Hepatites – conscientização, vacinação, higiene cuidadosa: proteção garantida
HEPATITES VIRAIS
Julho Amarelo é o mês da conscientização e prevenção das hepatites virais. A Sociedade Brasileira de Infectologia apoia esta causa e reforça a importância do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento destas enfermidades, que podem comprometer o funcionamento do fígado. Os sintomas das hepatites muitas vezes são silenciosos em seu início, e quando a doença se manifesta já há algum comprometimento do órgão.
As hepatites podem causar alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes é uma doença silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas. Entretanto, quando presente, pode se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados.
O impacto desta infecção acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e da tuberculose.
As hepatites infecciosas são causadas por cinco diferentes vírus, chamados A, B, C, D e E. Tal classificação não significa níveis de gravidade. É apenas uma distinção entre os tipos. No Brasil, os tipos mais comuns são A, B e C.
A principal via de contágio do vírus da hepatite A é a fecal-oral; por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados. Pessoas que já tiveram hepatite A apresentam imunidade para esse tipo de agravo, mas permanecem susceptíveis às outras hepatites.
A transmissão do vírus da hepatite B (HBV) se faz por via parenteral, e, sobretudo, pela via sexual, sendo considerada uma doença sexualmente transmissível. Sendo que 30% dos indivíduos apresentam a forma ictérica da doença e aproximadamente 5% a 10% dos indivíduos infectados têm a forma crônica.
O vírus da hepatite C (HCV) foi identificado por Choo e colaboradores em 1989. O HCV é o principal agente etiológico da hepatite crônica. Sua transmissão ocorre principalmente por via parenteral (transfusão de sangue, por exemplo).
A melhor forma de evitar a hepatite A é melhorando as condições de higiene, como: lavar as mãos (principalmente após o uso do sanitário, a troca de fraldas e antes do preparo de alimentos); lavar com água tratada, clorada ou fervida os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos; cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos e frutos do mar; lavar adequadamente pratos, copos, talheres.
A vacinação é a principal medida de prevenção contra a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura. A gestação e a lactação não representam contraindicações para imunização.
Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção, é importante: Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente etc.); Usar preservativo nas relações sexuais.
O diagnóstico da doença é feito por meio de exames de sangue, que detectam a presença de anticorpos contra o vírus no organismo. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente testes rápidos – cujos resultados costumam sair em 30 minutos – para detecção das hepatites B e C, comuns no Brasil.
O QUE SE SABE SOBRE A HEPATITE MISTERIOSA:
O QUE É ESSA HEPATITE? Um tipo de hepatite aguda de origem desconhecida está acometendo crianças em ao menos 20 países. Ela pode ser muito grave em alguns casos, e não tem relação direta com os vírus conhecidos da hepatite, e 7% dos casos exigiram transplante de fígado.
Onde surgiu a doença? Embora tenha sido identificada em abril deste ano no Reino Unido, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) afirma já ter registrado cinco casos da doença no país norte-americano em outubro de 2021.
Quem são as pessoas atingidas? A doença atinge especialmente crianças saudáveis com menos de 5 anos, mas há registros em crianças mais velhas e adolescentes.
Quantos casos já foram confirmados no mundo? E no Brasil? Até 23 de maio deste ano, já foram descritos 600 casos de hepatite no mundo, com 14 mortes. No Brasil, há 64 casos suspeitos e dois transplantes de fígado causados pela doença no Rio de Janeiro e em Pernambuco.
Como prevenir a doença? Zelo dos pais, tutores ou cuidadores: manter atualizada a caderneta de vacinação dos filhos; incentivar a lavagem das mãos com frequência; ensiná-los a cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir; evitar tocar os olhos, nariz e boca.
REFERÊNCIAS:
- SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. - Hepatites virais: o Brasil está atento / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005
- Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de doenças de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis. O que são hepatites virais?
- https://sp.unifesp.br/noticias/hepatitemisteriosa#hipoteses-da-causa-da-hepatite-misteriosa
Celebra-se nesta semana o dia Nacional de Luta Contra Queimaduras
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A Lei nº 12.026, de 9 de setembro de 2009, instituiu 6 de junho como o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras, com o objetivo de divulgar as medidas preventivas para a redução de acidentes.
Nesse sentido, a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SQB), divulga, propõe e realiza ações que ampliam o atendimento qualificado ao paciente com queimaduras e atua junto ao poder público e à sociedade civil em campanhas que previnam acidentes.
Em apoio a essa luta, durante todo o mês de junho o Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo ficará iluminado com a cor de destaque da campanha, o laranja, para sensibilização e visibilização desse importante tema.
Mas eu não mexo com fogo!
As queimaduras podem ser térmicas, químicas e elétricas. E plantas, animais, superfícies quentes e até produtos de limpeza podem causar acidentes.
É praticamente inverno, mas quem nunca exagerou num sol a mais no verão e teve a pele queimada – ou bem queimada? E num passeio à orla ou num tranquilo banho de mar, não se encostou em uma água-viva? Choque elétrico? Urtiga? Chapinha de cabelo? Queimaduras por produtos químicos ou por misturas perigosas deles?
Esses são apenas alguns exemplos de que não é somente o fogo agente de queimaduras. Segundo classificação do Ministério da Saúde, queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiação ou mesmo alguns animais e plantas (como larvas, água-viva, urtiga), entre outros.
Dessa forma, é importante saber que há riscos em todo lugar e é importante saber como agir para minimizar os danos.
Este ano a campanha tem como tema: “Comunidade Segura, livre de queimaduras” o que nos convoca à ideia de falarmos da presença de alguns riscos em nosso dia-a-dia.
Dados preocupantes
Dada a ampliação do uso de álcool em combate ao vírus da Covid-19, em 2021, especialistas apontaram 25% de aumento na incidência de acidentes que resultaram em queimaduras, evidenciando que a educação sobre riscos e cuidados na higienização das mãos é muito importante.
Mesmo acidentes considerados pequenos podem gerar sequelas incapacitantes ou com grande limitação e sofrimento biopsicossocial.
Assim:
Uso pessoal de álcool:
- Não use isqueiros, fósforos, cigarros ou mesmo tomadas elétricas logo depois de manusear álcool em gel ou líquido.
- Utilize álcool apenas fora de casa ou em lugares em que água e sabão não estejam acessíveis.
- Quando estiver na cozinha ou em outras áreas quentes, como churrasqueiras, não use álcool para higienizar as mãos. O calor próximo ou faíscas podem acender o álcool da garrafa, levando-a a explodir.
Em casa (especialmente com crianças):
As crianças com idade inferior a cinco anos estão em risco bastante aumentado de queimaduras. Isso se deve a vários fatores como: pele mais fina; demora a reagir; pouca agilidade; grande curiosidade.
- Mantenha as crianças longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições. Prefira cozinhar nos difusores de trás do fogão e sempre com os cabos das panelas virados para trás para evitar que as crianças alcancem e entornem os conteúdos sobre elas ou os adultos esbarrem neles;
- Mantenha cabos e alças em bom estado, para evitar que se soltem e derramem o conteúdo quando erguer as panelas;
- Mantenha o registro do gás fechado quando não estiver utilizando o fogão. Sempre observe qualquer chance de vazamento;
- Nunca deixe fósforos e isqueiros ao alcance de crianças;
- Evite utilizar qualquer tipo de chama dentro de casa, seja para aquecimento, seja para iluminação. Se não puder evitar, deixe as chamas distantes de tecidos (cortinas, tapetes, toalhas) e sempre sob sua visão. Não espalhe velas pelos cômodos da casa – as crianças podem tentar acendê-las;
- Mantenha o ferro de passar roupas longe do alcance das crianças – ligado, desligado ou ainda quente do uso;
Guarde solventes, combustíveis (como o álcool), soda cáustica e outros produtos químicos em recipientes adequados, devidamente fechados e fora do alcance de crianças; - Não dê fogos de artifício às crianças, principalmente do tipo explosivo, mesmo pequenos como as bombinhas. Além das queimaduras, eles podem causar lesões graves (ou se acertarem um adulto ou criança distraída), e nem sempre são passíveis de recuperação;
- Não permita cortinas compridas ou tapetes sobre fios elétricos nem os passe atrás de móveis;
- Não deixe fios e tomadas descobertas porque podem causar lesões graves nas mãos e bocas das crianças;
- Não permita ou tente tirar pipas presas em fios de eletricidade ou postes de luz;
- Em risco de tempestades, abrigue-se. Sob a menor chance de queda de raios o melhor é ficar protegido;
- Não faça um fogo que não pode apagar, evite locais onde uma fogueira pode começar um incêndio, especialmente se estiver ventando, for próximo de vegetação, matas, casas com madeira, etc;
- Nunca solte balões, eles são muito perigosos e proibidos por lei. É crime, podendo causar grandes incêndios e ainda atrapalhar a rota dos aviões. Se você vir alguém soltando ou fabricando balão, denuncie à polícia;
- Use filtro solar e hidrate-se.
Infelizmente alguém se queimou. O que fazer?
- Queimaduras elétricas: não toque na vítima. Primeiro desligue a energia elétrica. Todas as queimaduras elétricas podem ser graves, procure auxílio.
- Queimaduras químicas: lave com água corrente, por pelo menos 20 minutos, a pele onde caiu o produto químico. Remova a roupa contaminada.
- Em caso de queimadura com calor, lave abundantemente o local com água limpa corrente de 10 a 15 minutos (não precisa ser gelada) e proteja a parte queimada com uma toalha limpa ou pano úmido;
- Não passe nenhum produto sobre a queimadura como: creme dental, manteiga, borra de café etc;
- Retire anéis, pulseiras e outros adereços, caso a queimadura seja nos membros superiores;
- Proteger a área queimada com um pano limpo;
- Não alimentar o paciente;
- Procure orientação de profissionais de saúde para avaliação da gravidade.
Não se distraia:
Estatísticas apontam que cerca de 1 milhão de pessoas sofrem queimaduras todos os anos no Brasil. Cerca de 80% das queimaduras acontecem em nossas casas, atingindo pessoas de qualquer faixa etária, mas especialmente as crianças, cerca de 40 % possuem até 10 anos de idade.
As feridas por queimadura recebem classificação de acordo com o tamanho e a profundidade, e são mensuradas pelo percentual da superfície corporal queimada.
É fundamental a avaliação de profissionais de saúde para orientação, tratamento adequado e controle da dor.
No atendimento de um paciente vítima de queimadura, a primeira hora é fundamental para que o desfecho a longo prazo seja favorável. A demora acarreta um pior prognóstico, aumentando, significativamente, o risco de complicações.
Texto: Alexsandra Lopes com apoio de Juliana Schunk, enfermeira, e Raquel Silva, estagiária de enfermagem.
Fontes:
Cartilha Unificada: https://www.sbqueimaduras.org.br/material/1331
Sociedade Brasileira de Queimaduras: https://www.sbqueimaduras.org.br/
Biblioteca Virtual em Saúde: https://bvsms.saude.gov.br/contra-queimaduras-prevencao-e-a-vacina-06-6-dia-nacional-de-luta-contra-queimaduras/
O que fazer em caso de queimaduras? – clique para ler o pdf e compartilhar dicas de como proceder.
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS – MAIO ROXO – É BOM SABER MAIS!
Maio Roxo é a campanha que chama atenção para as doenças inflamatórias intestinais (DII). Organizada pelo Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB) e pelas associações de pacientes, o mês é dedicado às DII porque em 19 de maio é celebrado o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais.
A campanha busca conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da Doença de Crohn (DC) e da Retocolite Ulcerativa (RCU), as principais afecções dessa categoria, e reduzir o preconceito em torno da confirmação do caso.
De acordo com a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, cerca de cinco milhões de pessoas no mundo convivem, atualmente, com essas enfermidades que provocam inflamações no tecido intestinal. No nosso país a prevalência varia de 12 até próximo a 55 em cada 100 mil habitantes, dependendo da região e do estudo epidemiológico.
As doenças inflamatórias intestinais são mais frequentes em adolescentes e adultos jovens (15 a 40 anos). São de causas desconhecidas, decorrentes de uma interação entre a predisposição genética, o meio ambiente e as bactérias intestinais. A existência de membros na família com DII também aumenta as chances de um indivíduo apresentar o problema.
Sabe-se também que o ato de fumar tem um efeito negativo na doença de Crohn, sendo considerado um fator de risco para o desenvolvimento da mesma, bem como na sua piora evolutiva. A DC e a RCU possuem como principais sintomas: diarréia, sangramento nas fezes, dor de barriga, perda de peso, fraqueza, anemia e outros sintomas menos frequentes.
No caso da DC podem ocorrer estreitamentos no intestino que dificultam a passagem das fezes, perfurações com abscessos (cavidades com pus) ou mesmo comunicação do intestino com outros órgãos, o que chamamos de fístula. Na RCU pode também ocorrer estreitamento, perfuração, hemorragia. Como complicação, a inflamação crônica no intestino por muitos anos, pode provocar uma maior incidência de câncer no intestino do que na população em geral.
Cuidados gerais e específicos visam reduzir complicações, intercorrências infecciosas e neoplásicas. Até o momento não existe cura para as DII, mas existem medicamentos que aliviam os sintomas e, em muitos pacientes, os sintomas desaparecem, permitindo uma vida normal.
Os exercícios físicos possuem um importante papel na qualidade de vida dos portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais e pode ser considerado um dos tratamentos complementares. Os exercícios físicos de baixa e moderada intensidade promovem a melhora na qualidade de vida e auxiliam no trato gastrintestinal.
Em caso de sintomas sugestivos de DII procure um médico para avaliação!
Leia mais abaixo ou aqui em pdf: DII
O Poder Judiciário capixaba está se recadastrando
Conforme Ato Normativo Conjunto nº 05/2022, disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico (e-diario) no dia 31 de março do corrente ano, a partir de 01 de abril, está oficialmente instituído 30 dias corridos para a atualização de dados de todos os integrantes do PJES no SIARHES, acessível pelo menu Intranet, no link Recadastro, no site do TJES, para melhor gestão de recursos humanos e pagamento de pessoal, no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo.
Se o(a) profissional é Magistrado(a), Servidor(a) – ativo(a) ou inativo(a), Estagiário(a), PM, Juíz(a) Leigo(a) do Poder Judiciário do Espírito Santo, o presidente do Tribunal de Justiça/ES, desembargador Fabio Clem de Oliveira, e o corregedor geral da Justiça do estado (CGJ-ES), desembargador Carlos Simões Fonseca, instituíram o Recadastramento Anual 2022 a partir do primeiro dia deste mês de abril, bem como que seja realizado anualmente, nos meses de abril de cada novo ano.
O prazo final é dia 30 deste mês e o formulário está disponível no link “Recadastro”, na Intranet, mediante acesso por login e senha (o login, neste caso, é o número do cpf e a senha, a senha unificada já habitualmente utilizada para acessos específicos dos integrantes do PJES).
O recadastramento tem várias abas de dados para conferência ou atualização e só será concluído ao chegar na página onde há o botão “Finalizar”, procedendo conforme as orientações do sistema.
Atualizar suas informações junto ao PJES independe das atualizações feitas junto ao IPAJM e tem a principal função de atualização de dados, como endereço e contatos telefônicos que mudam com mais frequência.
Seu número funcional
O número funcional está indicado no contracheque de todos os servidores imediatamente à direita do nome. Portanto, não há necessidade de envio de email informando suposto erro em seu número funcional, pois a informação está correta e vigente há dois anos.
Mais esclarecimentos no card abaixo e aqui, em pdf.
Importante: dada a grande quantidade de acessos à área de recadastramento da Intranet, poderão apresentar-se algumas instabilidades no sistema, especialmente na finalização do recadastramento para gerar seu comprovante (que deve ser enviado para o seu email). Contamos com a compreensão de todos!
Estamos à disposição para outros possíveis esclarecimentos.
Atenciosa e respeitosamente,
Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde
CSPS/SGP/TJES
Regras gerais para publicação de atos de Licenças
A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde/SGP é a unidade administrativa do Tribunal de Justiça competente para baixar os atos relativos à concessão de licenças médicas, maternidade, paternidade, adoção e por motivo de acidente em serviço e doença ocupacional. É de extrema importância a informação absolutamente correta para o processo de licenças.
Neste sentido, solicitamos a todos que observem as orientações no folder abaixo sempre que necessitarem de afastamentos por licença médica.
Se ainda houver qualquer dúvida, não exite em nos procurar para a devida orientação. Por telefone, por email ou videoconferência, estamos à disposição.
Baixe o pdf da imagem abaixo aqui: atos relativos à concessão de licenças médicas PASS-A-PASSO.
Atenciosa e respeitosamente,
CSPS/SGP/TJES
INFORMATIVO PORTARIA Nº 013-R – 20 de janeiro/22
Portaria Nº 013-R, de 20 de janeiro DE 2022, assinada pelo Secretário de Estado da Saúde, NÉSIO FERNANDES DE MEDEIROS JUNIOR, publicado no Diário Oficial/ES de hoje, 21/01/2022, que trata das normas sanitárias decorrentes de notificação positiva de teste para COVID-19, bem como dos novos prazos e demais providências para os servidores do estado.
Guia Prático Covid da CSPS/SGP/TJES atualizado aqui: NOVO GUIA COVID CSPS JAN-22 atualizado
Em caso de surgimento de casos da COVID-19, comunique à CSPS por meio do formulário on-line https://forms.gle/EHmxNV4kfYRKFBVd9// onde também é possível solicitar orientações.
Observação: a partir de agora a Chefia deve juntar o resultado positivo de Covid-19 pelo formulário acima.
Caso o link acima não funcione, copie e cole o caminho a seguir em seu navegador de internet:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSergGRIXj-DGBo6QzyAvCgSG-aVDAvKoCEJ3I34J1OSDUTcWA/viewform
Respeitosa e atenciosamente,
CSPS/SGP/TJES
PORTARIA Nº 013-R, DE 20 DE JANEIRO DE 2022.
Dispõe sobre normas sanitárias decorrentes de notificação positiva de teste para COVID-19, e dá outras providências.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe conferem o artigo 46, alínea “o” da Lei Estadual Nº3.043, de 31 de dezembro de 1975, assim como o artigo 17, inciso IV da Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e,
CONSIDERANDO a necessidade de contenção do contágio devido à alta transmissão da cepa Ômicron do coronavírus;
RESOLVE
Art.1º ESTABELECER NORMAS SANITÁRIAS, no âmbito do Estado Espírito Santo, referentes ao afastamento de atividades sociais, laborais, ocupacionais ou educacionais em razão de notificação de teste positivo para infecção pelo novo coronavírus, cujo propósito é a contenção da disseminação do contágio.
Art.2º FICA INSTITUÍDA a notificação eletrônica para isolamento compulsório após resultado positivo para detecção de infecção pelo SARS-COV-2, por meio de teste RT-PCR ou teste rápido por antígeno.
§1º O registro na notificação do teste, independente da motivação ou do resultado positivo ou negativo, é obrigatório a todos os serviços públicos e privados no território espírito-santense, devendo ser realizado por meio do Sistema de Informações do SUS para a Vigilância em Saúde – eSUS/VS.
§2º As informações alimentadas no eSUS/VS são de responsabilidade exclusiva do profissional notificador.
§3º A informação de teste notificado será enviada individualmente por meio de documento digital, via SMS e correio eletrônico, contendo o informe de resultado do teste, o qual terá plena validade para justificar, nos casos de confirmação do contágio, o não comparecimento em atividades laborais, ocupacionais e educacionais pelo período fixado nesta portaria.
§4º A partir da data e hora da notificação pelo sistema eSUS/VS, a pessoa com infecção confirmada deverá realizar isolamento, independente de atestado médico ocupacional.
Art.3º Recebida a notificação de teste positivo para a infecção, o período de isolamento deverá ser contado da seguinte forma:
I. Isolamento por 7 (sete) dias para:
a) pacientes que não apresentarem qualquer sintoma antes e após o teste, contados a partir do dia que apresentou resultado positivo;
b) pacientes que apresentarem sintomas, mas estejam sem sintomas no dia anterior ao sétimo dia de isolamento, contados a partir do primeiro 1º dia de sintoma;
II. Isolamento por 10 (dez) dias para pacientes que persistam com sintomas no sétimo dia de isolamento, devendo ser reavaliado por serviço de saúde.
Art.4º Os profissionais da saúde que estejam assintomáticos no 5º dia de isolamento deverão realizar teste de antígeno ou RT-PCR para COVID-19.
Art.5º Esta Portaria entra em vigor a partir de sua data de publicação no Diário Oficial do Estado.
Vitória, 20 de janeiro de 2022.
NÉSIO FERNANDES DE MEDEIROS JUNIOR
Secretário de Estado da Saúde
(publicado no Diário Oficial do ES, dia 21/01/2022)
DOAÇÃO DE SANGUE É DOAR VIDA!
A doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias.
Além de pessoas que se submetem a procedimentos e intervenções médicas, o sangue também é indispensável para que pacientes com doenças crônicas graves – como a Doença Falciforme – possam viver por mais tempo e com mais qualidade, além de ser de vital importância para tratar feridos em situações de emergência ou calamidades.
Mas é necessário respeitar um intervalo: homens podem doar a cada 60 dias, não ultrapassando quatro doações nos últimos 12 meses; e mulheres podem doar a cada 90 dias, não ultrapassando três doações nos últimos 12 meses.
O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver. Por isso, o Ministério da Saúde reforça periodicamente a importância de os brasileiros adotarem a cultura solidária da doação regular e espontânea de sangue.
Depois de doado, amostras de sangue são submetidas a exames para identificação de doenças, tais como: Doença de Chagas, Hepatites B e C, Sífilis, HTLV e HIV.
O sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácia, plaqueta, plasma e outros) e assim pode beneficiar mais de um paciente. Uma única doação pode salvar até quatro vidas.
O objetivo é manter os estoques de sangue sempre abastecidos e não apenas em datas específicas ou quando algum conhecido precisar.
Que tal fazer uma doação antes dos festejos de final de ano?
#paratodosverem: folder em formato retangular com texto sobre a doação conforme a matéria escrito sobre um quadro branco com as bordas irregulares sobre fundo de cor amarela mais escura em que há o desenho de uma bolsa de sangue ligada por um fio vermelho numa bolsa de sangue em formato de coração e dela o fio vermelho segue até o quadro branco com as informações. As logos desta Coordenadoria e do Poder Judiciário estão inseridas logo abaixo. Em destaque a frase “Doar sangue…” está no alto do folder e se completa com a frase entre o quadro e a ilustração “é doar vida!”.
REQUISITOS PARA DOAR:
– Pesar acima de 50 kg
– Ter dormido bem na noite anterior à doação.
– Não estar em jejum.
– Fazer repouso mínimo de 6 horas na noite anterior à doação.
– Não ingerir bebida alcóolica nas 12 horas antes da doação.
– Evitar fumar, pelo menos 02 horas antes e depois da doação.
– Evitar ingerir alimentos gordurosos.
– Caso tenha almoçado, a doação deve ocorrer 03 horas após.
Onde doar:
Procure o Hemocentro mais próximo:
- Hemoes – Vitória Av. Marechal Campos, 1.468 – Maruípe, Vitória (ao lado do Hospital das Clínicas) CEP: 29.047-105 – Tel.: 27 3636-7920 hemoes@saude.es.gov.br
- Hemoes – Serra Av. Eudes Scherrer de Souza, s/nº – Laranjeiras, Serra CEP: 29.165-680 – Tel: 27 3338-7373 hemoes.serra@saude.es.gov.br
- Hemoes – Colatina Rua Cassiano Castelo, s/nº – Centro, Colatina CEP: 29.700-060 – Tel: 27 3177-7930 hemocentrocolatina@saude.es.gov.br
- Hemocentro de Linhares – Endereço: Av. João Felipe Calmom, 174-298 – Centro, Linhares – ES, 29900-021. Telefone:(27) 3264-6000/ 3264-6019
- Hemocentro de São Mateus – Endereço: Rodovia Otovarino Duarte Santos, Km 02, Parque Washington | Telefone: (27) 3767-7957
Doação de sangue dez 2021 em pdf.
E boas festas e muita saúde a todos!
Texto: Raquel Silva, estagiária de enfermagem – CSPS/SGP/TJES
20 de novembro, Dia da Consciência Negra
No Brasil, em razão da Lei Federal n° 12519/2011, é celebrado no dia 20 de novembro o “Dia da Consciência Negra”. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)1, a maioria da população de nosso país é composta por pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas. Não obstante a essa realidade, diversas estudos apontam uma significativa desigualdade existente entre pessoas negras e não negras, sobretudo quando relacionadas a indicadores de qualidade de vida, uma vez que a população negra apresenta os maiores índices de desemprego, menores salários, menor grau de escolaridade e maiores índices de violência contra pessoas negras, como indica o “Atlas da Violência de 2021”2, documento elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que demonstra ser a população negra 77% das vítimas de homicídios.
Diante disso, nos últimos anos, o Conselho Nacional de Justiça tem realizado ações com o objetivo de debater e construir ações que visem à democratização do acesso à Justiça e projetos destinados ao combate da discriminação, do preconceito e de outras expressões da desigualdade de raça, gênero, condição física, orientação sexual e religiosa.
