O projeto visa proporcionar um espaço de reflexão sobre o exercício da paternidade e da maternidade.
O 2º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) e a Central de Apoio Multidisciplinar da Comarca de Colatina realizaram, na última semana, duas oficinas de parentalidade, com o objetivo de proporcionar às famílias que vivenciam conflitos judiciais, como ações de guarda, alimentos, divórcio e dissolução de união estável, um espaço de reflexão sobre o exercício da paternidade e maternidade.
Dessa forma, o projeto foi pensado com o objetivo de apoiar as famílias a entenderem o que ocorre com os filhos após a separação e, a partir disso, se organizarem para colocarem em prática mudanças eficientes para o bom entendimento familiar, buscando o menor dano emocional aos envolvidos. A oficina também pretende prevenir a alienação parental, na medida em que procura conscientizar o casal dos danos advindos de tal prática. Por fim, o projeto visa conscientizar os pais da importância da presença de ambos na vida dos filhos e dos malefícios que a perda parental lhes ocasiona.
Nessas duas edições, que aconteceram na última sexta-feira (29/06), foram recebidos cerca de 15 convidados por oficina. A seleção dos participantes foi feita pelas Varas de Família da Comarca bem como, por indicação de processos pela Equipe Multidisciplinar (CAM) ou pelo Cejusc, no âmbito das mediações. Interessados em participar da oficina podem entrar em contato com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos.
Os assuntos tratados na oficina seguem orientação do Conselho Nacional de Justiça e englobam informações sobre: o divórcio, os sentimentos normalmente atrelados à separação e os tipos de famílias; como ajudar os filhos a passarem pelo divórcio sem traumas, a comunicação não violenta e a alienação parental; os tipos de guarda; e possíveis soluções para o conflito: processo judicial, conciliação e mediação, entre outros.
Os temas foram abordados pelas equipes do 2º Cejusc e da Central de Apoio Multidisciplinar de Colatina, formada pelos profissionais: Ana Cândida Ferreira Figueiredo, Bianca Izoton Coelho, Cirlene Farias Vasconcelos Guerra, Giovanna Canal de Seta, Grasieli Tavares Polesi, Jessyca Monfardini Pereira, Lauriane Souza Bissa e Tiago Tesch Vacileski.
Vitória, 06 de julho de 2018.
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Texto: Elza Silva (com informações de Jessyca Monfardini) | elcrsilva@tjes.jus.br
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