Campanha Esperando Por Você continua mudando o destino de crianças e adolescentes acolhidos

A mais recente adoção foi a do Caio, que acaba de completar 14 anos. O menino que vivia em um abrigo de Cariacica, agora recebe muito amor dos novos pais.

A campanha de adoção tardia Esperando Por Você continua mudando o destino de crianças e adolescentes acolhidos. Desde que foi criado, há pouco mais de um ano pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), da Corregedoria Geral da Justiça do Espírito Santo (CGJES), o projeto já levou cinco jovens a encontrarem novas famílias.

A mais recente adoção foi a do Caio, que acaba de completar 14 anos. O adolescente, que vivia em um abrigo de Cariacica, agora mora com o casal Rozana e Oziel, na Grande Vitória. A mãe revela que se emocionou ao ver o vídeo do Caio na campanha. O menino aparecia brincando, colorindo desenhos, enrolando docinhos e falando em inglês: “I Love You”.

“Foi amor à primeira vista. Eu sempre quis um menino, mas não tinha preferência por cor ou idade. Quando eu vi o Caio pensei: Esse é meu filho! A campanha mexeu muito com a gente e então fomos atrás da nossa habilitação. E deu tudo certo”, contou Rozana.

Caio conta que está muito feliz no novo lar e cheio de novas atividades: vai à escola, frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), vai à igreja, brinca com os primos, participa de um clube de moto junto com pai. E o que mais gosta de comer nos fins de semana? “Pizza portuguesa”.

Sobre o desafio de adotar crianças mais velhas ou com alguma deficiência, Rozana afirmou que quando falava para as pessoas que tinha o desejo de adotar um adolescente, ouvia com preconceito: “Você vai adotar uma criança que não vai te respeitar, que vai te dar muito trabalho”. Agora a mãe enche o peito para dizer: “O Caio é extremamente obediente e carinhoso. Minha vida melhorou muito. Meu lar hoje é completo”, disse.

A campanha continua no ar em www.tjes.jus.br/esperandoporvoce e desde que foi lançada, em maio de 2017, 30 crianças já participaram. Dessas, cinco já estão incluídas em novas famílias. Duas estão em estágio de convivência (último estágio antes da adoção definitiva) e três estão em aproximação com pretendentes enquanto a equipe da CEJA avalia os interessados nas outras crianças.

No mês passado, o projeto ganhou visibilidade em Cuiabá, durante o XIV Congresso Brasileiro de Assessores de Comunicação da Justiça (CONBRASCOM), ao ficar entre os três finalistas do Prêmio Nacional de Justiça e Comunicação, na categoria Comunicação de Interesse Público.

Vitória, 13 de julho de 2018.

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Texto: Tais Valle | tsvalle@tjes.jus.br

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