Dentre essas ações, ressaltamos a realização da “Pesquisa nacional sobre negros e negras no Poder Judicário”, que apresenta síntese sobre os aspectos institucionais e quantitativos sobre a população negra no judiciário, de forma a contribuir para institucionalizar a discussão sobre o enfrentamento ao racismo no Poder Judiciário brasileiro. O relatório está disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2021/09/rela-negros-negras-no-poder-judiciario-150921.pdf
Destacamos também a disponibilização do curso “Comunicação Social, Judiciário e Diversidade Éticno-racial”3, ofertado pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário (CEAJUD). Ressaltamos que em uma sociedade na qual o preconceito muitas vezes se expressa de forma velada, entendemos que o modo como utilizamos a linguagem, o discurso e os comportamentos, podem reforçar e naturalizar situações que promovem a discriminação. Neste sentido, entendemos que o aprendizado proporcionado pelo curso é um importante subsídio para o enfrentamento ao racismo em nosso cotidiano.
O curso é realizado de forma remota, tem carga horária de 20 (vinte) horas, e tem por objetivo oferecer elementos para a compreensão histórica das relações raciais no país; entender o conceito de racismo em suas várias modalidades; analisar de que forma as questões raciais vêm sendo tratadas na legislação e identificar como os tribunais têm realizado o enfrentamento ao racismo. A inscrição para o curso pode ser feita no link a seguir: https://www.cnj.jus.br/eadcnj/enrol/index.php?id=1628
Diga não ao racismo!
Enfrentamento ao racismo material em pdf para baixar!
Curso oferecido pelo CNJ : Curso CEAJUD – CNJMatrizes_10.27
Acesse os links abaixo para saber mais:
- https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html
- https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/1375-atlasdaviolencia2021completo.pdf
- https://www.cnj.jus.br/eadcnj/enrol/index.php?id=1628
Texto: Carlos Augusto Costa, assistente social, CSPS/SGP/TJES
Diversidade étnica e expressões seculares
20 de novembro – Dia da Consciência Negra – Novembro Negro
Aproximar-se das pessoas e estabelecer uma comunicação pautada pelo respeito e pela empatia é fundamental para o fortalecimento das equipes, instituições e empresas. Dessa forma, estar atento ao conteúdo de nossas expressões, mesmo as mais coloquiais, é necessário e demonstra cuidado.
Costumamos repetir frases e expressões que estão presentes na família e que vão passando de geração em geração. Algumas são tão antigas, que quase ninguém lembra mais a origem ou o motivo de seu uso original.
Termos racistas e a inclusão da palavra preta, por exemplo, para agravar ou intensificar o valor negativo de coisas, pessoas ou situações, ou da palavra branca para amenizar a gravidade ou intensificar o valor positivo de alguma coisa, tornaram-se expressões comuns e ditas com naturalidade por boa parte da sociedade… Você já ouviu mercado negro, inveja branca, câmbio negro, dia de branco…
A nossa linguagem carrega histórias e expressões racistas construídas ao longo dos mais de 350 anos de escravidão, tendo como base a premissa de que pessoas não brancas, em todas as suas especificidades, eram inferiores às brancas. Desse modo, “pessoas negras e indígenas, no empreendimento colonial, sofreram os impactos dessa ideologia fortemente difundida por religões de base judaico cristãs, sob alegação de que negros não possuiam alma, e por abordagens supostamente científicas como a eugenia, segundo a qual pessoas negras seriam desprovidas de capacidade cognitiva”, expõe a doutora em linguística e professora de língua portuguesa Fernanda Cerqueira para o Portal A Tarde, do Uol.
O psicólogo Matheus Santana, ao mesmo Portal, afirmou que estas expressões, para além do racismo e da depreciação dos negros, também exercem uma forte influencia na saúde mental dessas pessoas. “Essa forma de se comunicar pode contribuir diretamente na construção da autoestima e para o surgimento de crenças disfuncionais, que são percepções errôneas de si mesmo e do mundo e, a depender de como elas se estruturam, podem se enraizar e surgir em situações do nosso dia a dia em formato de pensamentos automáticos, como os pensamentos de rotulação: atribuindo traços negativos que englobam as pessoas completamente e influenciar no sentimento de menos-valia, que é a sensação de ser um sujeito de menos valor”, explica Santana.
A melhor forma de se eliminar os termos racistas dos diálogos cotidianos é usar de bom senso e refletir sobre o uso dessas expressões ampliando a consciência sobre o sentido dessas palavras e olhar de maneira crítica sobre o conteúdo que elas tentam expressar.
Assim, listamos algumas nos cards a seguir para ampliarmos o olhar e compartilhar o saber para uma sociedade mais fraterna e cada vez mais respeitosa e altruísta!
01 Consciência Negra – expressões 02 Consciência Negra – expressões 03 Consciência Negra – expressões 04 Consciência Negra – expressões 05 Consciência Negra – expressões 06 Consciência Negra – expressões 07 Consciência Negra – expressões 08 Consciência Negra – expressões 09 Consciência Negra – expressões 10 Consciência Negra – expressões 11 Consciência Negra – expressões 12 Consciência Negra – expressões
Fontes da matéria:
atarde.uol.com.br
Dia da Consciência Negra: 6 palavras para tirar do discurso da empresa
Texto: Alexsandra Lopes
Ações e sites no ES para ler e saber mais sobre o Dia da Consciência Negra:
Em Nova Venécia/ES
Neste ano de 2021 juntamente com a Secretaria de Cultura e Turismo e Instituto Federal do Espírito Santo – IFES por meio do núcleo de estudos afro brasileiro e indígena – NEABI, vem sendo realizadas ações ao longo de todo o mês. Aproveite!
24/11/2021 – 19H – A IMPORTÂNCIA DO AUTO CUIDADO PARA A SAÚDE MENTAL DA JUVENTUDE NEGRA
26/11/2021 – 19H – ABERTURA COM APRESENTAÇÃO DE SLAM LIVE SHOW BANDA AFROZUMBA
Em Cariacica/ES:
29/11 – Atividade Alusiva ao Dia da Consciência Negra em Cariacica
Horário: 18h
Observação: Programação sujeita a alteração.
Mostra Consciência Negra Data: 20 de novembro de 2021 a 20 de janeiro de 2022
Obras de curta-metragem do Projeto Revelando os Brasis trazem histórias vivenciadas em quilombos para fortalecer o Novembro Negro.
Onde: www.imacultural.org.br
Sites com matérias, ações realizadas, dicas de vídeos e podcasts:
https://tvcaparao.com/noticia/9745/dia-nacional-da-consciencia-negra-escolas-estaduais-realizam-acoes-em-alusao-a-data
https://www.agoraes.com.br/noticia/24482/sedu-realiza-formacao-em-alusao-ao-dia-nacional-da-consciencia-negra
3⁰ Webinário do SINDIUPES abordará cultura e resistência do povo negro, dia 24/11
https://www.al.es.gov.br/Noticia/2021/11/42093/cidadania-vai-debater-exterminio-da-juventude-negra.html
Na Assembleia Legislativa/ES:
Audiência pública para debater o extermínio da juventude negra no Espírito Santo.
Proposta pela deputada Iriny Lopes (PT), a audiência será realizada no dia 25 de novembro, às 14 horas.
Mucane – Museu Capixaba do Negro
Em cartaz no Mucane, desde o último dia 9, até o mês de fevereiro de 2022, a exposição “Black is Beautiful” do artista plástico Dejair Paulo é um dos pontos altos da programação. O horário de visitação é de terças às sextas-feiras, das 9 às 18 horas e aos sábados de 10 às 14 horas. Não é necessário agendamento prévio, exceto para grupos e escolas, e a entrada é gratuita.
Exposição Galeria 1: Museu memória educativo Mucane (Acervo Permanente)
Exposição Galeria 2: “Black is beautiful” – 13/11 à 09/02/22
Feira de Expositores: livros infantis, Unbuntu Quitutes e Circuito Cultural; Kizzala: aromatizantes de ambiente – 13 à 20/11
Onde: Museu Capixaba do Negro Verônica da Pas (Mucane) – Av. República, nº 121 – Centro Histórico de Vitória
Ações pelo estado na área de educaçção e cultura:
https://sedu.es.gov.br/Not%C3%ADcia/dia-nacional-da-consciencia-negra-escolas-estaduais-realizam-acoes-em-alusao-a-data
OUTUBRO ROSA
O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do
câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990,
quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa —
foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos
participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e,
desde então, promovida anualmente.
O período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar
informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de
contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.
O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo,
tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca
de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o
mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias
diagnosticadas nas mulheres.
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço
(nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou
parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída
espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer
pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão
relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como:
envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher,
histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso,
atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da
multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de
vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se
no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores,
especificamente aqueles considerados modificáveis.
Controlar o peso corporal, por meio da alimentação saudável e da prática
regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são
recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação
também é considerada um fator protetor.
Em grande parte dos casos, o câncer de mama pode ser detectado em fases
iniciais, aumentando, assim, as chances de tratamento e cura. Quando a
mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para
ela, é possível identificar alterações que podem ser sinais de alerta.
A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das
mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da
troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma
técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como
preconizado nos anos 80.
A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela
mamografia e/ou ultrassonografia, quando realizada em mulheres sem sinais
e sintomas da doença a partir da indicação médica para a realização dos
exames.
Consulte anualmente um especialista para acompanhamento!
Cuide-se. Ame-se!
Texto: Juliana Schunk, enfermeira, e Raquel Silva, estagiária de Enfermagem. Ambas da CSPS/SGP/TJES.
REFERÊNCIAS:
- INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER – https://www.inca.gov.br/
- https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document/cartilha-
mama-6-edicao-2021_1.pdf (link da cartilha) - https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama
Agosto Dourado marca o mês da campanha de incentivo ao aleitamento
A cor dourada foi escolhida em alusão à definição da Organização Mundial de Saúde – OMS para o leite materno: alimento padrão ouro para a saúde dos bebês.
Estabelecida em 1992 pela OMS e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM) é promovida em mais de 120 países entre os dias 1 e 7 de agosto, sendo o principal movimento em defesa do aleitamento.
A amamentação é parte essencial dos direitos humanos fundamentais. O ato de amamentar é um componente essencial do cuidado infantil e contribui para o desenvolvimento psicossocial e crescimento saudável.
Nesse contexto, o Banco de Leite Humano (BLH) é um componente essencial da saúde pública sendo responsável pela promoção do aleitamento materno e execução das atividades de coleta, processamento e controle de qualidade do leite produzido nos primeiros dias após o parto (o colostro), leite de transição e leite humano maduro. A seguir apresentamos a descrição da entrevista com a Prof.ª Monica Pontes, especialista em aleitamento e responsável técnica pelo Banco de Leite do HUCAM/UFES, contendo as principais dúvidas a respeito do aleitamento em tempos de pandemia, aleitamento e retorno ao trabalho e demais contribuições:
É seguro amamentar o bebê quando a mãe estiver confirmada/suspeita de COVID?
Sim. A transmissão do vírus Sars-CoV-2 pelo leite materno não foi detectada. Há evidências de alta qualidade mostrando que a amamentação reduz a mortalidade neonatal e infantil, inclusive em países de alta renda, além de melhorar os desfechos de saúde e desenvolvimento ao longo da vida. Esses benefícios são superiores aos potenciais riscos de contaminação, e nos casos confirmados de infecção por Covid-19 em crianças, a maioria apresentou uma forma leve da doença ou foi assintomática. Como não há evidência científica robusta sobre a transmissão da Covid-19 através do leite materno, não há razão para evitar ou interromper a amamentação.
Quais medidas se devem tomar durante a pandemia ao longo da amamentação?
Durante a amamentação, a mãe confirmada/suspeita ou com contatos domiciliares que apresentem quadro gripal deve implementar medidas de higiene adequadas, incluindo a higienização das mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos e o uso de uma máscara para reduzir a possibilidade de espalhar gotículas que possam contaminar o bebê ou a criança.
A lactente pode tomar a vacina contra a COVID?
Até a data em epígrafe, as vacinas contra a Covid-19 autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil não figuram em publicações científicas como responsáveis pela produção de efeitos nocivos à lactação, ou mesmo como capazes de oferecer risco para a saúde do lactente; A Organização Mundial da Saúde recomenda a manutenção do aleitamento materno após a vacinação materna contra Covid-19; O Disease Control and Prevention (CDC), American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), Academy of Breastfeeding Medicine (ABM), Society for Maternal & Fetal Medicine (SMFM) e o Infant Risk Center (IRC) consideram que as vacinas de RNAm contra COVID-19 não apresentam contraindicação para lactante e lactente;
Por quanto tempo se deve amamentar o bebê?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo por seis meses e complementado até os dois anos ou mais, uma vez que a quantidade e a qualidade da nutrição recebida durante os primeiros meses após o nascimento são fundamentais para a saúde e bem-estar da criança a curto, médio e longo prazo. As vantagens da amamentação para o crescimento e desenvolvimento infantil saudável são amplamente conhecidas, e nenhuma outra estratégia, isoladamente, tem tamanho potencial em reduzir as desigualdades em saúde e em prevenir a mortalidade de recém-nascidos e criança.
No caso das mamães que voltam ao trabalho e continuam amamentando qual a melhor forma de congelar o leite materno?
É necessário retirar o leite e estocá-lo no freezer ou no congelador, nos últimos 15 dias antes do retorno ao trabalho. Armazenar o leite em vasilhames de vidro com tampa plástica, de preferência em pequenas quantidades, para que não haja desperdício de volume após o degelo. Identifique o frasco de vidro (no qual você vai colocar o leite) com o seu nome, a data e a hora da coleta.
O leite materno deverá ser estocado no congelador por 15 dias, não podendo ser consumido após esse prazo.
E qual a melhor forma de tirá-lo e armazená-lo no trabalho?
Massagear as mamas realizando movimentos circulares com a ponta dos dedos em toda a aréola (parte escura da mama) dando continuidade em toda a mama, mantendo os movimentos circulares. Desprezar os primeiros jatos de leite materno e realizar a extração que poderá ser feita de forma manual ou mecânica com o uso de bombas extratoras de leite portáteis.
Quem pode usar o banco de leite?
Os Bancos de Leite Humano (BLH) são iniciativas públicas vinculadas a hospitais infantis e maternidades, responsáveis por promover o aleitamento materno e executar as atividades de coleta, controle de qualidade, pasteurização e distribuição do leite humano a receptores prematuros e/ou patológicos internados e impedidos de sugar temporariamente em duas mães. Toda mulher gestante e/ou nutriz que deseja ou está amamentando pode procurar o BLH mais próximo de sua residência para ser atendida nas dificuldades da amamentação. Vale ressaltar que no período da pandemia, os BLH estão atendendo por agendamento prévio para evitar aglomerações. Quanto a distribuição do leite materno pasteurizado, ele é restrito ao uso apenas em hospitais, tendo prioridade aos bebês internados na Instituição de origem do BLH.
Como a mãe pode ajudar nas doações ao banco de leite?
Toda lactante é uma potencial doadora. Se estiver amamentando exclusivamente e tiver leite em excesso sem nenhum problema de saúde, basta ligar para um BLH (27 – 3335-7424, HUCAM) e receberá as orientações.
CONSIDERAÇÕES/OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
No Portal da Rede Brasileira de Banco de Leite é possível encontrar a listagem dos 222 BLH no Brasil e informações e orientações para o público.
https://rblh.fiocruz.br/pagina-inicial-rede-blh.
É possível acessar os flyers educativos sobre temas importantes no processo de doação de leite
https://rblh.fiocruz.br/sites/rblh.fiocruz.br/files/usuario/114/leite_materno_-_quem_pode_doar.pdf
Entrevista realizada pela estagiária de enfermagem Raquel Silva, supervisionada pela enfermeira Juliana Schunk.
FORMAÇÃO ACADÊMICA/TÍTULOS E ESPECIALIZAÇÕES
Monica Barros de Pontes
Doutora em Enfermagem UFRJ/UFES (2016). Mestre em Enfermagem UFRJ (2007). Especialista em Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano pela IFF/UNIRIO (1994). Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Espírito Santo-UFES (1991). Enfermeira, Responsável Técnica do Banco de Leite Humano da Universidade Federal do Espírito Santo (BLH/HUCAM) desde sua implantação e coordenadora do Centro de Referência Estadual em BLH. Membro da Comissão Estadual de BLH. Representante da região Sudeste na Comissão Nacional de BLH. Membro da Rede Global de BLH. Professora Titular II da Universidade de Vila Velha – UVV, atuando no ensino de graduação Enfermagem e Medicina. Membro do Programa Institucional de Iniciação Científica PIBIC/PIBITI “Configuração do cuidado de enfermagem, suas estratégias e efeitos simbólicos no campo gravídico puerperal de uma maternidade no município de Vitória – ES e Circunstâncias de criação e implantação dos Bancos de Leite Humano no município de Vitória – ES.” –(UVV/CNPq/FAPES).
CONHEÇA AS HEPATITES VIRAIS
Julho já está se encerrando, mas é Amarelo e é o mês da conscientização e prevenção às hepatites virais. A Sociedade Brasileira de Infectologia apoia esta causa e reforça a importância do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento destas enfermidades, que podem comprometer o funcionamento do fígado. Os sintomas das hepatites muitas vezes são silenciosos em seu início e quando a doença se manifesta já há algum comprometimento do órgão.
A hepatite trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados.
O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose.
As hepatites infecciosas são causadas por cinco diferentes vírus, chamados A, B, C, D e E. Tal classificação não significa níveis de gravidade. É apenas uma distinção entre os tipos. No Brasil, os tipos mais comuns são A, B e C.
A principal via de contágio do vírus da hepatite A é a fecal-oral; por contato inter-humano ou através de água e alimentos contaminados. Pessoas que já tiveram hepatite A apresentam imunidade para esse tipo de agravo, mas permanecem susceptíveis às outras hepatites.
A transmissão do vírus da hepatite B (HBV) se faz por via parenteral, e, sobretudo, pela via sexual, sendo considerada uma doença sexualmente transmissível. Sendo que 30% dos indivíduos apresentam a forma ictérica da doença e aproximadamente 5% a 10% dos indivíduos adultos infectados têm a forma crônica.
O vírus da hepatite C (HCV) foi identificado por Choo e colaboradores em 1989. O HCV é o principal agente etiológico da hepatite crônica. Sua transmissão ocorre principalmente por via parenteral (transfusão de sangue, por exemplo).
A melhor forma de evitar a hepatite A é melhorando as condições de higiene, como: Lavar as mãos (principalmente após o uso do sanitário, a troca de fraldas e antes do preparo de alimentos); Lavar com água tratada, clorada ou fervida os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos; Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos e frutos do mar; Lavar adequadamente pratos, copos, talheres.
A vacinação é a principal medida de prevenção contra a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura. A gestação e a lactação não representam contraindicações para imunização.
Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção, é importante: Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente etc.); Usar preservativo nas relações sexuais.
O diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue, que detecta a presença de anticorpos contra o vírus no organismo. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente testes rápidos – cujos resultados costumam sair em 30 minutos – para detecção das hepatites B e C, comuns no Brasil.
Confira no folheto abaixo, ou neste pdf linkado aqui Folheto hepatites virais – julho amarelo – 2021, os tipos de hepatite e como se proteger:
Entrevista realizada pela estagiária de enfermagem Raquel Silva, supervisionada pela enfermeira Juliana Schunk.
Junho também é mês de sensibilização para o Albinismo – você sabe o que é?
A Organização das Nações Unidas (ONU) tornou o dia 13 de junho o Dia Mundial da Conscientização Sobre o Albinismo. Um dia para entendermos melhor sobre essa disfunção hereditária e combatermos o preconceito acerca dele.
O albinismo é uma desordem genética na qual ocorre uma alteração na produção da melanina, que confere cor à pele, cabelos, pelos e olhos, e funciona como agente protetor contra os raios ultravioleta do sol. A mutação determina a quantidade de melanina produzida pelo organismo, que pode ser totalmente ausente ou estar parcialmente presente.
Essa alteração genética também leva à modificações da estrutura e do funcionamento ocular, desencadeando problemas visuais. Estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia, astigmatismo e nistagmo (movimento descontrolado dos olhos em várias direções, que dificulta focalizar a imagem) são outras condições que prejudicam a visão de uma pessoa albina, cujos olhos em geral são azuis ou castanhos muito claros. A íris e a retina apresentam-se bastantes transparentes, ao ponto de permitir enxergar os vasos sanguíneos localizados na parte de trás do globo ocular, o que, muitas vezes, passa a falsa impressão de que eles são vermelhos ou rosados. Além disso, apresentam alta sensibilidade ao sol e à luz forte e propensão ao desenvolvimento de câncer de pele.
Por tanta singularidade, pessoas com albinismo sofrem muita discriminação – o que aumenta as chances de desenvolverem problemas de autoestima, ansiedade e depressão. Enfrentam diariamente obstáculos e desafios que comprometem seriamente o gozo dos direitos humanos: bullying, estigma e discriminação, barreiras na saúde, na educação e invisibilidade nas arenas sociais e políticas. Ora também podem ser confundidos com “descendentes de pomeranos, alemães e até italianos, por conta do processo de imigração em algumas regiões, principalmente aqui no Espírito Santo”, relata Thalyta Monteiro, albina, professora do Instituto Federal/ES, Campus Ibatiba.
Infelizmente, conforme o nível cultural de onde nascem, muitos são cercados de mitos e preconceitos, o que têm impacto negativo sobre sua autoestima e sociabilidade. Por isso é preciso que a criança albina, desde muito pequena, receba ótima orientação para se proteger, enfrentar as barreiras das limitações físicas e visuais e desenvolver aceitação e amor por suas características próprias.
O albinismo é uma disfunção hereditária de caráter recessivo e precisam haver traços genéticos do lado materno e paterno para que ele ocorra. Segundo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde, dos Estados Unidos, o transtorno afeta uma em cada 17 mil pessoas no mundo, sem distinção de sexo, etnia ou classe social. Trata-se de uma condição, não é contagioso, não compromete o desenvolvimento físico e mental, nem a inteligência de seus portadores.
Muitos casos de albinismo são diagnosticados nos primeiros dias de vida, levando em conta as alterações na pigmentação da pele, dos cabelos, cílios e sobrancelhas. No entanto, o exame oftalmológico minucioso é o instrumento mais importante para o diagnóstico de albinismo, uma vez que, em menor ou maior grau, a anatomia dos olhos e a visão são afetadas em todos os tipos da disfunção genética. Em geral, há redução da pigmentação da íris e da retina, comumente acompanhada de fotofobia, problemas refrativos como miopia e hipermetropia, redução do desenvolvimento da fóvea, problemas na mácula, alteração das fibras nervosas da retina, que podem gerar visão subnormal e nistagmo.
O acompanhamento por médicos oftalmologistas e dermatologistas desde o nascimento são de extrema importância. Bem acompanhados e cuidados, albinos tem uma vida bastante próxima à normal, saudável e produtiva.
No ES, está em criação/implementação uma associação que defenda os interesses dos albinos. Uma das pessoas que está à frente do projeto é Josiane dos Santos, albina, e que vive a luta diária que sua condição impõe e a falta de atendimento hospitalar devido, por exemplo. Ao site www.hojees.com.br, ela disse: “Mesmo o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) não contempla o termo albinismo, o que dificulta muito nosso acesso aos nossos direitos como cidadão; então estamos aqui contando com a atenção dessa comissão”. A comissão citada é a Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, que tem dois Projetos de Lei voltados para esse seguimento.
Josi, em conversa conosco, também disse que existe um grupo capixaba que já conta com quase 30 albinos, mas que ela sabe que há mais. «Nós temos um grupo aqui no ES. Nós estamos em quase 30, por enquanto. Que a gente sabe que o quantitativo aqui no Espírito Santo é bem grande, mas nem todos sabem ou entendem a própria luta, né?» Para eles se comunicarem, ela criou um grupo no Facebook chamado Albinos do ES, um grupo no whatsapp, e, também a conta no Instagram Albinos.ES .
Voluntários que se sensibilizem com a causa e queiram somar suas contribuições à causa albina capixaba, como dermatologistas, oftalmologistas, psiquiatras, psicólogos, ortopedistas (por conta da baixa exposição solar, os albinos tem que ter monitoramento contínuo de vitamina D e cálcio, que afetam a qualidade óssea das pessoas) entre outros, serão muito bem recebidos.
Se quiser contribuir de alguma forma ou divulgar a causa, fale com a Josi!
Programa Pró-Albino/SUS da Santa Casa de São Paulo: O Programa Pró-Albino/SP oferece prevenção, detecção precoce e tratamento das doenças dermatológicas e oftalmológicas gratuitos pelo SUS, desde 2012, e atende hoje 350 pacientes, sendo 30% crianças. De acordo levantamento da Santa Casa/SP, no Brasil, estima-se que haja cerca de 10 mil albinos.
AlbinosES: (27) 99616-9440 – Josiane.
