CSPS realiza videoconferência sobre síndrome pós-covid para integrantes do Judiciário

A videoconferência faz parte do projeto Síndrome Pós-Covid que conta também com atendimentos individuais e um grupo de apoio.

A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde (CSPS), da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), realizou na última quinta-feira (07/10), uma videoconferência para tratar do tema Síndrome Pós-Covid.

O evento, que contou com a participação de integrantes do Poder Judiciário capixaba, teve como palestrantes o coordenador do ambulatório pós-covid do Hospital Santa Rita de Cássia, médico Marcos Rangel Pereira, o fisioterapeuta Maurício Bona e a psicóloga Bruna Elizabete Alvarenga.

A abertura foi feita por membros da equipe da Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde (CSPS) que deram as boas vindas e apresentaram o projeto Síndrome Pós-Covid (SPC), que está sendo desenvolvido pelo setor para assistir os trabalhadores acometidos com a síndrome e engloba, além da videoconferência com especialistas, atendimentos individuais online e presenciais, um grupo de apoio, monitoramento de casos institucionais e estimativa de impacto no trabalho.

A psicóloga Giovana Dantas disse que “o objetivo do projeto é ofertar um espaço para acolhimento, orientação dos servidores e encaminhamento para tratamento, e de troca de experiências dos próprios trabalhadores em relação a esses sintomas que eles estão vivenciando.”

O coordenador do ambulatório pós-covid do Hospital Santa Rita de Cássia e médico especialista em clínica médica, Marcos Rangel Pereira, explicou que a síndrome pós-covid é um espectro do Covid, que é quando os pacientes continuam sentindo sintomas mesmo depois da fase aguda da doença.

Destacou ainda que “vale a pena manter um acompanhamento com médico, com fisioterapeuta que é muito importante, com a psicóloga porque sãos muito comuns as alterações neuropsiquiátricas.”

O fisioterapeuta Maurício Bona citou dois estudos ( Mandal at al, 2020 e Carfi et al, 2020) que demonstram que no pós-covid os sintomas mais prevalentes são fadiga, dispneia, anormalidade nas radiografias de tórax e tosse.

E disse ainda que “o exercício físico terapêutico prescrito pelos fisioterapeutas com intuito de restaurar a saúde desses pacientes que tem essa síndrome persistente pós a doença inflamatória desenvolvida pelo covid tem três pilares centrais: o treinamento aeróbico, o fortalecimento muscular e o treinamento muscular inspiratório.”

Finalizando o evento a psicóloga Bruna Elizabete Alvarenga lembrou que a alteração neuropsiquiátrica envolve não só o paciente, mas a família.

“É uma sequela que tem que ser pensada como uma sequela da saúde mental também, porque não dá pra separar só a parte física, a mental é muito importante, tem que pensar que afetou um sistema, uma família inteira.”

E ainda ressaltou que “o paciente percebeu que ele não consegue mais gerenciar da mesma forma o seu cotidiano, que existe uma angustia persistente, que existe uma necessidade de resposta imediata, que isto está afetando o sono, está afetando o seu dia a dia, ele tem que procurar ajuda.”

A videoconferência faz parte do projeto Síndrome Pós-Covid que conta também com atendimentos individuais e um grupo de apoio.

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Vitória, 08 de outubro de 2021

 

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