Assistente Social do TJES recebeu o Prêmio Patrícia Acioli, da Associação dos Magistrados do RJ

Joseane Alves foi premiada em segundo lugar no concurso por seu trabalho acadêmico sobre socioeducação.

A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) realizou, nessa segunda-feira (06), no Tribunal Pleno do TJRJ, a cerimônia do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. Entre os 19 defensores da dignidade humana e da cidadania premiados, está a assistente social da 3ª Vara da Infância e da Juventude de Vitória, Joseane Alves.

Joseane foi premiada em segundo lugar no concurso por seu trabalho acadêmico intitulado “A cidadania do adolescente em conflito com a lei dentro das unidades socioeducativas: desafios, possibilidades e limites”. No artigo, a assistente social, que atua na área de execução das medidas socioeducativas, fez uma análise da linguagem utilizada pelos adolescentes nas unidades de internação e de como a violência é uma forma de expressar aprendida culturalmente. Dessa forma, a servidora entende que somente é possível transformar essa realidade, mudando a forma de comunicar.

A assistente social também agradeceu a seus colegas de trabalho, que a fazem refletir constantemente sobre sua prática. “Embora eu tenha escrito este artigo sozinha, ele não existiria sem as pessoas que me cercam, como o juiz Vladson Bittencourt e a psicóloga Fernanda Rubim, da 3ª Vara da Infância e da Juventude de Vitória, pois as ideias são construídas coletivamente”, ressaltou Joseane.

Os interessados puderam concorrer em quatro categorias: Trabalhos dos Magistrados, Práticas Humanísticas, Trabalhos Acadêmicos e Reportagens Jornalísticas. E foram premiados os primeiros, segundos e terceiros colocados de cada categoria, além das menções honrosas.

A premiação foi criada com o objetivo de homenagear a memória da juíza Patrícia Acioli – assassinada em 2011 – e dar continuidade à luta da magistrada em prol da dignidade humana, com o intuito de promover um mergulho no amplo universo dos Direitos Humanos e Cidadania, através do fortalecimento do diálogo entre o Judiciário e a sociedade. A Constituição garante a todos o direito à vida, à liberdade, à igualdade e à segurança. E o objetivo do Prêmio é justamente defender que esses direitos sejam respeitados.

Aliás, durante a premiação, os discursos dos magistrados e premiados foram convergentes e falaram de como os direitos humanos precisam ser sempre lembrados. Agraciada com o Troféu Hors-Concours, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou ter certeza de que, nesta 6ª edição, houve o reconhecimento do trabalho de várias pessoas que estão lutando pela reabilitação de jovens, por um bom tratamento nas prisões para mulheres e seus filhos, pelas minorias. “Houve muitos registros e muitas contribuições que foram premiadas. Tenho certeza que edições futuras continuarão honrando o brilhante trabalho dessa corajosa juíza que foi Patrícia Acioli. É uma memória que temos que reverenciar”, disse.

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Vitória, 07 de novembro de 2017

 

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