Instagram.com/albinos.es
Matéria: Alexsandra Lopes.
Fontes:
https://www.al.es.gov.br
https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/09/26/ofensa-traumas-e-invisibilidade-comoalbinas-estao-recuperando-autoestima.htm
https://news.un.org/pt/story/2020/06/1716632
http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3207-feitos-para-brilhar-13-6-dia-internacional-de-conscientizacao-sobre-o-albinismo
Imagem: https://unsplash.com/
Março, mês da Mulher – a saúde passa pelo social, pelo enfrentamento do estresse e da ansiedade.
É março e, ao que tudo indica, a vigilância pessoal em combate à Covid-19 e à etiqueta social pela saúde coletiva deve se manter ainda mais rigorosa com o surgimento de novas variantes do vírus e a lenta vacinação por idade no Brasil. A pandemia ainda não acabou e o modo de vida sofre alterações mês a mês na esperança de que dias mais tranquilos amanheçam no horizonte de todos.
O que será que um ano tão atípico e desafiador trouxe para a vida das mulheres, especificamente?
A pandemia causada pela Covid-19 e a adoção de medidas de distanciamento social adotadas em todo o mundo revelaram, dia a dia, muitos aspectos relacionados às desigualdades que perpassam nossas tarefas, papeis e relações sociais.
A diminuição ou perda da renda, fechamento de creches e escolas, impossibilidade de adotar medidas de distanciamento social e o aumento da violência doméstica são alguns dos fatores que mais apareceram em notícias e relatos por redes sociais.
Sabemos que a possibilidade de manter o distanciamento social, por meio do trabalho remoto e sem grandes alterações na renda familiar, foi concedida a poucos, deixando em evidência a forma desigual com que a pandemia atinge a população, para além da questão ligada diretamente à doença e isso passa pelo tipo de transporte usado, local de alimentação e exposição em atendimento, materiais e objetos usados por múltiplos usuários, espaços pequenos, com pouca ou nenhuma ventilação, bem como banheiros e copas apertados. Situações de exposição e risco que tiveram impacto sobre a saúde, principalmente das mulheres.
Cerca de 50%* das mulheres tiveram aumentada sua carga de cuidado diário a terceiros durante a pandemia, especialmente quando a mulher se enquadra em trabalhos nomeados essenciais.
O cuidado do lar
Em média, estar em casa significa lavar roupas, trocar tudo para manter o ambiente livre do coronavírus; fazer a limpeza do chão, banheiro; arrumar a casa (especialmente quando há crianças na família); lavagem de louças; listar as compras, fazer as compras; limpar e guardar todas as compras; por à mesa, retirar à mesa; fazer as refeições do dia e servi-las; fazer reparos ou manutenção de objetos, roupas ou no domicílio; checar, organizar e pagar as contas de casa; dar atenção aos coabitantes do mesmo espaço. A importância desse cuidado diário e do monitoramento constante salta durante a pandemia.
Quem cuida da família, da casa, deve acompanhar, zelar, banhar, alimentar, entreter bebês, crianças, assessorar os que se encontram em idade escolar, pessoas com restrições físicas ou motoras, idosos e pessoas em situação de alta vulnerabilidade ao vírus por suas comorbidades. E mesmo quem mora sozinho, teve que se readequar para ajudar no cuidado de algum familiar ou colaborar recebendo alguém em casa.
E quem cuida de quem cuida?
Mulheres têm múltiplas jornadas
Considerando o supracitado aumento de 50% nas demandas domésticas para as mulheres na pandemia, a dificuldade em dividir as tarefas ou a impossibilidade de delegar o cuidado da casa e da saúde de familiares é tornou-se exaustiva. Essa realidade expõe que os trabalhos diários de cuidado ficaram mais intensos diante de todas as restrições impostas pelas regras de cuidado da saúde e ambiente. Porém, além da delegação do cuidar, outro desafio revelou-se para todos: aquele em que mulheres têm de conciliar sua vida profissional com os cuidados domésticos.
Ou seja, a equidade nas demandas domésticas e de cuidado com as pessoas e o lar são urgentes quebrando a crença estrutural de que o cuidado é uma responsabilidade apenas do sexo feminino. “Imagine quanto se gastaria, se fosse preciso pagar por serviços feitos ‘por amor’?”, questiona Hildete Pereira, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora de gênero e economia em entrevista ao Jornal Extra.**
No relatório da ONU Mulheres, batizado de “Whose time to care?” (De quem é a vez de cuidar?, em tradução livre para o português), publicado em novembro do ano passado, a entidade analisou dados disponíveis de 38 países sobre o trabalho não pago/de cuidado e realizou pesquisas, por meio de ligações telefônicas e online, por exemplo, em quase 50 países.
O levantamento descobriu que mulheres estão assumindo mais tarefas domésticas que os homens ao longo da pandemia e que também são mais suscetíveis a deixar o mercado de trabalho: cerca de 60% das mulheres e 54% dos homens afirmaram aos pesquisadores ter visto crescer o tempo gasto em tarefas domésticas desde que a pandemia começou. Mesmo antes da pandemia, a ONU já estimava que mulheres assumiam três vezes mais responsabilidades e tarefas domésticas do que os homens.
“O cuidado muitas vezes é visto somente no âmbito da afetividade. O perigo é quando olhamos apenas para a dimensão afetiva, porque contribui ainda mais para o aprofundamento da invisibilização do cuidado, já que ele não tem valor como trabalho, na esfera econômica. Reconhecer o trabalho doméstico e de cuidados, numa perspectiva ampla, é valorizar esse trabalho feito pelas mulheres, o que não faz com que o cuidado deixe de ter essa dimensão afetiva”, avalia Anabelle Carrilho, doutora em Política Social pela Universidade de Brasília e pesquisadora de trabalho e gênero para o site Gênero e Número, primeira organização de mídia no Brasil orientada por dados para qualificar o debate sobre equidade de gênero em <http://www.generonumero.media/metade-mulheres-passou-cuidar-pandemia/>.
Mulheres são fortes – mas, vulneráveis
Um estudo realizado entre maio e junho de 2020 pela Universidade de São Paulo (USP) com homens e mulheres de várias regiões do país mostrou que um significativo número de pessoas apresentou, durante a pandemia, sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Esse contexto fez aumentar, também, o consumo de drogas ilícitas, cigarros, medicamentos e alimentos. As pessoas mais afetadas emocionalmente foram as mulheres, respondendo por 40,5% com sintomas de depressão, 34,9% com ansiedade e 37,3% com estresse. A pesquisa*** realizada no Brasil ouviu três mil voluntários e foi conduzida pela equipe do neuropsicólogo Antônio de Pádua Serafim, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
As mulheres cumprem dupla, tripla jornada, acompanham o desenvolvimento escolar dos filhos e, na pandemia, mais pessoas permaneceram dentro de casa, além das preocupações relacionadas ao próprio vírus (riscos diversos de contaminação, mudanças e repetição de hábitos de higiene, redução de convívio social, familiares adoecidos, lidar com pessoas descrentes da doença pelo coronavírus, etc.). “Todas essas circunstâncias geram estresse e podem ser gatilhos detonadores de doenças mentais”, explica o professor Pádua Serafim.
Além do perfil de mulher multitarefa que concilia trabalhos domésticos e vida profissional, a pesquisa trouxe um dado singular que revela outra face da questão de gênero. O sofrimento psíquico também atingiu quem morava sozinha e não tinha filhos. Os níveis mais elevados de estresse, depressão e ansiedade foram relatados por mulheres nestas condições, situação que, segundo o estudo, provavelmente estivesse associada a outras variáveis consideradas pela pesquisa e que poderiam estar contribuindo para o adoecimento das entrevistadas: muitas delas estavam desempregadas, tinham histórico de doenças crônicas (25,9%) e relataram ter tido contato com pessoas com diagnóstico de covid-19 (35,2%). Uma rotina com menos demandas, porém, possivelmente com mais tédio e medo do isolamento e solidão.
O que podemos controlar? O que podemos fazer?
Neste mês de março, mês da mulher, vamos considerar toda a ancestralidade do cuidado, desde o início da formação das comunidades, de onde vem muitas regras sociais e familiares, inúmeras obrigações para as mulheres, que, culturalmente revistas, geraram muitas lutas ao longo de séculos por igualdade de direitos em todo o mundo, até a ideia da sororidade****. Vamos nos recordar das lutas e abraçar-nos com mais carinho e menos cobrança em ser perfeitas.
Com um pouco de esforço, podemos encontrar mais equilíbrio e testar atitudes que nos ajudarão a passar por toda essa fase de mudanças e ressignificações:
Seguem 14 dicas!
1 – Não negue seus sentimentos, especialmente os de medo e ansiedade. Você é uma pessoa! Está tudo bem oscilar, em mostrar sua vulnerabilidade.
Reconheça seus sentimentos e emoções, escute-os, entenda de onde eles vêm, e deixe-os passar por você. Procure conversar com alguém a respeito e busque ajuda profissional, se achar necessário.
2 – O que te acalma? Antes de uma crise de ansiedade, existem sintomas que já mostram que não estamos bem. Portanto, se você sente que tem algo errado, não espere esse sentimento emergir e estremecer a você e a tudo em volta. Respire com atenção ao seu diafragma: expanda o diafragma e leve o oxigênio até o abdômen, o corpo e o cérebro, por alguns minutos, calmamente. Experimente!
3 – Escolha muito bem sua fonte confiável de informações e evite o excesso de notícias: excessos não são bons em coisa alguma, não é? Vá por outro caminho. Que tal procurar notícias boas? Que tal se afastar de grupos tóxicos?
4 – Pratique alguma atividade física de que goste ou que te anime. Dança, ioga, pular corda, pequenos circuitos, inclusive com as crianças. Pode ser bem divertido e reduzirá o tédio e ou o estresse.
5 – A falta de contato social afeta a nossa energia, disposição e o nosso humor. Mantenha contato com as pessoas que lhe são queridas. Elas também precisam de você. Hoje, a tecnologia permite que a gente mantenha nossas amizades mesmo sem a presença física.
6 – Tem algum hobby? Se não, pode ser o momento de experimentar algumas atividades novas! Tenha curiosidade e procure coisas que lhe tragam prazer.
7 – Direcione a sua energia! Estabeleça prioridades e peça ajuda para que todos possam colaborar – às vezes, precisamos, sim, dizer o que deve ser feito.
Use algum sistema de agendamento para organizar as obrigações que não podem esperar para liberar espaço mental visando mais relaxamento.
8 – Cuide de você! Não fique de pijama o dia todo ou distraída tentando por tudo em ordem e menosprezando a si mesma. Levante, tome um banho e coloque uma roupa que lhe caia muito bem! A roupa que você usa e o ambiente em que está influenciam suas vontades ao longo do dia.
9 – Diferencie o que você controla do que você não controla. Sempre se faça esse questionamento quando a ansiedade bater: o que está no seu controle e o que você pode fazer sobre isso?
10 – Reduza as reclamações e aumente a atenção no que se pode ser grata! Culpar o governo, o chefe, o fulano, os vizinhos, os políticos de todas as nossas más sortes da vida e ficar apenas apontando culpados não nos levará a lugar algum. A parte que cabe ao outro, não controlamos, mas ele não se moverá positivamente só com o poder das nossas reclamações. Se o outro não muda, mude você. Escolha quais ações realmente podem frutificar a favor de todos. Será que está na hora de propor um projeto ou entrar no grupo do condomínio, na associação de moradores, procurar seus vereadores?
11 – Mantenha-se conectada a suas redes de apoio, às pessoas que te fazem bem e contribuem para sua força e saúde mental e emocional. Aqui se incluem os grupos de amigos, os grupos religiosos, de práticas de hobby e esportes, clubes de leitura, de escritores, etc.
12 – como está o seu sono? Ele é fundamental para a sua qualidade de vida. Experimente se desconectar e baixar as luzes mais cedo, deixe tudo anotado que deverá dar conta no dia seguinte, tome um chá, ouça uma música ou leia para relaxar. Você merece!
13 – Fatores biopsicossociais podem ser preexistentes e anteriores à pandemia. É normal sentir uma certa tristeza. Se achar que desabafar pode ajudar, ligue 188 e converse com os atendentes do Centro de Valorização da Vida (CVV). Não é terapia. Tem uma proposta de escuta e apoio emocional. É gratuito! E recorra à ajuda psicossocial ou médica se perceber-se mais instável do que seu normal. Não espere possíveis pioras.
14 – Perdoe-se! As relações, o corpo, o cabelo, a pele, a vaidade mudou com a mudança de rotina, mas reflita que você e todos os seus estão enfrentando uma doença que está atacando o mundo inteiro ao mesmo tempo e não há uma data certa para o fim. Faça o que pode fazer e não perca o amor por você mesma: neste momento você está sendo uma guerreira! Respeite essa sua fase. Ajude a outras mulheres a se verem guerreiras, mas vulneráveis; fortes, porém com limites; diferentes, mas, com muito amor próprio por tudo que têm superado.
Saúde!
Citações e referências__________________________________________________________
* Este e outros dados estão apresentados na cartilha da www.sof.org.br em http://mulheresnapandemia.sof.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Relatorio_Pesquisa_SemParar.pdf
O período de coleta de dados se deu por duas semanas, de 27/04/2020 a 11/05/2020, por meio da plataforma Survey Monkey. O método “bola de neve” foi utilizado pela coleta online. Foram 2.641 respostas.
As explicações sobre a pesquisa estão no capítulo NOTA METODOLÓGICA, à pág. 10. www.sof.org.br
** https://extra.globo.com/economia/mulheres-estao-mais-sobrecarregadas-na-pandemia-por-desigualdade-na-divisao-de-tarefas-domesticas-24635711.html
*** https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0245868
**** Segundo o dicionário, “a origem da palavra sororidade vem do latim “soror”, que significa irmã, podendo ser considerada a versão feminina de fraternidade. Portanto, esse termo pode ser definido como a relação de irmandade, união, afeto ou amizade entre mulheres, assemelhando-se àquela estabelecida entre irmãs”.
https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2020/09/16/os-efeitos-colaterais-da-pandemia-sobre-a-vida-das-mulheres.ghtml
https://data.unwomen.org/publications/whose-time-care-unpaid-care-and-domestic-work-during-covid-19
Principais Questões sobre Violência contra a Mulher na pandemia e após
https://jornal.usp.br/ciencias/mulheres-foram-mais-afetadas-emocionalmente-pela-pandemia/ por Ivanir Ferreira.
Alexsandra Lopes
Secretaria de Gestão de Pessoas
Programa de Comunicação em Saúde da Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde – CSPS/ SGP/PJES
(27) 3334-2139 email: alcristovao@tjes.jus.br
INFORMATIVO
CONSIDERANDO a implantação e regulamentação do Sistema Eletrônico de Informações – SEI – no âmbito administrativo do Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo;
CONSIDERANDO a Ordem de Serviço SGP Nº 001/2020, de 10 de agosto de 2020, que disciplina os procedimentos para concessão de licenças médicas para tratamento da própria saúde, acidente
em serviço ou doença profissional, por motivo de doença em pessoa da família, licença gestação,
lactação, adoção e paternidade aos magistrados e servidores do Poder Judiciário do Estado do
Espírito Santo;
CONSIDERANDO a necessidade de contribuir para a internalização dos procedimentos de
encaminhamento de processos de licenças médicas e outros processos de competência da
Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde exclusivamente pelo Sistema Eletrônico de
Informações – SEI -, estabelecendo maior celeridade na tramitação dos processos e reduzindo o
número de processos pendentes de regularização;
INFORMO que o encaminhamento dos processos de licenças médicas e outros afastamentos de
competência desta Coordenadoria deverão seguir as orientações abaixo:
Como regra, as licenças devem tramitar em processos únicos, conforme quadro demostrativo
abaixo, sendo que os documentos referentes a cada nova licença devem ser incluídos sempre no
primeiro processo correspondente aberto. Apenas as licenças para tratamento da própria saúde,
gravídica e para acompanhamento de pessoa da família podem tramitar no mesmo processo, bem
como a licença maternidade e a lactação.
Caso o servidor necessite incluir nova licença médica em um processo e este esteja concluído na sua Unidade, basta pesquisar o número do processo ou o seu nome no campo Pesquisa,
clicar no número do processo de licença médica que aparecer e, após, no ícone Reabrir Processo.
Depois, basta seguir os procedimentos para inclusão de documentos constante no link correspondente a cada licença médica, disponibilizados abaixo.
Quando um documento for incluído ou assinado no processo, aparecerá um alerta: .
Para visualizar este documento, abra o processo. Feito isso, o alerta desaparecerá. Cabe ao requerente acompanhar, via Sistema SEI, o andamento de seu processo.
Caso o servidor já tenha aberto um processo de licença médica/afastamento e, por ventura, tenha escolhido outra opção que não uma daquelas listadas na coluna “tipo de processo a ser aberto” do quadro demonstrativo acima, deverá continuar utilizando este mesmo processo para a inclusão de novas licenças, não sendo necessária a abertura de novo processo nos padrões aqui recomendados.
Orientações sobre o envio de cada tipo de licença/afastamento podem ser acessadas nos links abaixo:
- Licença para Tratamento da Própria Saúde, Licença Gravídica e Acompanhamento de Pessoa da Família
- Licença Maternidade e Lactação
- Licença Paternidade
- Licença Adoção
- Comunicação de Acidente em Serviço
- Caracterização de Doença Ocupacional
Tutorial SEI – Acidente em Serviço
Tutorial SEI – Doença Ocupacional
Tutorial SEI – Licença Maternidade e Lactação
Tutorial SEI – Licença Paternidade
INFORMAÇÕES SOBRE RESOLUÇÃO CNJ 270/2018
Nome social: você sabe o que é?
Entende-se por nome social aquele adotado pela pessoa, por meio do qual se identifica e é reconhecida na sociedade. No dia 11 de dezembro de 2018, o Conselho Nacional de Justiça publicou a Resolução n° 270, que dispõe sobre o uso do nome social pelas pessoas trans, travestis e transexuais usuárias dos serviços judiciários, servidores, estagiários e trabalhadores dos diversos tribunais do país. A prerrogativa de uso da identidade de gênero é uma forma de assegurar, conforme o CNJ, o exercício da cidadania e o respeito à dignidade humana, além de garantir tratamento igualitário, independentemente de diferenças individuais.
A publicação do CNJ acompanhou um extenso debate na sociedade que acompanhou a efetivação de direitos para este seguimento da população. Abaixo conheceremos um pouco deste processo de construção para a efetivação de direitos da população trans no Judiciário.
A decisão do Supremo Tribunal Federal
O Supremo Tribunal Federal decidiu no dia 1° de março 2018, que é possível a alteração de registro civil por travestis e transexuais sem que seja necessária a realização de procedimento cirúrgico. A decisão foi feita na ação direta de inconstitucionalidade ADI 4275 ajuizada pela Procuradoria Geral da República para que o artigo 58 da Lei 6.015/1973 (a lei de registros públicos) fosse interpretado de acordo com o princípio da dignidade da pessoa humana previsto na Constituição Federal, permitindo a alteração do nome e gênero no registro civil por meio de averbação no registro original.
Conheça mais sobre a decisão em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=371085
O que pode ser alterado a partir da decisão do STF?
Qualquer pessoa travesti ou transexual acima de 18 anos pode solicitar a alteração, em qualquer cartório de registro civil do território nacional, sem a presença de advogado ou defensor público. Para menores de 18 anos, a mudança será possível somente via judicial. Quem desejar alterar o nome e gênero no seu registro civil de nascimento pode procurar diretamente, sem a presença de advogado ou defensor público, qualquer cartório de registro civil de pessoas naturais (RCPN) para que seja realizada a alteração. De acordo com a decisão do STF, podem ser alterados somente o nome, somente o gênero ou ambos.
Conheça mais sobre a decisão do STF em: https://antrabrasil.files.wordpress.com/2020/03/cartilha-alterac3a7c3a3o-nome-e-genero.pdf
Provimento CNJ N° 73/2018
O CNJ é órgão que garante a transparência e o controle administrativo do Poder Judiciário e que tem, dentre suas atribuições, regulamentar as atividades dos cartórios. Assim, o CNJ editou o provimento n.º 73 de 2018, para orientar os Tribunais de Justiça e os cartórios de registro civil sobre como proceder a alteração do nome e gênero das pessoas trans. As pessoas transgêneros passaram a ter direito a opção de troca de nome e gênero. Os procedimentos para a mudança foram definidos em regulamentação feita pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabelecendo que os interessados podem solicitar as alterações nos cartórios de todo o País sem a presença de advogados ou de defensores públicos.
Conheça mais sobre os procedimentos para mudança no site do CNJ em: https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-como-fazer-a-troca-de-nome-e-genero-em-cartorios/
Resolução CNJ 270/2018
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) assegurou a possibilidade de uso do nome social às pessoas trans, travestis e transexuais usuárias dos serviços judiciários, aos magistrados, aos estagiários, aos servidores e aos trabalhadores terceirizados do Poder Judiciário em seus registros funcionais, sistemas e documentos.
A Resolução 270/2018, do CNJ, levou em consideração a necessidade de se dar tratamento isonômico aos usuários dos serviços judiciários, membros, servidores, terceirizados e estagiários no âmbito dos órgãos do Poder Judiciário. Portanto, o documento garante o reconhecimento da designação pela qual a pessoa se identifica e é socialmente reconhecida.
A Resolução destaca que o Estado deve assegurar o pleno respeito às pessoas, independentemente da identidade de gênero, respeitando a igualdade, a liberdade e a autonomia individual, que deve constituir a base do Estado Democrático de Direitos e nortear a realização de políticas públicas destinadas à promoção da cidadania e respeito às diferenças humanas, incluídas as diferenças sexuais.
Confira a Resolução clicando aqui: https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2779
Portanto, o que é expressão e identidade de gênero?
É a forma como cada pessoa se percebe e se identifica, sendo pertencente ao gênero feminino, masculino ou outra possibilidade, independente do sexo que foi atribuído a ela quando nasceu.
Na dúvida pergunte:
• Como você se identifica?
• Por qual nome devo te chamar?
• Como devo te tratar?
• Quais os pronomes devo usar?
Conheça a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil: https://antrabrasil.org/cartilhas/
Logo abaixo estão cards ( e em pdf aqui neste link) que condensam as informações da Resolução CNJ 270/2018:
Até a próxima!
Equipe CSPS/SGP/TJES
Lavar e desinfetar as mãos: ok! Certo?
#paracegover: vários ícones representando álcool em gel, o coronavírus, o coronavírus no planeta Terra, lavar as mãos, desinfetar as mãos com álcool, distanciamento social de 1,5m, lavar as mãos, desinfetar as mãos antes de entrar em casa, não dar apertos de mão. Os ícones apresentam os símbolos de “check” ou “no check” ou os dois, no caso do ícone que representa o vírus no planeta, pois o estamos combatendo.
E os aparelhos eletrônicos compartilhados?
Reforçar o hábito de desinfetar com álcool a 70% e lavar as mãos ao longo da rotina é fundamental e já falamos por aqui como essas simples atitudes nos protegem – e a todos com quem nos relacionamos – da Covid 19.
Você sabia que, além da Covid 19, lavar as mãos com água e sabão pode evitar que 1 em cada 3 pessoas adoeça com diarreia e 1 em cada 5 pessoas contraia doenças respiratórias? Além disso, impede a transmissão de doenças como cólera e hepatite E.
Algumas pessoas não lavam as mãos… por que:
- Subestimam a gravidade do risco.
- Alegam a Invisibilidade dos vírus e bactérias.
- Sentem que os benefícios não valem o esforço.
- Estão com pressa.
Segundo o Guia Segurança do Paciente – Higiene das Mãos – desenvolvido pela Anvisa, “A aceitação de produtos depende da facilidade de uso em termos de tempo e acesso fácil ao produto, além dos efeitos dermatológicos”.
Realizar a higiene das mãos com água e sabão é o recomendado, mas o texto da Anvisa cita também estudos que demonstram a eficácia e facilidade de uso das preparações alcoólicas, tornando-as indicadas “para uso rotineiro quando não houver sujidade visível nas mãos”.
Dá pra cuidar das mãos, sim, não é?
Eletrônicos: onde você coloca o celular?
Aparelhos eletrônicos exigem um tratamento especial na hora da higiene, já que, dependendo de como forem manejados, podem sofrer danos e gerar acidentes, bem como prejuízo financeiro.
Segundo o patologista Jorge Luiz Araújo Filho, professor das Faculdades Integradas de Patos, na Paraíba, consultor da LG, para o saude.abril.com.br, existem cerca de 23 mil bactérias e fungos em celulares, só para termos uma ideia. E que estudos atestam que teclados de computador chegam a ter centenas de vezes mais bactérias do que um vaso sanitário! (Afinal, não lavamos os teclados de nossos computadores, caixas eletrônicos, catracas e máquinas de leitura de cartões de cobrança mundo a fora…)
Sobre o celular, o ideal é que o aparelho não entre no banheiro, especialmente se tiver que deixá-lo apoiado na bancada da pia. O celular (e o carregador) deveria ser limpo com álcool a 70% pelo menos uma vez por dia, utilizando um pano limpo, algodão ou papel macio, se o proprietário o usa pouco. Este aparelho, hoje em dia, acumula muitas funções e várias vezes é levado ao rosto, esbarrando na máscara protetora facial.
Higienize sempre as capinhas e priorize as laváveis. Qualquer equipamento eletrônico precisa estar desligado e sem cabos, nem acessórios na hora da limpeza. O modo ideal e mais seguro é utilizar álcool isopropílico 70%, pois ele não leva água em sua composição. Entretanto, ele provoca maior secura da pele, é mais tóxico e tem menor atividade contra o vírus.*
Espere até o aparelho estar completamente seco para religá-lo.
Limpe regularmente – ou a cada troca de usuário – mouses, teclados, fones de ouvido, carimbos e controles remotos.
Atenção também aos controles remotos no trabalho e os de casa: por serem tocados a todo instante, e, muitas vezes, por várias mãos, eles se tornam potenciais disseminadores de contaminações.
Local de trabalho
Limpar objetos que tenham tido contato com a rua é importante para evitar contaminação. Não é necessário recorrer à água sanitária (a não ser frutas, verduras e legumes**). Basta usar água e detergente ou álcool 70% em fechaduras, chaves e outros. Lembre-se de higienizar carteiras, crachás, bolsas e agendas ou mantê-los isolados para não entrarem em contato com superfícies limpas. Cuidado com cédulas de dinheiro e moedas!
Quem usa óculos deve higienizá-los com mais frequência. Já acessórios como relógios, brincos, anéis e pulseiras devem ser evitados.
Por fim, não se esqueça dos aparelhos de telefonia fixa: o bocal e a parte de escuta são partes propícias para a propagação do vírus. Higienize-os sempre antes da utilização.
Fique atento e faça a sua parte, cuidando de si, do seu equipamento e local de trabalho, seu meio de transporte e de sua casa. Cuide-se! E vamos continuar todos contra o coronavírus!
*Frutas, legumes e verduras devem ser colocados em uma solução de água sanitária (uma colher de sopa para cada litro de água), por 15 minutos. Em seguida, basta passar os alimentos por água corrente e limpa. Mas lembre-se que a água sanitária não pode ter perfume ou desinfetante na fórmula.
**Para mais informações, acesse nota do Conselho Federal de Química: http://cfq.org.br/noticia/nota-oficial-esclarecimentos-sobre-alcool-gel-caseiro-higienizacao-de-eletronicos-e-outros/
Joguinho da FioCruz para ensinar a lavar as mãos:
O material pode ser acessado online, na página do IOC/Fiocruz, e está disponível para download gratuito:
http://www.ioc.fiocruz.br/hijisushi/
Fontes:
https://www.paho.org/bra/
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/10/15/mais-do-que-nunca-dia-mundial-chama-atencao-para-importancia-de-lavar-maos.htm
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3285739/RDC_29_2012_.pdf/c74fbb1a-c98b-4899-81ae-7ad9e18d807e
https://saude.abril.com.br/bem-estar/como-limpar-aparelhos-eletronicos-para-evitar-covid-19-e-outras-doencas/
Texto: Alexsandra Lopes
Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde
Secretaria de Gestão de Pessoas
Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo
(27) 3334-2048/2141
Rua Desembargador Homero Mafra, nº 60 – Enseada do Suá – Vitória/ES
CEP: 29.050-906
#paracegover: mulher sem o rosto aparecer, enrolada num pano branco indefinido, segura uma camisinha vermelha fora da embalagem. O texto diz: O Espírito Santo tem uma média de 1.200* novos casos por ano de infecção pelo vírus HIV. A principal forma de transmissão do vírus, no ano passado, foi por relações sexuais*. O maior aumento de casos novos em 2019, no ES, ocorreu entre pessoas do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 39 anos*. Existem cerca de 1358 mil brasileiros infectados pelo HIV e não sabem. PROTEJA-SE DO HIV E OUTRAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – IST. USE CAMISINHA. Ao lado de uma fita vermelha que forma um tipo de laço, está escrito: 1º de dezembro, Dia Mundial contra a AIDS. *Dados informados no site da Sesa (saude.es.gov.br) e do Governo Federal (Saude.gov.br). No final do panfleto, à esquerda, estão as logos da CSPS e do PJES.
Em 1° de dezembro, o mundo comemora o Dia Mundial contra a AIDS. A mobilização é mundial para mostrar apoio às pessoas que vivem e são afetadas pelo HIV e para lembrar dos que perderam suas vidas devido à AIDS, bem como sensibilizar para a importância da proteção contra o vírus e dos testes, em caso de exposições de risco.
Em 2020, o mundo concentrou seu olhar na pandemia de COVID-19 e tem visto como as pandemias afetam vidas, relacionamentos, trabalho e consumo, mostrando como ninguém está seguro até que todas as pessoas estejam seguras.
O tema do dezembro vermelho é “Solidariedade mundial, responsabilidade compartilhada”.
Cuide-se!
Leia mais em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-12/ministerio-da-saude-apresenta-dados-e-acoes-de-combate-aids-no-pais
Dia Mundial contra a AIDS 2020: solidariedade mundial, responsabilidade compartilhada
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/testehiv/
https://saude.es.gov.br/Not%C3%ADcia/teste-rapido-de-hiv-esta-disponivel-nas-unidades-de-saude
Novembro, além do azul, também é roxo 💜
No dia 17 de novembro é celebrado o Dia Mundial da Prematuridade. Neste dia, em mais de 50 países, as celebrações têm a finalidade de chamar a atenção para o grave problema de comprometimento da saúde e mortalidade de grávidas e bebês, e que atinge mais de 15 milhões de recém-nascidos em todo o mundo. “Estima-se que 2,8 milhões de mulheres grávidas e recém-nascidos morram a cada ano, ou um a cada 11 segundos, principalmente de causas evitáveis, dizem as estimativas atuais*” .
A data foi escolhida por Jürgen Popp, um dos fundadores da EFCNI (European Foundation for the Care of Newborn Infants), parceira da ONG Prematuridade.com, no Brasil, que, após a morte de seus trigêmeos prematuros, em dezembro de 2006, tornou-se pai de uma filha nascida em 17 de novembro de 2008.
Em paralelo, o March of Dimes, organização de caridade americana para prematuros e recém-nascidos, teve uma ideia semelhante e lançou um Dia da Consciência para a Prematuridade, em 17 de novembro, nos EUA.
A prematuridade
São considerados prematuros (ou pré-termos), os bebês que vem ao mundo antes de completarem 37 semanas de gestação. Este é o marco que define o momento em que estariam maduros o suficiente para uma vida extra-uterina saudável e mais segura.
A importância do #NovembroRoxo é voltar o olhar da sociedade para a sensibilização no que tange a prematuridade neonatal, com o objetivo de alertar sobre o crescente número de partos prematuros e como prevení-los, além de informar sobre as consequências do nascimento antecipado para o bebê, para a família e a sociedade, orientar sobre a importância da humanização do cuidado e dos tratamentos adequados.
Todo ano nascem em torno de 340 mil bebês prematuros no Brasil. Muitos deles não sobrevivem ou ficam com sequelas em função do nascimento antecipado.
A sociedade tem uma importante participação nessa campanha, engajando-se através das redes sociais usando as hashtags #DiaMundialdaPrematuridade, #NovembroRoxo, #WorldPrematurityDay e #WPD, principalmente no Instagram, no Facebook e no Twitter.
Roxo pela mudança e pelo cuidado
O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, transmutação e mudança, ou seja, tudo o que se assiste no desenvolvimento de um bebê prematuro e na adaptação da família à nova realidade.
Colaborando no cuidado, a ONG brasileira e suas parcerias, junto ao Ministério da Saúde e Fiocruz.br, também se preocuparam em organizar e colaborar na capacitação das equipes de atendimento médico–hospitalar e destacar a importância da figura paterna em todo o acompanhamento gestacional e desenvolvimento do bebê. “Compreende-se que todo o cuidado traz um impacto permanente na sobrevida desses bebês, onde cada um contribui direta e indiretamente para a qualidade de vida dos prematuros sob sua responsabilidade”, destacam.
Abaixo, alguns links para cursos e cartilhas disponíveis gratuitamente:
- Promoção do Envolvimento dos Homens na Paternidade e no Cuidado – UFRN / CdP / PROMUNDO / MS: https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=77
- COMO ENVOLVER O HOMEM TRABALHADOR NO PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, PRÉ-NATAL, PARTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA –http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_trabalhador_envolver_planejamento.pdf
- Cartilha COMO EXERCER UMA PATERNIDADE ATIVA: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_pais_exercer_paternidade_ativa.pdf
- Curso Pai Presente: Cuidado e Compromisso: https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=67
Leituras complementares:
- https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/principais-questoes-sobre-contato-pele-a-pele-ao-nascer/
- https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/garantindo-o-cuidado-adequado-ao-recem-nascido-com-menos-de-1-500g-metodo-canguru/
- https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/cuidado-ao-recem-nascido-menor-que-1500g-do-nascimento-ao-7o-dia-de-vida/
*Publicado pelo site Fiocruz.br em <https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-recem-nascido/dia-mundial-da-prematuridade/> com dados de 2019.
Fontes:
https://www.prematuridade.com
Texto: Alexsandra Lopes
“Está sem o seu álcool em gel? Água e sabão mantém o coronavírus longe”
Parasitas, vermes e infecções por vírus e bactérias podem não ser tratados com um mesmo medicamento, mas existe uma medida simples, barata e fácil que previne contra todos: água e sabão com atenção na lavagem das mãos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou a lavagem das mãos como uma das primeiras medidas de prevenção — logo após “não manter contato próximo com pessoas e manter uma atenta etiqueta higiênica”.
Lavar as mãos tem um efeito ainda mais protetivo que passar apenas o álcool em gel. Isso é especialmente importante quando fazemos uso de produtos que não são de uso pessoal.
Lavar as mãos é um hábito que deve se repetir ao longo do dia, mas principalmente nas seguintes situações:
- Após tossir, espirrar ou assoar o nariz;
- Quando estiver cuidando de doentes;
- Antes, durante e depois de preparar alimentos;
- Antes das refeições;
- Após o uso do banheiro;
- Quando as mãos estiverem visivelmente sujas;
- Depois de lidar com animais e seus dejetos;
- Logo que chegar em casa, para evitar espalhar possíveis contaminantes do meio externo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), higienizar as mãos corretamente e com frequência, reduz em cerda de 40% os riscos de infecção por microorganismos que causam doenças como gripes, viroses e conjuntivites. O ser humano tem, por hábito, tocar o rosto até 23 vezes por hora!
Cuide-se! Todos contra o coronavírus!
Equipe CSPS 🟩🟦
Joguinho da FioCruz para ensinar a lavar as mãos:
O material pode ser acessado online, na página do IOC/Fiocruz, e está disponível para download gratuito:
http://www.ioc.fiocruz.br/hijisushi
Abaixo, cartaz ilustrativo do processo completo de higienização das mãos com água limpa e sabão ou com álcool 70, em formato jpg e pdf.
Cartaz em pdf – Como lavar as mãos
Fontes:
https://www.paho.org/bra/
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/10/15/mais-do-que-nunca-dia-mundial-chama-atencao-para-importancia-de-lavar-maos.htm
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3285739/RDC_29_2012_.pdf/c74fbb1a-c98b-4899-81ae-7ad9e18d807e
https://saude.abril.com.br/bem-estar/como-limpar-aparelhos-eletronicos-para-evitar-covid-19-e-outras-doencas/
Quanto antes melhor é o tema 2020 do Outubro Rosa
Num ano atípico como tem sido o de 2020, em que tantos projetos e ações de saúde precisaram ser adiados, o tema da campanha do Outubro Rosa é ‘quanto antes melhor’, segundo anunciou a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), por meio de seu presidente Vilmar Marques.
A SBM pretende reforçar, em campanha totalmente online, que o mais importante é descobrir o quanto antes a doença e que há muita vida após o câncer de mama, pois há tratamento e cura. A SBM tem a preocupação de alertar para a importância dos exames anuais e do cuidado geral com a saúde, principalmente neste momento em que o rastreamento e o tratamento foram prejudicados e ainda estão sendo retomados por conta da pandemia de Covid-19.
O diagnóstico precoce é a melhor forma de combate e cura do câncer
A ideia do mote deste ano é sensibilizar para a importância da prevenção. O diagnóstico precoce aumenta bastante as chances de cura. Um estilo de vida saudável, consultas regulares ao ginecologista e/ou mastologista e a realização de mamografias anualmente, a partir dos 40 anos, são algumas recomendações.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 66 mil casos novos de câncer de mama estão previstos para cada ano, entre 2020 e 2022. Entre as medidas que contribuem para prevenir o câncer de mama estão a adoção de comportamentos protetores, como seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas com regularidade, evitar bebidas alcoólicas e manter o peso apropriado. Essas ações são capazes de evitar 28% de todos os casos da doença.
Exame clínico das mamas
O câncer de mama pode apresentar diversos sintomas ou mesmo ser assintomático em muitas mulheres. É importante, portanto, que cada mulher conheça bem o seu corpo e faça o seu autoexame de toque nas mamas frequentemente. Se perceber qualquer alteração nelas, um médico deverá ser consultado.
No exame de toque em consultório poderão ser identificadas alterações e, a partir daí, poderá ser indicado um exame mais específico, como a mamografia e/ou ultrassom, que permitirá investigar qualquer suspeita e mesmo descobrir o câncer quando o tumor ainda tem poucos milímetros.
Cuide-se!
Logo abaixo, cards compartilháveis de orientação geral para a prevenção do câncer de mama!
Fontes:
http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3309-quanto-antes-melhor-outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama
https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2020/09/campanha-do-outubro-rosa-tera-como-tema-quanto-antes-melhor-em-2020_115968.php
https://inbec.com.br/blog/outubro-rosa-2020-tem-como-tema-quanto-antes-melhor
https://www.sbmastologia.com.br/noticias/outubro-rosa-sbm-lanca-movimento-quanto-antes-melhor-e-chama-a-atencao-para-a-vida-saudavel/
Guia Prático Covid-19 no ambiente de trabalho
A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde (CSPS), em atenção à saúde dos trabalhadores que retornam ao trabalho presencial frente a pandemia da COVID-19, elaborou este guia com base no Ato Normativo 088/2020 e outras publicações, cujo objetivo é reforçar as medidas de prevenção da disseminação do vírus no ambiente de trabalho, bem como sugerir condutas para os casos confirmados e seus contatantes.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Ministério da Saúde (MS), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Poder Judiciário do Espírito Santo (PJES) e outros órgãos governamentais publicaram uma série de orientações sobre o trabalho presencial em tempos de pandemia. Assim, com o retorno das atividades presenciais, que são indispensáveis para a sociedade, existe uma preocupação para garantir o funcionamento das instituições e ao mesmo tempo a segurança para os trabalhadores.
Sabemos que o conhecimento sobre a COVID-19 está em constante evolução e, nesse sentido, este guia será atualizado sempre que se fizer necessário, de acordo com novas publicações sobre o assunto.
Acesse também por aqui: GUIA PRÁTICO COVID-19
Atenciosa e respeitosamente,
CSPS/SGP/TJES
Setembro Amarelo
O chamado Setembro Amarelo é um movimento criado pela parceria entre o Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria, mais ou menos em 2014*, inspirados no dia 10 de setembro, quando é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
“Pessoas precisam de pessoas” é o tema deste ano e tem em vista apontar algo que a pandemia do novo coronavírus, mais do que nunca, fez saltar aos nossos olhos: precisamos do outro e o outro precisa de nós.
Acolhimento e aceitação – de si e do outro
Falarmos e sermos ouvidos é um direito e uma necessidade de todo ser social. No entanto, potenciais suicídios podem ser evitados em tempo oportuno. Observar e observar-se como agimos e reagimos em momentos de crise, perceber nossa capacidade de lidar com os estresses da vida, em situações delicadas ou dramáticas – como quando em problemas financeiros, términos de relacionamento, dores crônicas, doenças, etc – é uma forma preventiva que exige sensibilidade, também, mas, principalmente, um olhar atencioso.
De modo geral, entendemos que a prevenção acontece com o acesso à informação. Dessa forma, ações de saúde, publicações e sites voltados para discussões que tragam informação sobre o autocuidado e a importância da despressurização emocional e as dimensões psicoemocionais do ser humano, colaboram para a sensibilização e percepção do que todos nós sentimos.
Neste ano de 2020, a pandemia do novo coronavírus trouxe-nos uma realidade de muita tensão e angústia, o que acarretou em uma mundial onda de estresse. Observando o que esse estresse e a ansiedade têm feito conosco, confrontamo-nos com nossos pensamentos e emoções e podemos notar a importância da saúde psicoemocional para uma saúde física efetiva e que, sim, a primeira merece tanta ou mais atenção do que a segunda.
O corpo tenso, dores nos ombros, estômago, insônia, perda ou aumento de apetite, alteração de concentração e produção, irritações cutâneas, perda de cabelo, abatimento físico… Nosso corpo pode sinalizar nossas emoções.
O desafiador momento de reconhecer nossas emoções
Situações adversas, em especial as que não podemos minimamente administrar para resolvê-las, causam-nos grandes episódios de estresse e ansiedade, pois costumam gerar discussões e longos conflitos internos.
O enfrentamento de conflitos (sociais, político-governamentais, familiares, etc…), desastres, violência, abusos ou perdas e um senso de isolamento estão fortemente associados com o comportamento que nos leva a limites. É uma realidade diária, infelizmente elevada, em grupos vulneráveis que sofrem discriminação, como refugiados e migrantes, indígenas; lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTIQA+); e pessoas privadas de liberdade.
O mundo inteiro tem experimentado o isolamento e o distanciamento social, a restrição de atividades de lazer e econômicas, bem como as ameaças de risco de adoecimento pela Covid-19 e contágio. Aqueles que detêm comorbidades ora amplamente divulgadas como sensíveis ao poder do vírus, podem sofrer, do ponto de vista psicoemocional, ainda mais.
Momentos de transição e de experiências difíceis, provocam emoções muito poderosas: o medo, a culpa, a raiva, a tristeza, a ansiedade, a vergonha, a saudade de uma vida com uma rotina simplesmente satisfatória…
Ademais, ainda podemos passar pela negação, culpa, melancolia, isolamento, não aceitação de perdas, desajustamento, sensação de desamparo, queda de produtividade, desenvolvimento de transtornos mentais, aumento do uso de drogas ou álcool e desinvestimento em nossa própria vida.
É uma boa hora para refletirmos sobre “sobrecargas emocionais”. As reconhecemos? Como lidamos com elas? Como damos vazão às nossas emoções? E as emoções do outro?
Esforços individuais e coletivos
Os esforços pelo autocuidado e saúde psicoemocional necessitam de ações individuais, mas, também, de toda a sociedade. O apoio colaborativo entre os múltiplos setores sociais como a saúde, educação, trabalho, agricultura, negócios, justiça, lei, defesa, política e mídia – e todos, sem exceção, passam pela informação de qualidade – se faz necessário. Esses esforços, se abrangentes e integrados, seguramente colaborarão para a qualidade de vida de uma sociedade mais humana, justa e equilibrada.
Sensibilizar a comunidade e quebrar o tabu sobre o tema são ações importantes pela busca de uma boa saúde psicoemocional. Importantíssimo, também, é evitar interpretações simplistas do fenômeno emocional que podemos estar vivendo ou que observamos no outro. Evitar provocar reações de indignação, de punição, críticas, ou mesmo de compaixão quanto à pessoa que precisa de ajuda, mas, sim, acompanhá-la com neutralidade e escuta atenciosa e sensível.
Sem julgamentos ou expectativas: sofrer é humano, não querer sofrer mais, também o é.
Existe ajuda disponível!
É muito importante se abrir com alguém que confiamos – ou ser essa pessoa para quem está precisando conversar. Não hesite em pedir ou procurar ajuda: você pode precisar de alguém que o acompanhe e o auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte, ou, auxiliando, até mesmo salvar uma vida.
Parceria, busca de informação de qualidade, coragem e (re)alimentar sonhos é o melhor caminho para redesenhar horizontes ora confusos, de motivações ou definições turvas. Afinal, precisamos uns dos outros: “Pessoas precisam de pessoas”. O CVV, no telefone 188, pode ajudar. Não é terapia, são conversas pontuais. Se precisar, ligue! Se preferir, trabalhador(a) do Poder Judiciário/ES, procure os técnicos da CSPS. Continuamos à disposição!
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*A OMS reconhece o suicídio como uma prioridade de saúde pública. O primeiro relatório sobre suicídio no mundo da OMS “Prevenção do suicídio: um imperativo global”, publicado em 2014, tem como objetivo conscientizar sobre a importância do suicídio e das tentativas de suicídio para a saúde pública e fazer da prevenção uma alta prioridade na agenda global de saúde pública. O documento também incentiva e apoia os países a desenvolverem ou reforçarem estratégias de prevenção ao suicídio em uma abordagem de saúde pública multisetorial. < https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5671:folha-informativa-suicidio&Itemid=839>
** “(…) teve sua origem na China em 2002 a 2003 e teve seu genoma sequenciado evidenciando nenhuma relação com os coronavírus humanos ou animais previamente conhecidos, causando um surto global relacionado a viagens com 8098 casos e 774 mortes confirmadas. É provável que o SARS-CoV tenha sido um vírus animal que se adaptou à transmissão humano-humano no passado recente. (…)” Fonte: < https://www.sanarmed.com/resumos-sindrome-respiratoria-aguda-grave-sars-ligas>
Fontes:
https://www.paho.org/bra
https://portal.fiocruz.br/video/boletim-corona-setembro-amarelo-e-covid-19
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/12/Suicidio-FINAL-revisao61.pdf
https://www.cjf.jus.br/cjf/noticias/2020/09-setembro/setembro-amarelo
https://www.paho.org/
https://nacoesunidas.org/oms-suicidio-e-responsavel-por-uma-morte-a-cada-40-segundos-no-mundo/
https://www.setembroamarelo.com/
Informativo de orientação para agendamento de atendimento pelas coordenadorias da SGP
Acesse aqui a publicação do e-Diário de hoje, 24 de agosto do corrente, que trata das orientações de como deve-se proceder para agendar seu horário na Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde/SGP/TJES e nas demais coordenadorias da SGP/TJES. Fale conosco pelo email csps@tjes.jus.br .
INFORMATIVO SOBRE RETORNO DAS PERÍCIAS MÉDICAS PRESENCIAIS NO IPAJM – NOVAS ORIENTAÇÕES
Considerando a portaria 13-R IPAJM de 14 de julho de 2020, que disciplina sobre a organização e funcionamento das unidades do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo – IPAJM;
Considerando informativo publicado no site do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo – IPAJM acerca da retomada das atividades de perícia médica;
A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde/SGP/TJES informa sobre os procedimentos relativos aos afastamentos por licença médica tendo em vista o retorno das atividades de perícia médica do IPAJM a partir do dia 20/07/2020 com as regras adicionais divulgadas:
- Os servidores efetivos que obtiveram afastamentos para tratamento da própria saúde (por mais de 05 dias) e por motivo de doença em pessoa da família (01 dia ou mais) no exercício de 2020 até o dia 18/03/2020 e não conseguiram regularizá-los, deverão submeter-se à perícia médica do IPAJM.
- Os servidores efetivos que obtiveram afastamentos para tratamento da própria saúde e/ou por motivo de doença em pessoa da família totalizando mais de 15 dias no exercício a contar de 19/03/2020 deverão submeter-se à perícia médica do IPAJM.
- As servidoras efetivas que tiveram direito à licença maternidade com início até 30/06/2020 deverão submeter-se à perícia médica do IPAJM.
- Os agendamentos deverão ser realizados a partir do dia 20/07/2020 no prazo de 15 dias corridos exclusivamente pelo sistema de teleatendimento por meio dos telefones 08002836640 ou (27) 3201-3180.
- A portaria 13-R regulamenta a submissão à perícia médica e as regras para o ingresso nas dependências do IPAJM, solicitamos que sejam lidas e seguidas para evitar constrangimentos ou impossibilidade na realização das perícias.
- O servidor deverá apresentar, no dia de sua perícia, o atestado médico original com inclusão do CID (Classificação Internacional de Doenças) acompanhado da Guia de Inspeção Médica (GIM) Digital, impressa em 03 vias, solicitada junto à Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde (CSPS) via SEI ou pelo e-mail csps@tjes.jus.br
- Nos casos de perícia para acompanhamento de pessoa da família, o servidor deverá apresentar, além dos documentos listados acima, formulário de relatório social e assinado. De forma excepcional, o referido formulário será disponibilizado para preenchimento no ato da perícia médica;
- Caso o servidor necessite de retirar a Guia de Inspeção Médica (GIM) no formato físico, será necessário agendamento prévio junto à CSPS pelo e-mail csps@tjes.jus.br para sua retirada.
- A Guia de Inspeção Médica (GIM) também pode ser solicitada nas Secretarias de Gestão dos Fóruns. Para tal, solicitamos que entrem em contato direto com cada uma delas para informações de funcionamento.
- As regras supracitadas são válidas para os serviços de perícia médica do IPAJM localizados em todo o estado do ES, unidade central de Vitória e demais unidades localizadas no interior.
- Após a perícia, o servidor deverá encaminhar a Guia de Inspeção Médica (GIM) original homologada no formato físico para a Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde (CSPS) acompanhada do Formulário XXII assinado pelo próprio servidor e sua chefia imediata. Este envio será orientado em momento oportuno de acordo com as regras de funcionamento da nossa unidade.
Para mais esclarecimentos, entre em contato conosco pelo email csps@tjes.jus.br. Estamos à disposição!
Vitória, 21 de julho de 2020.
Silvia Oppenheimer Pitanga Borges
Coordenadora de Serviços Psicossociais e de Saúde
SGP/TJES
Ergonomia e home Office
O que é home office?
Por definição, trabalho remoto é qualquer atividade que pode ser realizada à distância, utilizando-se de tecnologia e de comunicação. Existem diversas maneiras de se referir ao trabalho não presencial: Home Office, Local Office, Home Based, Mobile Office, trabalho remoto, teletrabalho, etc, e estas são denominações que podem indicar diferentes modelos de trabalho.
2020 e a franca necessidade do trabalho à distância
Trabalhar de casa foi uma das grandes adaptações que o ano de 2020 trouxe para nós, embora o home office já seja praticado desde a década de 70* mundo a fora.
Para preservar a saúde de seus colaboradores e reduzir a propagação da Covid-19, trabalhar de casa foi o modo que muitas instituições, empresas e comércios adotaram nos últimos meses. O home office é um modelo de trabalho moderno, prático, dinâmico e até bastante adaptável, dadas as tecnologias que, em maioria, já dispomos em casa. No entanto, a transição para a modalidade de trabalho “home office” que se tornou nossa realidade – e deve durar – não teve tempo para preparos, orientações e ajustes, o que pode ter gerado algum estresse e diminuição no rendimento profissional de algumas pessoas. Para outras, no entanto, o trabalho à distância já não era novidade.
Entre nós, algumas pessoas já atuaram – ou ainda atuam -, profissionalmente, de casa, estimuladas por estudar à distância ou por terem trabalhos extras. Em outras situações, a necessidade do home office surgiu devido a uma calamidade – chuvas, alagamentos, incêndios, etc -, ou devido a obras ou reformas no local de trabalho, por exemplo. Certo é que essa é uma modalidade que evita os atrasos por deslocamento e trânsito e flui, principalmente, com o uso de plataformas de produção compartilhada, redes, reuniões virtuais e também aplicativos.
Independentemente da situação ou motivo, ou por quanto tempo permaneceremos no teletrabalho, é importante darmos atenção à ergonomia no home Office e não perder de vista a qualidade de vida.
A ergonomia
A ergonomia analisa a relação da pessoa com o ambiente de trabalho e sua premissa básica é a de que o trabalho deva ser adaptado ao homem, e não o contrário, a fim de preservar sua saúde física, emocional e psíquica.
Os princípios da aplicação dessa modalidade científica de estudos seguem uma norma regulamentadora, a NR 17, que visa aumentar a qualidade de vida do trabalhador e evitar problemas ocasionados por condições inadequadas.
Problemas gerados pela falta de ergonomia no trabalho
Negligenciar a ergonomia no trabalho pode levar as pessoas a adquirirem diversos maus hábitos e problemas de saúde. Um dos mais conhecidos é a L.E.R. (Lesão por Esforço Repetitivo), que atinge aqueles que desempenham atividades repetitivas e contínuas, como as de digitação constante. Esforços repetitivos, sem pausas e alongamentos adequados, também facilitam o surgimento de outras doenças, como tendinite e bursite.
Dores nas costas, no pescoço e cefaleia também são problemas recorrentes manifestados quando não consideramos as necessidades de pausa e descanso do organismo.
Além das inadequações ergonômicas ocasionarem doenças físicas, elas podem levar, também, a sintomas emocionais, como estresse, ansiedade, suores frios ou excessivos, dor no peito ou no estômago, entre outros, alterando nosso comportamento e, inclusive, interferindo nas boas relações interpessoais, no trabalho e na família.
Dessa forma, a prevenção, exatamente como no caso da atual pandemia, é a melhor maneira de garantirmos a nossa saúde psicoemocional e física, pois ela, mesmo em um ambiente mais informal, exige atenção e cuidados.
Rotina é importante!
Trocar de roupa, arrumar o quarto, tomar café da manhã e se preparar para a jornada de trabalho ou estudo ajuda a manter o foco nas atividades. Respeitar os horários de pausa e de refeição que você teria no ambiente regular de trabalho é muito importante. Essas atitudes ajudam a desenvolver um comportamento de trabalho para você e para os demais em casa.
Observe o que funciona pra você e crie uma rotina. Defina seus horários de trabalho, pausas e descanso e apresente seus horários aos que moram na mesma casa e aos colegas de trabalho que contam com seus serviços. Isso ajuda a conquistar o respeito das pessoas próximas e evita desencontros de horários – dadas as adaptações e gestão do isolamento social familiar -, ao mesmo tempo em que você se sentirá mais comprometido com o atendimento ao trabalho.
Trabalho na hora do trabalho!
Tratando-se de ergonomia para home office, as queixas mais comuns são de ordem organizacional no âmbito familiar, onde, em alguns casos, as pessoas não compreendem que o profissional, mesmo em casa, está a serviço.
Diante disso, podemos experimentar alguma interrupção de amigos, parentes, familiares, vizinhos e pessoas próximas, além de telefonemas e chamadas de vídeo. Trabalhando em casa também é fácil misturar o tempo para o trabalho com o tempo para a família e seu autocuidado, trocar o dia pela noite, perder os horários das refeições ou trocar refeições saudáveis por alimentação desequilibrada, sedentarismo, procrastinar tarefas, entre outros.
Estes fatores não devidamente tratados poderão resultar em sentimento de frustração e incapacidade e, com o passar do tempo, o possível desenvolvimento de doenças relacionadas a fatores psicossociais, como angústia, baixa autoestima, estresse, depressão. Para minimizar estes problemas, precisamos desenvolver disciplina comportamental, gestão do tempo e planejamento estratégico.
Atenção à altura, ângulos e posição dos aparelhos
Trabalhar na cama ou no sofá parece uma ideia maravilhosa! Porém, fazer isso durante várias horas por dia acabará gerando muitas dores e indisposição. Por isso, muito cuidado com a postura de seu corpo. Isso deve ser levado a sério.
A cadeira que usar deve permitir que seus joelhos e quadris fiquem em um ângulo de 90º e deem apoio à lombar. Os pés precisam encostar no chão. Caso necessário, um pequeno apoio pode ser apropriado. Cada coxa, por sua vez, precisa estar totalmente apoiada no assento.
A altura da mesa também é importante e variará de acordo com a estatura da pessoa. Para alguém de 1,60 m, a altura de 65 cm é a indicada. Quem mede por volta de 1,75 m pode usar uma mesa com altura de 70 cm.
No uso de um notebook, um suporte é necessário na maioria das vezes. Verifique se o monitor está a uma distância de 50 cm a 75 cm dos olhos e a uma inclinação de 10º a 20º em relação à mesa para minimizar o cansaço da visão.
Invista em seu conforto!
Os móveis precisam ser confortáveis. Considere apoio para costas, cotovelos e pescoço. Dentre os móveis que utilizar, a sua cadeira é o mais importante. Prefira assentos estofados, mas evite os quentes e pesados, pois, além de aumentarem a sensação de calor, o suor incomoda bastante. Verifique se a cadeira é aprovada pela NR 17. Este é um ótimo começo! Além disso, pense na limpeza, pois esta precisa ser fácil para evitar o acúmulo de impurezas.
Ao se sentar, suas costas devem ficar eretas e bem apoiadas no encosto. O ideal é que a cadeira tenha apoio para os antebraços, com regulagem na altura, pois, caso contrário, o punho ficará tensionado podendo ocasionar dores até em outras musculaturas, como nuca ou ombros. Estando em casa, nem sempre é fácil resistir à tentação de trabalhar ao sofá. Além dele descaracterizar um ambiente de trabalho, o sofá não permite um alinhamento adequado da coluna vertebral para se trabalhar com um notebook, por exemplo.
Dentro do possível, mexa-se!
Antes, durante e depois do expediente é importante realizar alguns exercícios de alongamento, pois isso colabora para que o corpo tolere a postura de trabalho. Faça também intervalos ou pausas rápidas durante o dia para mudar a postura de trabalho, espreguiçar ou realizar um alongamento. Se você trabalha sentado, levante-se e estique seu corpo. Se trabalha em pé, agache-se e relaxe suas costas. Esses comportamentos fazem com que a atividade seja mais produtiva e evita dores indesejadas.
Dicas para o uso de computador desktop:
- A borda superior do monitor deve estar na linha reta dos olhos, mantendo a cervical reta;
As articulações dos cotovelos, quadril, joelhos e pés devem estar relaxadas, a uma angulação de 90°, para facilitar a circulação sanguínea por todo o corpo; - Antebraços precisam ficar sempre apoiados na mesa, evitando apoiar apenas os punhos;
- A coluna deve ficar reta, evitando inclinações ou curvaturas para frente ou para trás;
- O ideal é que as plantas dos pés fiquem apoiadas no chão. Se houver necessidade, use algum objeto que possa ser utilizado como apoio complementar;
- Se possível, a altura da cadeira deve ser ajustada de modo que não pressione a parte posterior da coxa e não comprima a região;
- Levante-se da cadeira e faça pequenos intervalos, alongando-se e alterando a postura.
Observe a existência de reflexos no monitor de vídeo e o posicione melhor.
Dicas para o uso de notebooks:
- Caso haja teclado e mouse extras, o notebook pode ser posicionado no suporte ou sobre algum objeto, tipo caixas, livros ou revistas, como base. A tela deve ficar na linha dos olhos;
- As articulações de seus braços e pernas precisam ficar na angulação de 90°, bem como a coluna deve se manter reta;
- O notebook deve ficar posicionado de maneira que os antebraços fiquem com a maior área possível sobre a superfície e que os pulsos não fiquem apoiados na borda da mesa.
Dicas para o ambiente:
- O ideal é escolher um ambiente sem excesso de luminosidade para trabalhar;
- Para impedir reflexos diretos na tela, deve-se evitar posicionar o monitor contra raios solares ou luz artificial;
- Manter a concentração pode ser mais fácil em locais com menos ruídos e menor circulação de pessoas;
- A ventilação traz conforto e ajuda a renovar o ar. Locais com janelas são os melhores, mas na falta delas, o ventilador e o ar-condicionado são bons substitutos. Procure uma temperatura que deixe tudo mais aconchegante.
- Evite deixar muitos objetos à mesa. Minimizará riscos de perder a atenção ou acontecer pequenos acidentes.
Barulhos
Determinados ruídos tendem a perturbar e a irritar, dificultando a concentração. Dependendo do tipo, isso pode deixar a mente ainda mais cansada e nos predispor a dores de cabeça. Se tiver família e crianças em casa, vale a pena tentar conversar, estabelecer limites e fazer acordos. Em situações incontroláveis, um protetor auricular pode ser bem útil. Outra alternativa é o uso de playlists com sons de chuva ou mar.
Durante reuniões, lives, cursos, grupos online, cuide do seu som ambiente. Todos conectados à sala ouvirão os ruídos de onde você estiver (20 pessoas numa sala, 20 ruídos de casas diferentes, ao mesmo tempo, já pensou?). Aprenda a desligar e reativar o microfone dos seus aparelhos de conexão para evitar constrangimentos desnecessários.
Descanse a visão
Nos momentos de pausa, aproveite também para descansar a vista. Por uns minutos, foque em um ponto bem distante, que pode ser do lado de fora ou de dentro de casa.
Atente para a decoração e pinturas
De acordo com a psicologia das cores, a tonalidade da parede à sua frente influencia a criatividade, o humor e a produtividade. Azul e verde, por exemplo, são cores que acalmam. Se a intenção é manter o foco, evite tons muito chamativos e quentes, como o vermelho e o aranja intensos. Além das cores, o excesso de itens ou decoração podem provocar desatenção, distração e perda de foco. Considere tornar seu home office um lugar mais minimalista, mas que te deixe feliz nele! Ajuste e decore com carinho, afinal, é o seu lar!
- Quer ler mais sobre ergonomia no trabalho?
Informações detalhadas em nossa cartilha no Link da CSPS, dentro da Secretaria de Gestão de Pessoas. Acesse! http://www.tjes.jus.br/wp-content/uploads/Guia-de-Ergonomia-2016-CSPS.pdf
Saúde!
CSPS/SGP
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*O conceito de teletrabalho iniciou-se no início da década de 1970, por pesquisadores estadunidenses, apreensivos quanto aos efeitos decorrentes da poluição produzida pelo deslocamento casa-trabalho, os quais passaram a buscar alternativas para a problemática (Single, 2017 apud). Assim, somado ao surgimento das tecnologias digitais de informação e comunicação, vários trabalhadores passaram a desenvolver suas tarefas laborais em locais remotos (Leung & Zhang, 2017).
ZERBINI, Thaís & Talita. Home Office: O Papel da Ciência, Orientações Médicas e Cuidados com o Ambiente. In Orientações para o home office durante a pandemia da COVID-19, Porto Alegre, v. 1, p. 1- 7, 2020. Disponível em < https://www.sbpot.org.br/publicacoes/livros/volume-1-orientacoes-para-o-home-office-durante-a-pandemia-da-covid-19/>
Alguns sites consultados:
http://www.pucrs.br/blog/dicas-de-ergonomia-proporcionam-conforto-e-saude-no-home-office/
Licença maternidade Servidoras Efetivas – NOVAS REGRAS.
Considerando a Lei Complementar Estadual nº 938 de 09 de janeiro de 2020, que altera as leis complementares nº 282/2004 e 46/1994 e entrou em vigor no dia 01/07/2020;
Seguem as orientações sobre os novos procedimentos relativos aos afastamentos para licença maternidade das Servidoras Efetivas:
- As servidoras efetivas que tiverem direito à licença maternidade a contar do dia 01/07/2020 NÃO precisarão submeter-se à perícia médica do IPAJM.
- A licença maternidade será concedida mediante apresentação do atestado médico original com inclusão do CID (Classificação Internacional de Doenças) acompanhado da cópia da certidão de nascimento e do formulário XXII assinados pela servidora e sua chefia imediata à Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde (CSPS).
- Durante o período de pandemia e trabalho remoto, a servidora deverá enviar para a CSPS a documentação acima, via SEI, para fins de registro e publicação assim como promover a guarda do atestado em local seguro para posterior entrega na CSPS.
Para mais esclarecimentos, entre em contato conosco pelo email csps@tjes.jus.br. Estamos à disposição!
Arte no isolamento social ajuda a ter dias mais leves
A nossa saúde mental tem sido testada com a extensão do isolamento social, dado o avanço da pandemia do novo Coronavírus. Contudo, esse período nos trouxe, para além dos protocolos de cuidado e distanciamento, um tempo de reflexão. Observamos o uso ora dado ao nosso tempo livre e como podemos usá-lo hoje, inclusive para nos conectarmos de outra forma com o que sentimos, pensamos e nas maneiras como reagimos diante das profundas mudanças que temos vivenciado em nosso cotidiano.
Agora, vivemos um momento fortemente digital, onde acessamos praticamente tudo – e interagimos com as pessoas – por meio de telas, num espaço restrito geralmente aos nossos lares, às vezes com um acúmulo de papéis e afazeres laborais e familiares provocadores de sensações de sobrecarga e cansaço – ou tédio. Assim, dispomos, de certo modo, de algum tempo livre para pensarmos em novos fazeres e experimentações criativas.
Nesse contexto, a busca por mecanismos de alívio das tensões decorrentes do enfrentamento de uma pandemia devastadora e do distanciamento social, os quais nos auxiliem a atribuir novos sentidos as nossas experiências e às transformações sociais que atravessamos, torna-se mais do que nunca indispensável! E é aí que as diferentes expressões da arte e o desenvolvimento de ofícios manuais podem se tornar poderosos remédios para a saúde mental.
Como apontam Coscrato e Bueno, a arte enquanto recurso terapêutico e de promoção de saúde mental promove o lazer/recreação; o desenvolvimento de habilidades motoras, visuais e espaciais; o aumento da auto-estima; a obtenção de material passível de interpretação e o relaxamento.
Em termos gerais, a arte significa a demonstração de sentimentos, pensamentos e emoções, através de pinturas, músicas, danças, artesanatos, filmes, teatro, dramatizações, literatura e desenhos, de modo que todas as suas manifestações aperfeiçoam o desenvolvimento da criatividade, expandindo as necessidades comunicativas humanas.
E onde a arte está?
Observe: se você já assistiu a muitos filmes durante a quarentena, assistiu arte. Se ouviu música para dançar, para se exercitar, para relaxar, para o bebê dormir: ouviu arte. Se fez fotos da janela, cantou de suas varandas, contemplou a arquitetura dos prédios, o desenho dos jardins: você produziu e observou artes. Se celebrou aniversários com bolo decorado em casa; se aprendeu uma maquiagem nova; se está apaixonado pelos cenários do vídeo game – artes! Assistiu ao Cirque du Soleil ou O Quebra-nozes, etc.? Artes. Literatura, poesia, peças de teatro gravadas: arte. Viu uma novela, uma animação emocionante? Arte… Mesmo que não tenhamos nos dado conta disso, as artes clássicas e populares viraram nossa grande saída no isolamento.
Artistas e plataformas digitais têm divulgado conteúdos diversos para que sejam vistos em casa, em sites próprios, redes sociais, aplicativos, etc. Da mesma forma, livrarias, plataformas de cursos e professores de várias áreas também estão oferecendo seus conhecimentos, por meio de seus canais digitais, gratuitamente. Com o mesmo propósito de compartilhamento e colaboração social, museus criaram ou disponibilizaram tours por suas dependências; há palestras e lives de todos os assuntos possíveis, e, assim, de repente, este virou um de nossos modos mais acessíveis à distração, novos aprendizados e lazer. Todas essas ações também podem ser pontes para fortalecer a convivência e integração sóciofamiliar.
Para milhares de pessoas ao redor do mundo, o fazer artístico, o mergulho no conhecimento ou na experiência da arte se fez presente, alimentando o sentimento de produtividade, ocupação, fruição e autossatisfação, equilibrando emoções e sentimentos ou até mesmo gerando bons momentos para autoreflexões e alívio do estresse. Como disse Fayga Ostrower, artista plástica brasileira, teórica de arte e professora, “a arte é uma forma de crescimento para a liberdade, um caminho para a vida”. E encontrar caminhos é o que esses novos tempos mais têm nos ensinado.
Diante de tantas perdas, reais e simbólicas, dentre elas, a do “pseudo controle” que julgávamos ter sobre o rumo de nossas vidas, de quais estratégias podemos lançar mão para amenizar o mal-estar que por vezes nos toma, de modo a trazer um pouco mais de leveza ao dia a dia?
Redescubra:
Livros e músicas, uma prática artesanal ou uma receita de família, aquele instrumento musical que aguarda receber atenção, o projeto de escrever um livro, poemas…
Re-olhe:
Arquiteturas, decorações; o layout de revistas, as ilustrações e capas de livros; jardins; o design dos carros, do seu talher favorito, de seu material de trabalho.
Aprenda:
Uma nova canção, um novo fazer, uma técnica que não teve tempo para aprender ou testar; a contar histórias; passos de dança – ou coreografias inteiras; origami; desenhar e ou pintar; pontos de bordados; como se projeta decoração.
Conheça:
Museus, centros históricos, casarões, exposições virtuais ou a produção de artistas plásticos por meio de tours virtuais ou vídeos e documentários no YouTube – podem ser uma boa inspiração para novos projetos!
Explore:
Seus sentidos: visão, olfato, paladar, audição e o tato. Nas artes visuais, desenho, pintura, vídeos, colagens, fotografia; para o olfato, perfumaria, essências; para provar, a gastronomia e bebidas; para ouvir, músicas, instrumentos musicais raros, podcasts, audiobooks; para manusear, a modelagem de massas, argila, bordados, costuras, tocar e cuidar de plantas, canteiros, fazer uma automassagem; etc.
Compartilhe:
O produto da arte comumente carrega memórias e sentimentos do autor. Se se sentir à vontade, compartilhe e estimule mais pessoas a mergulharem em outros mundos, a entrarem em museus e histórias literárias, a colocarem a mão… na massa!
E despreocupe-se de qualquer padrão de beleza! Aristóteles já dizia: “A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, não é copiar sua aparência”.
E se você gosta mais de apreciar, tudo bem. Com toda a sensibilidade, Fernando Pessoa já disse: “A ciência descreve as coisas como são; a arte, como são sentidas, como se sente que são.”
E você? O que tem feito? Descobriu ou redescobriu alguma nova forma de viver mais leve o isolamento social?
Texto: Alexsandra Lopes, formada em Artes Visuais, e Flávia Lima, psicóloga.
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Sugestões:
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Cariacica: “ARtes Virtuais em Conversa”:
O que é: vídeos apresentando os trabalhos, obras, ateliês e métodos de inspiração e de produções dos artistas plásticos, visuais e artesãos de Cariacica.
Quando: toda terça-feira, às 19h, nas redes sociais (Facebook e Instagram) da Prefeitura de Cariacica.
Leia mais em: https://www.cariacica.es.gov.br/noticias/68290/artes-virtuais-em-conversa-a-vez-da-fotografia-de-amanda-bolonha
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Cachoeiro de Itapemirim:
http://www.casaverde.org.br/?fbclid=IwAR06eaG8znWwDLwGSFB6lxK_AZRO6tp6mqy8u6dPgcoMqpglfCGb_z3anvg _ Projeto que acontece em Cachoeiro de Itapemirim.
Leia mais em: https://www.jornalfato.com.br/educacao/alunos-do-projeto-novos-talentos-recebem-aulas-pela-internet,357964.jhtml
Artesãs de Aves do Caparaó capixaba: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/05/29/aves-viram-arte-nas-maos-de-bordadeiras-do-espirito-santo.ghtml
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Prefeitura de Vitória/ES:
Contação de histórias pela Prefeitura de Vitória: https://www.vitoria.es.gov.br/noticia/saci-tres-carneirinhos-e-o-rei-com-orelhas-de-burro-nas-historias-desta-terca-40920
https://www.vitoria.es.gov.br/noticia/odomode-e-casa-da-juventude-fazem-lives-sobre-hip-hop-e-dancas-urbanas-40890
https://www.vitoria.es.gov.br/noticia/escritores-capixabas-apresentam-suas-obras-em-nova-acao-on-line-40893
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Rádio BandNews FM ES
https://es360.com.br/conheca-11-novos-artistas-para-ouvir-durante-o-isolamento-social/
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Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=9167D5xK0T8 – 30 dicas práticas para ser artista
A youtuber Vivi Villanova dá 30 dicas do críticos de arte Jerry Saltz, para ser um artista no jeito descontraído dela. “Uma apaixonada por arte! A cultura muda nossa vida”, é como se apresenta Vivi Villanova, em seu canal.
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Artesanato: https://www.youtube.com/channel/UC9FU_D517zcLEDAgYaL3LoA – das linhas Círculo.
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Desafios online: Grupo “recria” obras de arte durante isolamento social no Facebook: A ideia surgiu em meio à quarentena por causa da pandemia da covid-19 como uma opção de distração e cuidado com a saúde mental https://exame.com/estilo-de-vida/grupo-recria-obras-de-arte-durante-isolamento-social-no-facebook/
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Podcast:
No Uol: https://radiojornal.ne10.uol.com.br/audio/podcast/vida-em-sociedade/2020/04/27/a-importancia-das-artes-durante-a-pandemia-do-novo-coronavirus-18378
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Espaços culturais de exposição abertos ao público virtualmente:
O museu do Louvre em Paris: O acervo do Louvre possui mais de 380 mil itens e mantém em exibição permanente mais de 35 mil obras de arte, distribuídas em oito departamentos. A seção de pintura é a segunda maior do mundo. – https://www.louvre.fr/en/visites-en-ligne
Pinacoteca do Estado de São Paulo – É o museu de arte mais antigo de São Paulo, contém um acervo de mais de dez mil peças da história Brasileira.
https://artsandculture.google.com/streetview/pinacoteca-do-estado-de-s%C3%A3o-paulo/ogFzI8ChtO96vg?hl=pt-BR&sv_lng=-46.6338008&sv_lat=-23.5343627&sv_h=49.335915869137324&sv_p=0&sv_pid=sw81l2mz7XZFfOK9pgCOag&sv_z=0.06419975775598086
Metropolitan Museum of Art: O Metropolitan é um museu de arte localizado na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, a coleção permanente inclui obras de arte da antiguidade clássica e do antigo Egito, pinturas e esculturas de mestres europeus e uma ampla coleção de arte moderna americana.
https://www.metmuseum.org/
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Para olhar arquitetura:
https://www.instagram.com/franparente/
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Para matar a saudade das paisagens do ES:
https://www.instagram.com/fotos_capixaba/
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Para falar de dança até com as crianças:
http://spcd.com.br/brincadeiras_de_danca.php
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Web-exposição:
https://prospeccoesafetivas.medialab.unb.br/
http://www.acervocal.unb.br/
Leitura complementar: https://www.ibirapuera.br/artenaquarentena/
Bibliografia:
COSCRATO, G ; BUENO, S. M. V 2009. A luz da arte nos Centros de Atenção Psicossocial: interface com o cuidado. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, vol. 1,n. 2. Out/Dez de 2009.
“Novo normal”, meio ambiente e saúde
A pandemia do novo coronavírus, segundo especialistas, teria tido sua origem em algum momento que o vírus teria “saltado” de algum animal para o ser humano. Os estudos apontam que, inicialmente, teria vindo de alguma espécie de morcego, que teria infectado um animal intermediário, possivelmente o pangolim (mamífero ameaçado de extinção) e depois chegado ao ser humano.
Outros vírus também possuem sua origem em outros animais. Há poucos anos, vivemos um surto de febre amarela no Brasil em que primatas com o vírus foram picados por mosquitos, que o transmitiram ao ser humano.
Dessa forma, os estudos apontam que a causa da pandemia atual e outras epidemias que vêm surgindo são as intervenções do homem no meio ambiente.
“As doenças transmitidas de animais para seres humanos estão em ascensão e pioram à medida que habitats selvagens são destruídos pela atividadehumana. Cientistas sugerem que habitats degradados podem incitar e diversificar doenças, já que os patógenos se espalham facilmente para rebanhos e seres humanos.” (Nações Unidas, 2020)
Se é ambiente, estamos no meio. Por mais que a espécie humana, historicamente, colocou-se em um patamar ilusório de ser superior e externo ao meio ambiente, fazemos parte. Nesse sentido, trazemos nesse mês do meio ambiente, algumas reflexões sobre nossas práticas ambientais.
Estudos e nossas experiências têm mostrado que o isolamento social produziu impactos positivos no meio ambiente: clareamento dos canais de Veneza, redução de emissão de poluentes, aproximação de espécies da flora e fauna, dentre outras surpresas boas! Por outro lado, há mais geração de lixo e uso de energia, por exemplo.
Em um “novo normal”, expressão bastante usada para definir o pós-pandemia, ficam reflexões sobre como se dará esse relacionar-se com o meio ambiente.
Novas práticas ambientais já se fazem presentes em nossa sociedade, mesmo que ainda não façam parte do cotidiano da maioria, podendo crescer nesse “novo normal” que se apresenta. As implicações na saúde física e mental das pessoas são evidentes.
Podemos dar alguns exemplos: a procura por alimentos orgânicos, sem uso de agrotóxico, tão prejudiciais ao meio ambiente e aos seres humanos; a redução do lixo e, por tabela, a diminuição da poluição, com a adoção de compostagem dos resíduos orgânicos, como casca de ovos, casca de frutas e verduras; a redução do plástico; a utilização de opções reutilizáveis, como sacolas de pano e fraldas ecológicas; a utilização de opções de limpeza naturais, como sabão de coco, vinagre, bicarbonato e o uso de esponjas naturais, dentre outras; a utilização de bicicletas e o hábito de andar a pé.
Além disso, como prática que contribui com a promoção da saúde mental, muitas pessoas têm citado o cuidado com plantas e animais. Plantar e cuidar das plantinhas, cultivar hortas caseiras, criar animais de estimação, têm-se apresentado como atividades promotoras de saúde.
Outro dado importante é a contemplação dos ambientes naturais e a vivência próxima de ambientes saudáveis e mais naturais como fatores de redução de ansiedade e stress. O modo de vida ocidental se afastou de tal proximidade, ficando a vida cada vez mais conectada e corrida, gerando impactos na saúde física e mental das pessoas. Desse modo, uma nova relação com o meio ambiente produz também um novo modo de vida.
O “novo normal” se apresenta e, com ele, a oportunidade de reinvenção. Nesse sentido, novas práticas que produzem saúde podem ser criadas, levando-se em conta como a questão ambiental nos afeta!
Texto:
Ricardo Miguel, psicólogo da CSPS/SGP.
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Referências:
CRIADO, Miguel Ángel. Crescem as evidências de que o pangolim foi o animal de origem do coronavírus. El País, 27 de mar. de 2020. Disponível em <https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-03-27/crescem-as-evidencias-de-que-o-pangolim-foi-o-animal-de-origem-do-coronavirus.html>. Acesso em: 04 de jun. de 2020.
LEGNAIOLI, Stella. Dicas para uma vida sustentável na quarentena. ECycle. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/7997-quarentena-sustentavel.html>. Acesso em: 04 de jun. de 2020.
SURTO de coronavírus é reflexo da degradação ambiental, afirma PNUMA. Nações Unidas, 6 de mar. de 2020. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/surto-de-coronavirus-e-reflexo-da-degradacao-ambiental-afirma-pnuma/>. Acesso em: 04 de jun. de 2020.
VEIGA, Edson. Estudo identifica Amazônia como origem do mais recente surto de febre amarela do Brasil.. G1, 23 de ago. de 2018. Disponível em: <https://g1.globo.com/bemestar/febre-amarela/noticia/2018/08/23/estudo-identifica-amazonia-como-origem-do-mais-recente-surto-de-febre-amarela-do-brasil.ghtml>. Acesso em: 04 de jun. de 2020.
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Observar, compreender, recalcular e continuar!
Em função da pandemia do novo Coronavírus, estamos em absoluto processo de adaptação: o modo de viver, em todos os âmbitos da vida, em escala mundial, cobra-nos uma nova postura, novos cuidados, novos jeitos de fazer.
Otimistas, acreditávamos que a fase de isolamento social seria curta e a vida normal, bem conhecida e com suas rotinas, seria retomada em breve, apenas com novas histórias para contar junto aos amigos e familiares.
No entanto, o que temos visto é que a obtenção e produção de uma vacina que nos protegerá da COVID-19 levará ainda algum tempo; que o isolamento social permanece a melhor forma de proteção; que sair de casa inclui todo um ritual de higienização de cada item que saia conosco (e de todo o corpo) ao voltarmos pra casa; e que o mesmo acontece com cada embalagem ou sacola que venha do supermercado, da padaria, da feira.
Antes, a vida era muito voltada para fora, vivida em várias comunidades. Agora, temos que viver mais voltados para nós mesmos, com mais convivência familiar, trabalhando de casa, criando lazeres domésticos e com a tecnologia encurtando as distâncias. Apesar de tudo, continuamos vivendo.
Dentro dessa fase tão desafiadora, deparamo-nos muito mais com a presença do outro com quem habitamos, a fluidez de produção é avaliada dia a dia, observamos nossa forma de ser e estar e reestruturamos um modo próprio de viver. A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde/SGP vem tratando sobre este novo contexto em diversos textos em seu link, no Portal Eletrônico do PJES, e, também, por email.
Refletindo sobre essas questões e observando seus pacientes, a endocrinologista, Dra. Leticia Izoton, conta que no início da quarentena conversou com vários pacientes “sobre não se cobrar tanto. Já era esperado que nossa rotina ficasse conturbada – o autocuidado (com alimentação, atividade física, sono), o trabalho, a produtividade, até os relacionamentos em casa”.
Baseados numa postagem dela em seu Instagram, @draleticiaizoton, compartilhamos algumas de suas observações e um exercício proposto por ela. Que tal experimentar?
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– A reorganização é importante para seguirmos 𝐞𝐦 𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞! Podemos nos sentir paralisados, mas criar um movimento ajudará a reduzir a ansiedade em que a pandemia nos inseriu.
– “A vida não voltará ao normal tão cedo. Certas coisas, inclusive, nunca mais voltarão”. Devemos observar nossas escolhas pra não ignorarmos a 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 e nossas necessidades. Dra. Letícia complementa citando Ayn Rand, romancista e filósofa americana: “você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade”.
– “𝐓𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐫𝐞𝐜𝐚𝐥𝐜𝐮𝐥𝐚𝐫 𝐚 𝐫𝐨𝐭𝐚! Quando saímos do programado, nem sempre nosso GPS interno consegue refazer a rota de forma automática como o Waze (aplicativo de localização para uso de mapas e rotas). (…) Mas, se você precisa fazer um esforço maior para sair da inércia, proponho um 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜𝐢́𝐜𝐢𝐨:
1 – Refletir sobre e 𝐚𝐜𝐞𝐢𝐭𝐚𝐫 o novo cenário, incluindo compreender que ele se estenderá por mais tempo. Já pensou na possibilidade disso só acabar em 2021? Como pretende viver {ou sobreviver} até lá?
2 – Redefinir os 𝐨𝐛𝐣𝐞𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬. Quais precisam ficar para trás? O que você precisa dar continuidade? Quais precisam de adaptação? Algum novo?
3 -Levantar os 𝐫𝐞𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨𝐬. Quais ferramentas você tem disponível, hoje, para dar continuidade aos seus planos?
4- Levantar os 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐬𝐢𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬 . O que este novo cenário já te trouxe de bom? Como tirar proveito da situação atual?
—– Use papel e caneta”.
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Para algumas pessoas, os ajustes já aconteceram e essas reflexões podem parecer atrasadas, mas se você ainda se sente paralisado em algum aspecto da sua vida {pessoal, profissional, saúde, etc}, vale o exercício. “𝐀 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐭𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚𝐫!”
E não se esqueça, se precisar, procure ajuda. Nós, da CSPS, continuamos à disposição!
Matéria elaborada a partir do post da Dra. Letícia Izoton em seu perfil com sua autorização. Ela é médica, atua na área de endocrinologia e metabologia e trabalha com Medicina Preventiva e Integrativa, Ortomolecular e Ayurveda, Gestão da saúde e qualidade de vida, atende em Vila Velha e é parceira da CSPS em nossas ações de saúde.
Saúde!
Texto: Alexsandra Lopes e equipe CSPS.
Parceria/Atividade: Médica Dra. Leticia Izoton (@draleticiaizoton).
Caso queira salvar para fazer mais tarde ou compartilhar:
Pandemia, homeoffice e bem estar psicológico
Grandes acontecimentos como a pandemia nos mobilizam a mudar. Nossos demarcadores psicológicos da vida cotidiana foram todos “bagunçados”: mudou-se o horário para acordar, dormir, comer, descansar; onde e como trabalhar e estudar; não temos mais os espaços físicos como escola, organização e de lazer para definir nossas rotinas; o trabalho, a família, o ócio e o entretenimento tomaram nossa casa e disputam por tempo e espaço.
Para nós, trabalhadores do Judiciário, (e muitos outros), o lar passou a ser lugar de trabalho. Vimo-nos da noite para o dia em home-office, sem que estivéssemos preparados para isto. Tampouco nossas atividades de trabalho foram organizadas para serem executadas à distância. Muitos de nós, seguramente, não dispõem em casa de um espaço exclusivo para trabalhar, de forma que consigamos separar o trabalho das demais atividades do lar.
Por um lado, trabalhar em casa possibilita estar mais próximo da família e conciliar algumas necessidades laborais e familiares. Por outro, pode criar conflitos entre os horários de trabalho, dos afazeres domésticos e de lazer ou devido às interrupções constantes dos familiares, que estão em casa todos os dias, o dia todo.
Por conta disso, certamente, muitos vivem um turbilhão de sentimentos, na tentativa de se adaptarem à nova condição, ainda que temporária. É natural que, com tudo isso, não tenhamos o mesmo nível de desempenho no trabalho como antes.
Entretanto, situações de crise como a que vivemos podem ser oportunidades de aprendizagens e crescimento. Afinal, somos convocados a reagir e a buscar soluções criativas, que geram novos conhecimentos e importantes aprendizados.
Para que possamos trabalhar em casa de foma mais leve e tranquila, podemos, por exemplo, estabelecer alguns marcadores como: criar um espaço físico de trabalho improvisado, arrumar-se como se estivesse saindo para trabalhar, colocar na porta placas de “não interrompa” e “silêncio” para que demais membros da família não atrapalhem seu trabalho, usar fone de ouvido para melhorar sua concentração, modificar os horários e intervalos de trabalho, solicitar mais apoio e compreensão da família quanto à divisão de tarefas domésticas. Enfim, o importante é pensar de forma criativa o que pode ser mais proveitoso para você nessa fase.
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Giovana C. Dantas da Silva, psicóloga.
E equipe CSPS.
Licenças para tratamento da própria saúde, maternidade e para acompanhamento de pessoa da família.
Considerando a necessidade do isolamento social fundamental à contenção da pandemia do Covid-19, o período de suspensão das perícias médicas foi novamente prorrogado até o dia 15/06/2020, conforme o Decreto IPAJM 4601-R de 19/03/2020 e as Portarias Nº 06-R, de 16 de abril de 2020 e Nº 07-R, de 15 de maio de 2020, anexos a este.
As orientações sobre os procedimentos relativos aos afastamentos para tratamento da própria saúde, para acompanhamento de pessoa da família (novos pedidos ou prorrogações) e licença maternidade permanecem os mesmos, conforme segue:
- Os servidores deverão informar sua chefia acerca da necessidade de afastamento e da quantidade de dias assim como guardar a documentação original em local seguro para sua devida regularização quando as atividades presenciais do protocolo geral e desta Coordenadoria se normalizarem.
- As perícias médicas do IPAJM estão suspensas até dia 15/06/2020 de acordo com a Portaria Nº 07-R, de 15 de maio de 2020, publicado no Diário Oficial do Estado, nesta segunda, 18/05/2020, podendo ser prorrogado tal prazo, porém todos os servidores serão periciados no retorno das atividades do instituto e as licenças homologadas retroativamente de forma excepcional.
- Os atos administrativos de concessão de licenças serão todos publicados também de forma retroativa de acordo com os atestados médicos originais e as guias de inspeção médicas homologadas pelo IPAJM.
- Continuaremos enviando atualizações a respeito.
Contamos com a compreensão de todos!
Para mais esclarecimentos, entre em contato conosco pelo email csps@tjes.jus.br. Estamos à disposição!
Nº 07-R de 15 de maio de 2020 – prorrogação IPAJM
Relacionamentos familiares em quarentena
A pandemia da COVID-19 tem afetado o mundo de diversas formas, socialmente, psicologicamente e nas formas de estarmos e transitarmos nos espaços. O isolamento social, principal medida de prevenção ao contágio, inaugurou novos comportamentos e rotinas no ambiente familiar.
Crianças sem ir às escolas, pais trabalhando de casa, ausência de rede de apoio são as principais novas configurações que observamos. Tais mudanças, por si sós, já trazem novas necessidades, afinal, de uma hora para outra, os horários e hábitos precisaram ser modificados. Soma-se a isso a angústia, ansiedade e sentimentos de incerteza quanto ao futuro relacionado a pandemia.
Por conta desse cenário, é comum observar um aumento no número de conflitos intrafamiliares, pois os papéis de cada um precisaram ser ressignificados. As tarefas domésticas, os cuidados com as crianças, o “homeschooling”, precisaram ser redistribuídos. O trabalho se acumula. Muitas vezes o sentimento de não estar “dando conta” de tudo que é preciso fazer impera e pode trazer desestabilização emocional.
É preciso reconhecer que é um período difícil e todos na família estão aprendendo a lidar com as novas configurações, especialmente as crianças e os idosos, que podem ter mais dificuldade em lidar com as mudanças. Para ajudar nesse período, seguem algumas orientações:
É um período transitório, mas não hesite em buscar ajuda profissional caso sinta necessidade!
Saúde!!
Vanessa Frazzi, psicóloga,
e equipe da CSPS.
O enfrentamento de outras condições de saúde em tempos de pandemia
A atual pandemia da COVID-19 tem colocando em destaque uma série de questionamentos relacionados ao enfrentamento de algumas condições de saúde, tais como a gravidez, a maternidade, os ciclos de vida, além das doenças crônicas e agudas em si.
Concomitante ao isolamento social, defendido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a melhor forma de prevenir o contágio pelo novo Coronavírus, muitas pessoas vivenciam esse momento ao longo de tratamentos importantes, a exemplo dos oncológicos, de hemodiálise e dos psiquiátricos, que merecem atenção especial, além de situações de urgência e emergência, tais como os traumas, os infartos, os acidentes vasculares cerebrais (AVC) dentre outros, quando é necessário “descumprir o isolamento”.
Enfrentar a realidade nessas condições pode ser uma fonte de sofrimento, gerando reações que tendem a prejudicar o estado de saúde. Assim, é importante atentar para a valorização de informações seguras prestadas pelos profissionais de saúde e demais órgãos oficiais que buscam soluções para a continuidade do tratamentos em curso.
Quais estratégias precisam ser adotadas?
- Todos os pacientes que estejam passando por uma situação especial de saúde, devem seguir as recomendações básicas para a prevenção de contágio pela COVID-19, tais como a lavagem das mãos, o uso de álcool em gel, o uso de máscara, o distanciamento social, dentre outras;
- Nenhum tratamento deve ser interrompido ou alterado por conta própria, em algumas situações é possível consultar à distância, a exemplo da telemedicina e das consultas de psicologia;
- Baseado em protocolos, alguns tratamentos podem ser modificados, mas quando não é possível postergar a terapia, os cuidados ao sair de casa devem ser redobrados, principalmente em ambientes de maior risco de contágio, tais como os ambulatórios e os hospitais.
- Nos casos urgentes (tais como em acidentes, sinais e sintomas de AVC ou infarto, trabalho de parto, dentre outros), é necessário procurar de imediato o serviço de saúde, pois os quadros podem evoluir muito rapidamente. Nessas situações, o serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) pode ser acionado pelo 192;
- É muito importante ter em mente que a pandemia é passageira e que apesar das dificuldades enfrentadas, todas as epidemias que marcaram a história da Humanidade tiveram início, meio e fim. Estar preparado emocionalmente é muito importante para passar esse momento com mais equilíbrio e saúde, mesmo vivenciando outros tratamentos.
Saúde!
____________________ Juliana Schunk e equipe CSPS.
Datas festivas em meio à Pandemia: é possível comemorar?
No momento de pandemia que estamos vivenciando, o distanciamento social é uma medida preventiva fundamental para minimizar os riscos a disseminação da Covid-19, tal como recomendado por diversas organizações de saúde. Embora a medida restritiva seja de extrema relevância, impede-nos, por outro lado, de estarmos fisicamente próximos de diversas pessoas importantes em nossas vidas, como familiares e amigos, principalmente em confraternizações sociais e dias festivos.
Datas como Páscoa, nascimentos, aniversários, casamentos, dia das mães, dentre outras dotadas de significados socioculturais costumam ser acompanhadas no Brasil por interações e condutas que envolvem contato físico e maior fluxo de circulação nas ruas. Nas convencionais reuniões comemorativas, indivíduos e grupos cumprimentam-se com beijos, apertos de mãos, abraços e engajam-se em saídas para compras de presentes ou idas a supermercados e centros comerciais.
Contudo, no atual contexto sanitário, tais comportamentos acabam potencializando os riscos de contágio. Por isso, manter o distanciamento social e evitar a aproximação física das pessoas, incluindo aquelas que amamos, ainda que sejam desafios aos quais ainda estamos aprendendo a nos ajustarmos, tornam-se, paradoxalmente, um ato de cuidado individual e coletivo.
Diante deste cenário, as comemorações necessitam ganhar novos significados, com altas doses de CRIATIVIDADE. A distância da família e dos amigos não significa que o dia não possa ser celebrado de outra forma especial e com muita afetividade, tanto ou até mais do que seria em uma reunião presencial.
A recomendação é estar distante FISICAMENTE e não AFETIVAMENTE. Mesmo com o distanciamento físico, é fundamental fortalecer as redes de apoio social e afetiva, tendo em vista serem mecanismos protetores e promotores de resiliência e da saúde física e mental.
Diversos estudos ratificam que, nós, seres humanos, somos criaturas sociais, envoltos em complexas relações e conexões sociais, as quais são essenciais para o bem-estar e qualidade de vida. Para Pistole et al. (2010, apud Ganchinho, 2011), mesmo distante, quando há separação geográfica, os indivíduos podem manter as relações sociais e afetivas, ou seja, elas não precisam terminar.
Afora todos os transtornos advindos com a pandemia, o período nos convida, principalmente, à reflexão sobre diversos âmbitos da vida e a valorizar o que realmente é importante. Ademais, neste momento, cabe aceitar o que estamos vivenciando para sair fortalecidos e desfrutarmos futuramente de encontros mais afetuosos e cheios de significados.
Não deixe passar em branco uma data comemorativa tão especial para você! Abuse da criatividade, expresse o que representa cada momento já compartilhado com seus amigos e familiares e o quanto deseja compartilhar novos em um futuro próximo. Enfim, o hoje é o instante mais propício para demonstrar o valor que uma pessoa tem em sua vida, ainda que não esteja ao seu lado. Telefone, faça uma vídeo chamada em grupo, escreva mensagens ou envie um email. Só não perca a chance de explicitar seus sentimentos e de se fazer presente, afinal, sua saúde mental e a do outro agradecem!
Aproveitando a oportunidade, fique em casa, mas viva o melhor dia das mães possível, protegendo-se e às suas queridas mães também, para que no ano que vem todos possamos celebrar juntos um dia das mães de muitos abraços!
BIBLIOGRAFIA:
GANCHINHO. Marisa Rosa Almeida. Mobilidade relacional: influência do estilo de vinculação e da vinculação ao local. Disponível em <https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/4873/1/ulfpie039644_tm.pdf>. Acesso em: 08 maio 2020.
Flávia Lima, psicóloga, e Rosely Santos, assistente social.
Considerando a Resolução PJES nº 11/2020 e o art. 148 da Lei Complementar Estadual nº46/1994,
Apresentamos novas orientações sobre os procedimentos relativos aos afastamentos por Licença Paternidade a contar do dia 28/04/2020:
- O requerimento de licença paternidade deve ser enviado via SEI à Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde assinado pelo servidor requerente e pela chefia imediata.
- O servidor deve anexar cópia da certidão de nascimento, do termo de guarda ou termo de adoção ao presente expediente.
- Serão concedidos 20 dias de afastamento a contar do dia do nascimento da criança ou do dia de concessão da guarda ou adoção.
- Tais regras são válidas para nascimentos e concessões de guarda ou adoção a partir do dia 28/04/2020.
Para mais esclarecimentos, entre em contato conosco pelo email csps@tjes.jus.br .
Solidariedade social, apoio mútuo e empatia
Há poucos meses deixamos de ser meros expectadores dos primeiros efeitos provocados pela assustadora disseminação da Covid-19, em outros países, para vivermos de forma gradativamente mais concreta seus impactos sobre cada detalhe de nossas rotinas familiares, de trabalho e sociais, descortinando-se um cenário de incertezas e apreensões que afetam a todos, em maior ou menor intensidade.
Estudos da Organização Pan-Americana da Saúde sugerem que 80% das pessoas apresentam manifestações sintomáticas de medo ou pânico diante de um fator de ameaça ou aproximação do perigo, o que tem se tornado absolutamente compreensível diante do número crescente de pessoas infectadas em todos os continentes. Felizmente, muitas delas já podem compartilhar seus relatos de superação da doença.
Outras, não tendo conseguido vencer quadros clínicos mais complexos, deixaram parentes e amigos de forma tão repentina, sem direito aos tão importantes ritos culturais de despedida, que a dor e as sequelas emocionais frente a tantas perdas humanas é algo que merece, no mínimo, respostas de cuidado, apoio e empatia por toda sociedade. Afinal, há algum dentre nós ou entre os “nossos” que ainda possa se considerar invulnerável nesse contexto?
Precisamos nos empenhar mais do que nunca não apenas em seguir as recomendações sanitárias dos órgãos oficiais de saúde para ajudarmos na prevenção e contenção das estatísticas diárias, mas sobretudo para buscarmos estratégias individuais e coletivas que contribuam com a minimização dos efeitos das mais diversas faces da desigualdade social, da violência familiar, de preconceitos e violação de direitos, os quais neste cenário podem vir a se exacerbar em todos os espaços, incluindo o ambiente de trabalho.
Miguel Moratinos e Adama Dieng, representantes da ONU, enfatizam a importância de coibirmos, por exemplo, atitudes que estimulam a estigmatização de determinados grupos étnicos ou indivíduos (os que testaram positivos para COVID-19, seus familiares, profissionais de saúde, dentre outros) que estejam sendo associados negativamente ao novo coronavírus, como se neles estivesse sendo depositado todo o perigo por uma possível contaminação ou disseminação mundial da doença. E complementam: “ao invés de incitarmos discursos de ódio e discriminação o que precisamos mesmo é da solidariedade social para enfrentarmos um problema comum”.
Abaixo, seguem algumas reflexões a fim de transformarmos medos que disseminam desinformação e inibem os que mais precisam de ajuda, por recearem de ser excluídos por suas comunidades, em uma oportunidade de exercitarmos a empatia, colaboração e apoio mútuos frente aos desafios atuais.
Texto: Flavia Lima, psicóloga.
________________________ Equipe CSPS.
INFORMATIVO – Licenças para tratamento da própria saúde, maternidade e
para acompanhamento de pessoa da família.
Considerando a necessidade do isolamento social fundamental à contenção da pandemia do Covid-19, o período de suspensão das perícias médicas foi prorrogado, a partir de hoje, conforme o Decreto IPAJM 4601-R de 19/03/2020 e a Portaria Nº 06-R, de 16 de abril de 2020, por mais 30 dias.
As orientações sobre os procedimentos relativos aos afastamentos para tratamento da própria saúde, para acompanhamento de pessoa da família (novos pedidos ou prorrogações) e licença maternidade permanecem os mesmos, conforme segue:
- Os servidores deverão informar sua chefia acerca da necessidade de afastamento e da quantidade de dias assim como guardar a documentação original em local seguro para sua devida regularização quando as atividades presenciais do protocolo geral e desta Coordenadoria se normalizarem.
- As perícias médicas do IPAJM estão suspensas pelo período de 30 dias a contar da publicação do Decreto 4601-R no dia 19/03/2020 e por mais 30 dias de acordo com a Portaria Nº 06-R, de 16 de abril de 2020, publicado no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira, 17/04/20, podendo ser prorrogado tal prazo, porém todos os servidores serão periciados no retorno das atividades do instituto e as licenças homologadas retroativamente de forma excepcional.
- Os atos administrativos de concessão de licenças serão todos publicados também de forma retroativa de acordo com os atestados médicos originais e as guias de inspeção médicas homologadas pelo IPAJM.
Continuaremos enviando atualizações a respeito. Fique atento ao seu email!
Contamos com a compreensão de todos.
Para mais esclarecimentos, entre em contato conosco pelo email csps@tjes.jus.br.
Decreto 4601-R – Leia aqui o Decreto Oficial.
Portaria 06-R – Leia aqui a Portaria publicada, nesta sexta, 17/04/20.
Uso de máscaras é orientado a todos
O uso das máscara por todas as pessoas – e não mais exclusivamente por profissionais de saúde e pelos que apresentem sintomas suspeitos – é um dos assuntos mais debatidos nos últimos dias: por que mudaram para todos usarem e não só os doentes? É eficiente? Protege contra o Covid-19? Como higienizá-la?
A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde/SGP vem, por meio deste, apresentar alguns pontos para melhor entendimento desta nova ação.
O Governo Federal e seu Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta comunicou que fará uma campanha digital para incentivar a produção caseira e o uso de máscaras individuais de pano.
O principal objetivo do uso da máscara é combater a propagação do coronavírus no Brasil. Alguns países já vêm adotando seu uso em espaços públicos, como na República Tcheca, ou para ir aos supermercados, como na Áustria.
A confecção caseira da máscara é de baixo custo e a torna reutilizável, podendo ser feita em tecido ou em tnt (Tecido Não Tecido), preferencialmente em duas camadas, para garantir mais efetividade. O elástico nas laterais devem se prender às orelhas de modo seguro e sem deixar folgas para a passagem do ar (de uma tosse, por exemplo).
Vale salientar que ao usá-la, a mesma cubra boca e nariz sem deixar espaços abertos e que ela não deve ser tocada pelas mãos sem a costumeira higienização com água e sabão ou álcool em gel 70. Também é importante atentar para o tempo de uso: no máximo por períodos de até quatro horas, mas há os que recomendem até duas horas. Portanto, devemos ter máscaras para substituição à mão e sacolas plásticas para guardar isoladamente a usada para posterior lavagem e higienização.
A mudança de posicionamento do governo é devido à dinâmica da pandemia. Trata-se de uma doença nova e o Brasil tem observado os métodos utilizados por outros países que começaram a lidar com o Covid-19 antes de nós e, assim, decide-se aplicar ou alterar métodos.
Dessa forma, hoje recomenda-se o uso de máscaras por todos: além de estarmos mais preparados para um possível retorno ao trabalho nas próximas semanas, as máscaras próprias ao trabalho médico poderão chegar mais rápido aos centros médico-hospitalares para a segurança das equipes. Todos saem ganhando.
Qualquer estratégia que puder colaborar para a diminuição do avanço da pandemia deve ser considerada importante e adotada tão logo seja possível, pois são baseadas em evidências.
Importante: o isolamento social está mantido! O uso de máscaras não permite que descuidemos disso. Vamos vencer esse vírus! Faça seu kit de máscaras.
Mas é eficiente?
Dependerá do cuidado, higiene e troca de cada um, pois ela reterá gotículas que saem de nosso corpo carregadas de possíveis vírus. Lembremo-nos que existem pessoas que apresentam nenhum ou quase nenhum sintoma, portanto, sim, as máscaras garantirão barreira e minimizarão o número de transmissões.
Protege contra o Covid-19?
O objetivo principal da máscara é o de evitar a disseminação do vírus. Ela também minimizará a contaminação pelo vírus, pois manterá parte do rosto protegido. A questão é que isso não altera a regra de não tocarmos o rosto e devemos estar atentos à troca da máscara conforme ela parecer úmida ou, pelo menos, periodicamente, com a devida higienização entre uma troca e outra.
Como higienizá-la?
“Pode lavar com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos. E nunca compartilhar, porque o uso é individual. Máscaras de pano para uso comunitário funcionam muito bem e não são caras de fazer” – Luiz Henrique Mandetta, Ministro da Saúde. E passar a ferro quente.
Notas fundamentais para o uso correto:
– A máscara não pode ser dividida com ninguém, nem com mãe, filho, irmão, marido, esposa etc.
– É importante ter elásticos ou tiras para amarrá-la acima das orelhas e abaixo da nuca. Desse jeito, o pano estará sempre protegendo a boca e o nariz e não restarão espaços no rosto.
Obs.: justamente por precisar ficar ajustada sobre o nariz e abaixo do queixo é que não se recomenda lenços – a não ser que se consiga fazer essas adaptações e o tecido for duplo.
– A máscara deve ser usada sempre que se precisar sair de casa.
– Levar máscaras reservas se preciso for, fazer trocas e ter sacolas plásticas para guardar a máscara suja.
Anexo , mais informações sobre a higiene das máscaras caseiras.
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Fontes:
www.saude.gov.br
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/02/ministerio-da-saude-divulga-manual-para-fazer-mascara-caseira.ghtml
https://exame.abril.com.br/ciencia/devemos-todos-usar-mascaras-o-debate-da-vez-sobre-a-covid-19/
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_______________________________________________ Equipe CSPS/SGP
Saúde mental em tempos de Coronavírus (Covid-19)
Os brasileiros vêm enfrentando uma difícil fase nas últimas semanas devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
Além do desgaste físico para cumprir com todas as recomendações do Ministério da Saúde para a prevenção do vírus, manter o psicológico em dia e controlar a ansiedade é de extrema importância neste momento, mas não exatamente uma tarefa fácil.
Primeiro, é crucial que cada um faça sua parte, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, tais como lavar as mãos com água e sabão frequentemente, evitar aglomerações, usar o álcool gel 70, entre outras.
Em segundo lugar, o isolamento social, meio mais eficiente para evitar a propagação do vírus, do qual decorre uma série de desgastes psicológicos e sociais.
Com tanta informação ao nosso dispor e a drástica mudança de rotina, é inevitável a ansiedade por uma notícia boa. E, sim, podemos encontrar várias se pararmos de focar tão exclusivamente nos problemas atuais.
O Brasil é o país com a população mais ansiosa do mundo, com 9,3% da população, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por isso, é indispensável que a saúde mental esteja fortalecida para que possamos passar por esse momento da melhor maneira.
Confira mais algumas dicas:
Em Vitória/ES está disponível uma linha aberta para suporte e apoio emocional à população nesse momento de pandemia. Por meio de uma ligação, você consegue apoio para lidar com esse momento. O projeto acontece até dia 30 de Abril. Mais informações você encontra no cartaz junto a essa matéria.
Compartilhe suas preocupações: ao falarmos sobre nossas angústias, preocupações, aliviamos o nível de sofrimento. Conversar com os demais membros da família em casa e ouvir as crianças também é muito importante.
Mantenha-se ativo: manter uma rotina de trabalho mesmo em quarentena pode desligá-lo das notícias ruins. Brinque com os filhos, com os idosos, reveja álbuns de foto, arrume-se mesmo pra ‘ficar’ na sala, tome chá, leia um bom livro, pratique exercícios físicos, dance!
Esteja conectado: está certo que a tecnologia pode ser nossa inimiga em alguns casos, mas quando utilizada de maneira correta, ela se torna uma importante aliada em nossas vidas. Aproveite esse tempo e se conecte com pessoas distantes, assista um filme ao mesmo tempo com amigos, abuse das chamadas em vídeo.
Coloque lazer na sua rotina: os momentos de lazer podem ser cruciais neste momento. Ao se desconectar do trabalho, não se entregue às reclamações pelo tédio. Assista um bom filme, faça aquela sua receita preferida, crie novas, leia literatura brasileira (estamos no centenário de Clarice Lispector, por exemplo!)! Experimente jogos de tabuleiro, desenho, pintura. Divirta-se!
Há a necessidade de uma esforço especial para fazermos essa pandemia causar o menor impacto possível em nossas famílias, em nosso estado, em nosso país. É um momento histórico e é de fundamental importância que a solidariedade e a calma preencham nossos corações e mentes. Estamos juntos, ainda que separados. Vamos superar!
A equipe da CSPS-SGP segue à disposição via teletrabalho através do email csps@tjes.jus.br.
_________________________________________ Equipe CSPS
Higienização do lar com água sanitária pode? Pode sim!
Em virtude do momento de pandemia que estamos vivendo com o Covid-19, os cuidados com a nossa saúde e dos nossos entes queridos devem ser redobrados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) tem recomendado uma série de medidas de prevenção contra o Coronavírus e uma delas é o fortalecimento de ações individuais de higiene e o isolamento social – sendo essas tidas como as mais eficazes para eliminar o vírus.
Vale ressaltar a importância de seguir todas as recomendações dessas instituições, visando a segurança e o bem estar da coletividade, para que, assim, possamos retomar a vida habitual tão logo seja seguro.
A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde – CSPS/SGP- continua com seus técnicos trabalhando remotamente para orientações e esclarecimentos, entre outras ações que visam colaborar para a saúde psicossocial de todos os trabalhadores do Poder Judiciário/ES.
Atentos às publicações oficiais de órgãos da saúde, a CSPS recebeu da Secretária da Saúde (SUS) de Contagem/MG a cartilha “Higienização faça certo – solução de hipoclorito para “matar” o coronavírus”. Nela são apresentadas informações que auxiliam as pessoas a higienizarem suas casas de maneira correta para que não haja foco do vírus.
Consulte-a aqui: Água Sanitária Cartilha.pdf.
Saúde para todos!
_________________________________________ Equipe CSPS/SGP
Cuidados individuais para o combate ao Covid-19
Sabemos que o momento é de grande cautela e cuidado com nossa saúde e a de nossos entes queridos devido ao quadro pandêmico gerado pela rápida propagação do Covid-19.
A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde – CSPS/SGP -, vem, por meio deste, reforçar as medidas de prevenção recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS) para o controle e a contenção máxima do vírus.
As ações individuais de higiene e isolamento social são as mais eficazes para eliminarmos o vírus o quanto antes do meio da população. Só assim retomaremos a vida social e nossas rotinas no mais curto prazo, com saúde e a tranquilidade de não sermos agentes transmissores.
Pedimos que cada um considere as medidas propostas pela OMS e pelo Ministério da Saúde como estratégias que visam a manutenção da vida, da segurança e do bem estar da coletividade, além de serem advindas de fontes seguras de informações quanto à pandemia. Essa fase vai passar!
No mais, nossos técnicos continuam trabalhando remotamente para orientações e esclarecimentos, entre outras ações que visam colaborar para a saúde psicossocial de todos os trabalhadores do Poder Judiciário/ES.
E a sua saúde mental? Está cuidando dela? Como?
Acompanhe algumas dicas:
– Evite informações em excesso: estar constantemente conectado com as notícias pode te deixar mais ansioso(a) e preocupado(a), o que é ruim para sua imunidade. Pare para respirar. Respire fundo várias vezes e lentamente.
– Procure fazer coisas que te relaxem: é um momento delicado para todos e o pânico não ajuda nada a enfrentá-lo. Procure meditar, ouvir musica, ler, fazer alguma atividade física, etc…
– Procure ter um sono de qualidade: ter uma rotina de sono e evitar atividades estimulantes no período noturno são atitudes importantes para estar emocionalmente mais saudável.
– Você tem se sentido só? Ligue para amigos, faça vídeo chamadas, compartilhe seus sentimentos. Conecte-se com as pessoas, converse sobre assuntos diversos. Fortaleça sua rede de apoio!
– Dentro do possível, busque levar uma vida normal: tente fazer as coisas no mesmo horário de sempre, ter uma rotina. Isso pode ajudar o dia a dia ser de um jeito mais tranquilo e organizado. As crianças devem entender que não estão saindo de casa não por medo de serem contaminadas, mas para proteger a saúde de pessoas mais vulneráveis, mostrando o quanto isso é importante e valoroso. Empatia!
– Lembre-se de que as crianças geralmente seguem as pistas emocionais dos adultos importantes em suas vidas; portanto, o modo como os adultos respondem à crise é muito importante: é fundamental que os adultos gerenciem bem suas próprias emoções e mantenham a calma, ouçam as preocupações das crianças, falem gentilmente com elas e as tranquilizem.
– Crie oportunidades para as crianças brincarem e relaxarem. E pra você também! Você pode e merece!
– Mantenha rotinas e horários regulares o máximo possível ou ajude a criar um novo ambiente, incluindo aprender, brincar e relaxar. Se possível, mantenha os trabalhos escolares, os estudos ou outras atividades rotineiras que não ponham em risco as crianças ou sejam contra as autoridades de saúde.
– Informe seus entes queridos de maneira realista: no caso de crianças e adolescentes e idosos mais debilitados, não minta para eles e forneça explicações verdadeiras, adaptadas ao seu nível de compreensão. Eles também podem estar se sentindo confusos e ansiosos.
Nessas situações, é muito importante cada um parar e pensar: O QUE EU POSSO FAZER DE MELHOR HOJE?
E lembre-se de lavar as mãos constantemente (não esquecer das costas das mãos, sob as unhas e polegares), evitar aglomerações, manter ambientes ventilados, uso de álcool em gel 70, caso seja impossibilitada a lavagem das mãos com água e sabão, entre outras.
_________________________________________________ Equipe CSPS/SGP
Boa tarde!
No atual momento de pandemia devido ao novo Coronavírus (Covid-19), pensar no próximo se tornou uma atitude indispensável. O Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (HEMOES) está precisando de doadores de sangue devido ao baixo nível de seus estoques. A demanda diminuiu devido a pandemia do Covid-19.
As doações estão sendo organizadas por meio de agendamentos para evitar aglomerações. O horário de funcionamento do HEMOES é das 7h às 18:20h e o agendamento, das 7h às 17h. Além disso, as pessoas que não puderem agendar um horário, serão atendidas normalmente.
É importante ressaltar que todas as medidas de prevenção contra o novo Coronavírus (Covid-19) foram redobradas para receber os doadores.
Os agendamentos podem ser feitos por telefone ou email:
Telefone: 3636-7920
E-mail: capthemoes@saude.es.gov.br
Saiba mais acessando os PDF:
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Boa tarde, magistrados, servidores e estagiários!
Visando a evitar o aumento do contágio nas atividades de atendimento psicológico e social, as demandas à Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde – CSPS – serão atendidas pelo e-mail csps@tjes.jus.br
Considerando-se a pandemia de Coronavírus amplamente noticiada, sabemos que, certamente, uma grande fase de estresse e ansiedade tornam esses dias de quarentena e mudança de hábito especialmente desafiadores.
Atentos a isso, estamos elaborando e selecionando materiais que pretendem colaborar no suporte a esses dias difíceis e continuamos à disposição para orientações e esclarecimentos também por e-mail.
Pedimos que aguardem nosso material e nos enviem sugestões, caso tenham.
Para hoje, segue anexo material informativo da Unimed, cooperativa reconhecidamente estabelecida na área de saúde do ES, atestada pelo uso da maioria dos servidores do PJES, para sensibilização e atenção aos importantes hábitos de rotina ao sair e voltar para casa em estado de pandemia viral.
Cuidemo-nos!
Respeitosa e atenciosamente.
Protocolos de entrada em casa. Ações contra o Coronavírus.
INFORMATIVO
CONSIDERANDO o Ato Normativo nº 61/2020 disponibilizado no e-diário de 18/03/2020;
CONSIDERANDO a classificação da situação mundial do Novo Coronavírus como pandemia;
CONSIDERANDO a necessidade de se manter a prestação dos serviços públicos;
CONSIDERANDO a necessidade de adoção de medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19);
Informamos aos magistrados, servidores, estagiários e publico em geral que, visando a evitar o aumento do contágio nas atividades de atendimento psicológico e social, realizaremos preferencialmente a resolução de demandas por telefone ou e-mail.
Estamos à disposição para orientações e esclarecimentos nos telefones 33342048, 33342141 e 33342143 e no email csps@tjes.jus.br
Pedimos a compreensão de todos.
Silvia Oppenheimer Pitanga Borges
Coordenadora de Serviços Psicossociais e de Saúde – TJES
Coronavírus: atualizações sobre o vírus
O último balanço divulgado hoje (17/03) pelo Ministério da Saúde contabilizou 234 infectados pelo novo Coronavírus. Em São Paulo, foi registrada a primeira morte pelo coronavírus, confirmada pelo governo estadual.
Com relação ao Espírito Santo, são 98 casos suspeitos, 54 descartados e 4 casos confirmados.
FIQUE ALERTA!
Para evitar a propagação de notícias falsas (as famosas Fake News), é de extrema importância a checagem das notícias em sites confiáveis, tais como o Ministério da Saúde (saude.gov.br/listacorona), SESA – Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (https://saude.es.gov.br/), o portal FioCruz (https://portal.fiocruz.br/) e os sites das Secretaria de Saúde do Estado (https://saude.es.gov.br/).
Além disso, o portal da Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde do TJ/ES publicou uma matéria contendo informações sobre Infecções Respiratórias e o Coronavírus. Nela é possível ficar por dentro das informações tais como: prevenção, transmissão e sintomas.
Acesse pelo link: http://www.tjes.jus.br/institucional/setores/institucional-setores-institucionalsetoressecretaria-de-gestao-de-pessoas/csps-pagina-inicial/noticias-coordenadoria-de-servicos-psicossociais-e-de-saude/
Plano de contingência
Desde o surgimento dos primeiros casos do Coronavírus (Covid-19) na China, o Espírito Santo elaborou um Plano de Contingência a fim de evitar a propagação do vírus no Estado. Nele é apresentado hospitais referência para o teste da doença. São eles: Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória, referência em atendimento pediátrico, o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (HEJSN), na Serra, o hospital Roberto A. Silvares em São Mateus, o hospital Silvio Avidos em Colatina, e Santa Casa de Cachoeiro do Itapemirim e o Hospital Infantil de C. Do Itapemirim, em Cachoeiro de Itapemirim.
DADOS ATUALIZADOS EM: Terça-feira, 17/03/2020
Clique aqui para ampliar ou imprimir: Cartaz Saúde – Coronavírus
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Prevenção à doenças respiratórias como Influenza, gripes e Corona Vírus
Nas últimas semanas um alerta epidemiológico foi disparado: um novo vírus de infecção respiratória.
Conhecido como Coronavírus (CID10) – a doença é de uma família de vírus causadora de infecções respiratórias, cujos primeiros casos de isolamento por conta da doença aconteceram em 1937. Em 1965 o vírus foi descrito como “coronavírus” decorrente de seu perfil na microscopia, semelhante a uma coroa. E, recentemente, um novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/2019, após casos registrados na China, Covid-19.
Transmissão
As investigações sobre as formas de transmissões do coronavírus ainda estão em andamento, porém, o que se sabe é que o contágio pode ser feito de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação acontece por meio de gotículas respiratórias (espirros, tosse) ou contato. Além disso, qualquer contato com pessoas com sintomas respiratórios (cerca e 1m de distância) gera exposição e risco de contaminação.
A contaminação, como na maioria das infecções respiratórias, pode ocorrer por:
- Gotículas de saliva;
- Espirro;
- Tosse;
- Catarro;
- Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
- Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Sintomas
Os sintomas do coronavírus é muito semelhante aos de um resfriado ou gripe. No entanto, o coronavírus precisa de mais estudo e investigações para que seja caracterizado melhor os sinais e os sintomas da doença de fato.
Até o momento, os principais sintomas são:
- Febre.
- Tosse.
- Dificuldade para respirar.
Prevenção
O Ministério da Saúde orienta alguns cuidados básicos para reduzir o risco de contaminação.
São eles:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar protegendo a boca e o nariz com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
- Álcool em Gel.
A recomendação para os profissionais de saúde é a utilização de medidas de precaução padrão, ou seja, de contato e gotículas (máscaras cirúrgicas, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Tratamento
Não existe ainda um tratamento específico para as infecções causadas pelo coronavírus. Mas caso seja diagnosticado, é recomendado repouso e o consumo de bastante água, além de algumas medidas para aliviar os sintomas – conforme cada caso – por exemplo:
- Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
- Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.
É importante ressaltar que após o surgimento dos sintomas é fundamental procurar ajuda médica para que sejam feitos todos os exames a fim de saber de fato se é o coronavírus.
Coronavírus no Brasil
O Brasil possui dois casos confirmados no país até o momento. Eles não possuem relação entre si, mesmo que sejam residentes de São Paulo. Até esta segunda-feira (02/03/2020) o Ministério da Saúde divulgou que 433 casos estão sendo monitorados. Esses dados foram dados pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
Até o presente momento, 162 casos suspeitos do coronavírus já foram descartados em todo o Brasil.
FIQUE ALERTA!
As notícias falsas vêm crescendo cada dia mais no mundo da internet, as chamadas Fake News. E com a chegada da coronavírus ao Brasil, o número cresceu consideravelmente nas redes sociais e, em especial, nos aplicativos de conversa.
É de extrema importância a checagem das notícias em sites de confiança, tais como o Ministério da Saúde, Sesa – Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, o portal FioCruz e os sites das Secretarias de Saúde do estado.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Serviço Social do TJES lança cartilha sobre Licenças Médicas
A cartilha se encontra disponível on-line na plataforma da CSPS
A Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde (CSPS/SGP) lançou uma cartilha com informações sobre as licenças médicas dos servidores efetivos do PJES.
A cartilha tem por objetivo informar os prazos, procedimentos e documentos necessários aos eventuais afastamentos do servidor por licença médica. Ela está disponível na página da CSPS no Portal Eletrônico do PJES e pode ser acessada a qualquer tempo.
Além disso, as informações na cartilha contribuirão para o correto envio dos requerimentos de licença, uma vez que tem sido recorrente o recebimento destes documentos com dados incorreto, gerando retrabalho e morosidade dos trâmites administrativos.
O material encontra-se disponível pelo link: http://www.tjes.jus.br/wp-content/uploads/Guia-de-Lincen%C3%A7as-M%C3%A9dicas.pdf
Serviço:
Cartilha: Orientações de Licenças Médicas.
Público-Alvo: servidores efetivos.
Link: http://www.tjes.jus.br/wp-content/uploads/Guia-de-Lincen%C3%A7as-M%C3%A9dicas.pdf
Pode ser solicitada em PDF através do contato: 3334-2048/3334-2141
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Saúde mental e trabalho são temas abordados pelo Conselho Nacional da Justiça
O curso é online e gratuito
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu um curso online abordando o tema Saúde Mental. A ideia é desmitificar o assunto e chamar a atenção das pessoas para a importância da identificação e prevenção do adoecimento no ambiente de trabalho.
Desenvolvido pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário do CNJ (CEAJUD), as aulas do curso serão realizadas a distância, de maneira autoinstrucional e são destinadas para todos os trabalhadores do Poder Judiciário. A carga horária é de 35 horas com conteúdo dividido em quatro módulos.
Entre os diversos pontos trabalhados, o curso aborda os principais transtornos mentais como a depressão, estresse, síndrome de Burnout e etc, oferece suas definições e os fatores que contribuem para o adoecimento. Além disso, ele trata das ações de promoção do autocuidado da saúde mental.
O Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ, divulgou em 2017 que os transtornos mentais e comportamentais chegou ao quarto grupo de doenças expressivas no ambiente de trabalho, totalizando 17.826 ocorrências. Ainda sobre a pesquisa, ele informou que as doenças mais comuns em juízes e servidores são reações de estresse, depressão, transtornos de ansiedade, dores na coluna, sinusite aguda, diarreia, conjuntivite e resfriado.
O curso oferece um certificado de conclusão mas, para obtê-lo é necessário a realização de uma avaliação”.
Para se inscrever acesse o link: https://www.cnj.jus.br/eadcnj/mod/cicleinscription/view.php?id=80794&v=true
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
SARAMPO NO ES
Caso é confirmado no município de Cariacica
Foi confirmado, nesta segunda-feira (12), o primeiro caso de Sarampo no Espírito Santo em seis anos. O Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, por meio de nota informativa, orienta e alerta a importância da vacinação contra o sarampo para pessoas residentes ou que viajarão para os locais que se encontram em estado de surto da doença.
Além disso, devido à confirmação de um caso de sarampo vindo do município de Cariacica, é recomendável a vacinação em crianças de 6 meses a menores de 1 ano de idade ou que irão para municípios da Grande Vitória: Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.
A vacina do sarampo, conhecida como tríplice viral, é indicada a partir dos 12 meses de idade até os 49 anos. Para as pessoas com idades entre 30 e 40 anos que não sabem se foram vacinadas após um ano de idade, devem procurar uma unidade de saúde e tomar a vacina. Se você faz parte do grupo que nunca tomou a vacina do sarampo, fique atento pois, de 1 a 29 anos são necessárias duas doses.
É importante lembrar que a vacina tríplice viral imuniza, além do sarampo, a rubéola e a caxumba.
Transmissão
O sarampo é uma doença infecciosa, sendo transmitida de pessoa para pessoa por meio da tosse, espirros, fala ou respiração. Além disso, ela pode ser contraída por pessoas de qualquer idade pois suas micropartículas virais ficam no ar, por isso, tem um alto poder de contágio.
As complicações da doença acontecem, principalmente, em crianças menores de um ano de idade e desnutridas, podendo levar à morte.
Para ter uma ideia da gravidade do sarampo e da importância de manter a vacinação em dia, uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes. A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas no corpo.
Sintomas
– Febre Alta
– Tosse
– Coriza
– Conjuntivite
– Exantema (manchas avermelhadas na pele – aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha, se espalhando pelo corpo)
– Outros sintomas como cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer
Reações
Não há reações neurológicas, porém, o paciente pode ter febre e dor no local da injeção, com possível inchaço. A vacina NÃO causa autismo.
“O resultado da vacinação não se resume a evitar doenças. Vacinas salvam vidas.”
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
RODA DE CONVERSA
O projeto é um momento de troca de conhecimento, reflexão e diálogo a fim de discutir temáticas atuais e relevantes para a saúde e bem-estar no ambiente de trabalho
Pensado pelo psicólogo Ricardo Miguel e a ex-estagiária Victoria Maia, e desenvolvido pela equipe técnica da Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde – CSPS/SGP, o “Roda de Conversa” vem proporcionando, há três meses, um espaço de conversa e discussão sobre assuntos atuais e que impactam o ambiente de trabalho das pessoas.
A ideia do projeto surgiu a partir da percepção do significativo índice de adoecimentos dos trabalhadores do Poder Judiciário/ES, baseado nos dados de afastamento por licença médica, além da análise das demandas dos atendimentos individuais. Com isso, percebeu-se a importância e a necessidade de se criar um espaço de troca de experiências, o que culminou na elaboração desse projeto a fim de que ele contribua para a prevenção de doenças e promoção de saúde.
Os encontros acontecem na última sexta-feira de cada mês, proporcionando um espaço de troca de conhecimento, reflexão e diálogo entre os participantes podendo discutir temáticas atuais e relevantes para sua saúde e bem-estar em diversos âmbitos da vida para o enfrentamento aos desafios presentes no cotidiano dentro do espaço de trabalho e na vida.
Os temas discutidos nos encontros são pré definidos em reunião com a equipe organizadora. Além disso, sugestões são pedidas para os participantes, a fim de trazer sempre assuntos do interesse de todos.
No primeiro encontro os participantes trabalharam o tema “Como produzir saúde no trabalho?”, e a equipe técnica avaliou de forma positiva o desenvolvimento da Roda, além de boas trocas de experiências e importantes reflexões. Já no segundo encontro o tema foi “Trabalho oposto de prazer… será?” O terceiro Roda de Conversa teve como tema “Como a Tecnologia influencia nossas relações?” sendo usado como disparador o poema “Redes Sociais”, de Bráulio Bessa.
As Rodas de Conversa acontecem sempre no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, com duração de 1h30, com o limite de 15 participantes por encontro. Podem participar magistrados, servidores e estagiários de todo o Poder Judiciário/ES.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Serviço Social – 25 ANOS DO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
No dia 15 de Maio é comemorado o Dia Internacional do Assistente Social e este ano, a equipe da Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde – CSPS elaborou uma cartilha pelos 25 anos do Código de Ética Profissional do Assistente Social, a fim de informar sobre o trabalho desenvolvido pelos profissionais da categoria e como esses técnicos atuam na CSPS.
“A ideia do documento, além de representar uma normativa ética para o exercício dos profissionais nas instituições, apresenta um conjunto de princípios e valores que são defendidos pela profissão de Serviço Social em nossa sociedade, tais como: reconhecimento da liberdade como valor ético central; defesa dos direitos humanos; ampliação e consolidação da cidadania, com vistas à garantis dos direitos civis, sociais e políticas; defesa do aprofundamento da democracia; posicionamento em favor da equidade e justiça social; empenho na eliminação de todas as formas de preconceitos; compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população; dentre outros. Esses princípios e valores se expressam nas intervenções realizadas pelos(as) assistentes sociais em seus diferentes espaços de trabalho”, diz o assistente social Carlos Costa, que atua no Poder Judiciário desde 2012.
Hoje, ser assistente social é ser um intermediário nas políticas públicas e sociais. É o técnico qualificado para tratar de projetos e ações da área social, promovendo a qualidade de vida e o exercício dos direitos sociais. A ética da profissão está representada em seu Código de Ética, com seu caráter normativo e jurídico e à disposição de quem desejar saber mais no site: http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf
O Código de Ética dos Assistentes Sociais define os direitos e deveres do profissional buscando a legitimação social da profissão e garante a qualidade dos serviços prestados. Ele evidência, acima de tudo, o compromisso ético-político com todos os trabalhadores e trabalhadoras.
A cartilha desenvolvida pela equipe da CSPS dispõe de variadas informações sobre a profissão e esclarece algumas dúvidas eventuais. Ela se encontra disponível para acesso on-line no http://www.tjes.jus.br/wp-content/uploads/Cartilha-Serviço-Social-25-anos-1.pdf da CSPS.
Parabéns a todos os profissionais Assistentes Sociais do Poder Judiciário/ES pelo empenho, esforço e o compromisso com os direitos e a cidadania das pessoas.
Fontes: Cartilha Serviço Social
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
PROJETO RODA DE CONVERSA
Pensado pelo psicólogo Ricardo Miguel e a ex-estagiária Victoria Maia, e desenvolvido pela equipe técnica da Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde – CSPS/SGP, o projeto “Roda de Conversa” tem como objetivo a promoção de saúde dos trabalhadores do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES).
O projeto surgiu a partir da percepção do significativo índice de adoecimento dos trabalhadores do Poder Judiciário/ES, baseado nos dados de afastamentos por licença médica, além da análise das demandas dos atendimentos individuais. Diante deste contexto, verificou-se a necessidade de elaboração do projeto com a finalidade de contribuir para a promoção da saúde dos trabalhadores e prevenção de doenças.
Como forma de intervenção, a Roda de Conversa proporcionará um espaço de troca de conhecimento, reflexão e diálogo, onde os participantes poderão discutir temáticas atuais e relevantes para sua saúde e bem-estar em diversos âmbitos da vida para o enfrentamento aos desafios presentes no cotidiano dentro do espaço de trabalho e na sua vida.
As Rodas de Conversa acontecerão no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, com duração de 1h cada, das 16h às 17h, com o limite de 15 pessoas por grupo. Podem participar servidores, magistrados e estagiários do Poder Judiciário do ES. É necessária inscrição prévia através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSexGd3K-2LZUGh6oPkx8VgsJHKxwW4siGpn5w2Eb-Dn8fTONQ/viewform
O primeiro encontro já tem data marcada e acontecerá no dia 31/05/2019, na CSPS ou em algum salão de evento do Tribunal de Justiça a ser divulgado posteriormente, com o tema “Como produzir saúde no trabalho?”.
Não vai ficar de fora, né? Vamos conversar?
Serviço
1a Roda de Conversa: “Como produzir saúde no trabalho?”
Data: 31/05/2019
Horário: 16h às 17h.
Local: CSPS ou em algum salão de evento do Tribunal de Justiça.
Link de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSexGd3K-2LZUGh6oPkx8VgsJHKxwW4siGpn5w2Eb-Dn8fTONQ/viewform
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
JANEIRO BRANCO: CUIDANDO DA SAÚDE MENTAL
A campanha pretende chamar atenção de todas as pessoas e da sociedade, bem como das mídias e instituições sociais, públicas ou privadas, para a importância da Saúde Mental
Com seu surgimento em 2014, a campanha Janeiro Branco chega à sua 6º edição em 2019 com o intuito de sensibilizar a sociedade em favor da saúde mental. A campanha tem como objetivo chamar atenção, principalmente por meio das mídias e das instituições sociais, públicas ou privadas, para a promoção da Saúde Mental e o alarmante aumento no adoecimento das pessoas.
Estudos feitos pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e Ministério da Saúde apontaram que o Brasil é considerado o país mais ansioso e estressado da América Latina, dados de 2017 e 2018, e, em quarto lugar, estão as maiores taxas de suicídio entre os jovens. Estes dados comprovam e alertam que precisamos falar sobre a Saúde Mental e o quão importante ela é.
A conscientização da população é uma etapa importante no combate a tais números por que esses acometimentos afetam os relacionamentos pessoais e profissionais, e a família e os amigos, muitas vezes, não sabem lidar com a situação. É imprescindível desmistificar a busca de ajuda profissional pois sabe-se que os cuidados com a saúde mental ainda são alvo de preconceito.
Vivemos uma época em que somos preocupados e estimulados a mostrar uma vida feliz e saudável sem estar vivendo assim de fato e buscar ajuda profissional para cuidar da mente, nesse contexto, poderia ser sinal de fraqueza na vida.
A psicóloga Vanessa Frazzi ressalta a importância de se falar sobre a Saúde Mental. “Colocar a questão da saúde mental em pauta é extremamente importante, não apenas para diminuir o preconceito em relação aos transtornos mentais e para facilitar a adesão ao tratamento, como também para chamar a atenção das pessoas para seus aspectos psicológicos e emocionais. É comum vermos pessoas preocupadas com sua saúde física, desenvolvimento profissional e financeiro por exemplo, mas normalmente o aspecto emocional é relegado a um segundo plano. Prestar atenção às nossas emoções e criar momentos para que possamos vivenciar sentimentos positivos é também cuidado com a saúde mental.”
Cuidar da mente é conquistar o autoconhecimento, é evitar doenças e aprender a lidar com as diversas situações da vida. O processo de autoconhecimento proporcionado pela terapia, ajuda a perceber e a entender os gatilhos que causam a ansiedade, por exemplo, e essa percepção é fundamental na busca por estabilidade e qualidade de vida.
cartilha psicólogos credenciados
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
14 DE NOVEMBRO: DIA MUNDIAL DA DIABETES
O tema desse ano é: “A família e o Diabetes”
Com o objetivo de promover ações conscientizadoras, o dia 14 de Novembro é dedicado ao combate ao diabetes. A doença é a mais comum das não transmissíveis com elevada prevalência e incidência crescente. Atinge cerca de 415 milhões de pessoas em todo o mundo, estima-se que em 2040 haja um aumento para 642 milhões de pessoas atingidas pela doença.
A data é celebrada desde o ano 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF: International Diabetes Federation) e pela Organização Mundial de Saúde. O objetivo da data é chamar atenção da população para a problemática da doença.
Existem diferentes tipos de diabetes e a Tipo 1 que é autoimune. Mais comum na infância mas, podendo ter diagnósticos na fase adulta. Esse tipo é tratado com reposição de insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividade física, ajudando no controle da glicose no sangue.
A doença é caracterizada pelo aumento de açúcar no sangue, mas, não é provocada exclusivamente pelo exagerado consumo de doces. Apesar da ligação com o açúcar, a principal causa da diabetes é a obesidade. A diabetes tipo 2 é exemplo disso, que é quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz o suficiente.
Além da diabetes tipo 1 e 2, existem a gestacional e a insipidus.
Caso a doença não seja tratada corretamente, pode acarretar o surgimento de outros problemas de saúde mais graves como, por exemplo, a cegueira, amputação de membros ou até a morte.
Alguns sinais indicam a presença da doença, tais como:
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Aumento de sede e do apetite;
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Aumento das vezes que a pessoa urina;
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Alteração visual;
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Boca seca;
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Emagrecimento e fraqueza
Pessoas com histórico familiar devem ficar atentas com a diabetes e incluir em sua rotina a prática de exercícios físicos e evitar o aumento de peso. É importante lembrar que o vilão da doença não é o açúcar mas sim o excesso de calorias ingeridas.
Ser diabético não significa que não poderá consumir doces, mas, deverá ingerir em pequenas quantidades e de maneira equilibrada, desde que reduzam o total de carboidratos durante o dia. Outra opção que pode auxiliar no controle da doença, é substituir o açúcar pelo adoçante.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Novembro azul: o mês do combate ao Câncer de Próstata
O mês de Novembro chegou e com ele, damos início as campanhas de prevenção ao Câncer de Próstata. Segundo dados do Ministério da Saúde, ela é a causa da morte de cerca de 28,6% da população masculina. No Brasil, a cada 38 segundos, morre um homem vítima desse câncer, segundo dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Mas, o que é a próstata? É uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com vesículas seminais, é produzir esperma.
Assim como “Outubro Rosa”, o “Novembro Azul” é dedicado a campanhas conscientizadoras a fim de promover o diagnóstico precoce da doença, desmitificar os temidos exames e realizar os devidos tratamentos. É importante ressaltar que só é possível ter o diagnóstico da doença por meio de dois exames: o antígeno prostático específico (PSA), permitindo rastrear e definir a sequência mais ideal de tratamento para o paciente com neoplasia de próstata avançada, e o ainda temido exame de toque.
Quais os sintomas?
Em sua fase inicial, o câncer não apresenta sintomas e quando eles começam a aparecer, significa que cerca de 95% do tumor já está em fase avançada, dificultando a cura. Por isso, é importante ir ao médico, no mínimo, de ano em ano.
Na fase avançada, os sintomas são:
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Dor óssea;
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Dores ao urinar;
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Vontade de urinar com frequência;
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Presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Qual o tratamento?
A forma mais eficaz de garantir a cura do câncer é o diagnóstico precoce. Mesmo com a ausência dos sintomas, homens a partir de 45 anos (com fatores de risco como: histórico familiar da doença, obesidade…), ou 50 anos sem os fatores, devem ir ao Urologista e realizar o exame de toque retal.
O exame permitirá o médico a identificar possíveis alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos. Cerca de 20% dos casos, são diagnosticados apenas com o exame de toque retal.
O melhor tratamento será indicado de acordo com alguns aspectos importantes, como o estado de saúde atual do paciente, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em caso de tumores com baixa agressividade, há a opção da vigilância ativa, que será realizado o monitoramento da doença e possível intervenção se houver progressão da mesma.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Quando foi sua última visita ao Ginecologista? Seu exame de mama? Sua TPM?
O Ginecologista é tão importante na vida das mulheres que sua profissão é celebrada anualmente no dia 30 de Outubro. Ele é responsável por cuidar, tratar e prevenir diversas doenças que podem afetar o aparelho reprodutivo feminino
Da infância até a terceira idade, ele estará presente em todas as etapas da vida da mulher, acompanhando as mudanças e cuidando do sistema reprodutor feminino, zelando sempre pela saúde da mulher por completo.
Em outra fase da vida da mulher, ela ainda pode precisar de um Ginecologista Obstetra, especialista em obstetrícia, dedicado ao atendimento de pacientes durante a gestação, realizando o acompanhamento do pré-natal ao parto e pós-parto, garantindo a saúde da mamãe e da criança.
Por vergonha ou descuido, algumas mulheres não se sentem à vontade de ir ao ginecologista e expor todas as suas dúvidas e até mesmo procurar algum tratamento específico. Ele é fundamental na prevenção de diversas doenças, que, se descobertas no início, podem ser tratadas e algumas curadas.
Importância do Ginecologista: Consultas e Exames
Muitas doenças não se mostram através de sintomas perceptíveis como corrimento, dor e coceira. Para detectar seguramente qualquer irregularidade no corpo da mulher, a consulta periódica é de fundamental importância, com a realização de exames e uma avaliação por completo.
Papanicolau (ou citologia do colo uterino) e o exame da mama são alguns dos procedimentos fundamentais realizados em consulta que devem ser realizados periodicamente. Mas as consultas não servem só para detectar doenças. Nelas se tiram dúvidas que surgem em cada etapa da vida, bem como a prevenção à doenças sexualmente transmissíveis.
Além dos procedimentos de prevenção, a observação quanto ao ciclo menstrual, as datas da menstruação, sua duração e volume do fluxo devem ser constantemente observados e informados ao ginecologista.
Dessa forma, ele desempenhará suas funções com muito mais informação e segurança.
Uma boa e completa inspeção ginecológica pode revelar algumas enfermidades, como:
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Tumores e câncer de colo de útero;
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Cistos ou tumores fibróides;
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Câncer de mama;
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Infecção Vaginal;
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Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs);
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Doenças inflamatórias pélvicas;
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Endometriose;
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Cistite;
Importância do Ginecologista: TPM
Quem nunca sofreu com a TPM? É a famosa“Tensão Pré-Menstrual”, caracterizada por sintomas físicos e psicológicos que alteram a qualidade de vida das mulheres. Alguns sintomas da TPM podem gerar um desconforto grande na rotina da mulher, como, por exemplo, dores nas mamas, fadigas, dores nas costas, alterações do sono, inchaços… E, claro, sintomas como irritabilidade, nervosismo e instabilidade emocional.
Mas,calma! O ginecologista pode te ajudar a minimizar esses efeitos e fazer com que você passe pela menstruação mais tranquila. Ele vai orientá-la e começar o melhor tratamento voltado aos seus sintomas e em casos mais graves, recomendará medicamentos específicos a fim de amenizar o problema.
Somente a ida regular ao ginecologista poderá ajudar a lidar com o incômodo e investigar se há algo de mais grave acontecendo.
Importância do Ginecologista: Relação Sexual
Já não é novidade que as meninas menstruam mais cedo e tem o início da sua vida sexual mais precoce. Teoricamente, o momento ideal para a primeira consulta ao ginecologista é antes que isso aconteça. O problema é que levar a filha ao médico mais cedo, para algumas famílias, significa estimular o começo da vida sexual, quando na verdade não é bem assim.
O mais bem informada que a menina for sobre gravidez, sexo seguro e, principalmente, as doenças sexualmente transmissíveis, melhor!
É importante que a menina esteja tranquila na consulta e saiba que tudo o que for conversado durante ela, estará eticamente protegido pelo sigilo médico/paciente. Nenhuma informação ali passada será divulgada/ contada para terceiros, garantindo a ela a segurança necessária a uma consulta de qualidade.
Fontes: Portal Drauzio Varella – Informação sobre saúde para todos
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
22 de Outubro – Dia Internacional da atenção à gagueira
A gagueira é uma disfunção da fala de origem psicomotora, que se caracteriza por repetição de sons e sílabas ou por paradas involuntárias, que comprometem a fluência e a comunicação verbal
O dia 22 de outubro é considerado o Dia Internacional de Atenção à Gagueira, data esta escolhida pela International Fluency Association (IFA – Associação Internacional de Fluência) e pela International Stuttering Association (ISA- Associação Internacional de Gagueira).Essas instituições tem por objetivo reforçar a ideia de que a gagueira precisa ser entendida e respeitada por todos.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Fluência (IBF), a ocorrência da gagueira é de 5% em nossa população, ou seja, são 10 milhões de brasileiros passando por momentos de gagueira neste momento. O predomínio da gagueira, porém, é de 1%, ou seja, cerca de 2 milhões de brasileiros sofrem de gagueira crônica.
Importante frisar que a pessoa gaga sabe perfeitamente o que quer dizer, mas não consegue ajustar o tempo e a duração dos sons. Com isso, a pessoa repete ou prolonga a emissão de uma consoante, vogal ou sílaba. Nesses momentos, quando se percebe que vai gaguejar, a pessoa consegue substituir a palavra por um sinônimo que não apresenta a mesma dificuldade de pronúncia.
O Brasil participa das campanhas do Dia Internacional de Atenção à Gagueira desde sua primeira edição, em 1998. Os principais núcleos que promovem campanhas neste dia, no país, são a Associação Brasileira de Gagueira (ABRA GAGUEIRA) e o Instituto Brasileiro de Fluência.
A gagueira afeta especialmente crianças, antes dos 6 anos de idade, numa proporção de três meninos para cada menina.
Mas o que é a gagueira?
A gagueira é provocada pela dificuldade que o cérebro tem de finalizar o som de uma palavra e logo começar uma outra. Isso faz com que as pessoas pronunciem as palavras com mais dificuldade e demorem para completar uma frase, repetindo várias vezes a mesma sílaba.
A gagueira possui vários níveis de gravidade e com um diagnóstico precoce o tratamento é possível. Realizam-se sessões com um fonoaudiólogo para exercitar a fala e, assim, possivelmente curar o problema. No entanto, muitas pessoas não fazem acompanhamento com especialista e o diagnóstico tardio pode fazer com que o distúrbio seja difícil de se reverter.
É importante ficar atento ao comportamento da fala das crianças de 3 a 5 anos, já que estão na fase de aprender a falar. Muitas podem apresentar alguns sintomas do distúrbio, mas, outras podem apenas ser um sinal de adaptação a comunicação e início da fluência. O acompanhamento com um médico especializado ajuda a diagnosticar possíveis problemas.
CAUSAS
São três fatores envolvidos no surgimento do distúrbio, sendo eles: fatores predisponentes, os fatores precipitantes predominantemente ambientais e os fatores perpetuantes, incluindo sentimentos como o medo e a ansiedade, dificultando a oralidade em algumas ocasiões.
É importante lembrar também, que os fatores psicológicos não causam a gagueira, mas podem agravar em pessoas geneticamente predispostas a ter o distúrbio.
PREVENÇÃO
Não há maneiras de prevenir o surgimento da gagueira, porém, é possível conseguir a não evolução do distúrbio e também sua remissão. O diagnóstico precoce ajuda neste aspecto e faz com que a gagueira não cronifique e não tenha cura.
SINTOMAS
Repetição ou prolongamento de sons e sílabas.
Dificuldade para iniciar uma palavra ou frase.
Bloqueio de sons.
Uso de interjeições para fazer a conexão entre as palavras, como “um”, “am”,”então”, “assim”, “aaah”, “né”.
Simplificação de frases.
Ansiedade, tensão muscular e estresse quando a pessoa se sente pressionada para falar ou ler um texto em público, sensações que não se manifestam quando sussurram, falam sozinhas, com um bebê ou com o animal de estimação.
Afastamento do grupo social na escola, no clube, na rua em que mora.
Baixa autoestima.
COMPREENSÃO E EMPATIA AJUDAM!
O simples ato de pedir alguma coisa a uma pessoa pode ser motivo de extrema ansiedade para os gagos. Essa é uma realidade de cerca de 60 milhões pessoas que sofrem coma gagueira. Essas pessoas costumam ser ridicularizadas e discriminados.
Mas como ajudar alguém que gagueja?
● Proporcione um ambiente descontraído e calmo. O atual estilo de vida corrido e tenso costuma piorar o problema.
● Em vez de pedir ao gago que fale mais devagar, dê o exemplo. Ouça com paciência. Não o interrompa. Não termine as frases para ele. Espere um pouco antes de responder.
● Evite criticar e corrigir. Por meio de contato visual, expressões faciais, linguagem corporal e comentários, mostre interesse no que ele diz, não em como ele diz.
● A gagueira não deve ser tratada como tabu. Um sorriso amigável e referências ocasionais e bondosas ao problema podem deixar o gago mais à vontade. Talvez você possa dizer algo como: “Às vezes, não é fácil dizer o que queremos.”
● Acima de tudo, deixe claro que você o aceita como ele é.
Fontes de pesquisa: Portal Drauzio Varella e portal “minha vida”.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Outubro é rosa: se toque!
Nascido na década de 1990, o movimento conhecido como “Outubro Rosa” estimula a população feminina a se tocar e a realizar um diagnóstico precoce do câncer de mama. A data é celebrada anualmente e tem como objetivo semear a prevenção à doença, promover a sensibilização e proporcionar um maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento.
O câncer de mama, quando detectado em fases iniciais, possibilita o tratamento e a cura na maioria dos casos. Todas as mulheres, independentemente da idade, devem se manter atentas à forma e à textura de suas mamas. A doença é a que mais mata mulheres em todo o mundo. O Inca – Instituto Nacional do Câncer – indica que por ano são registrados 59,7 mil casos e 6,91 mortes para cada 100 mil habitantes.
É recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento, ou seja, quando não há sinais ou sintomas da doença, a cada dois anos. O exame ajuda na identificação do problema, se houver, antes mesmo dos sintomas se manifestarem.
A partir da identificação de um caroço na mama, as mulheres devem ficar atentas a alguns sintomas que podem ser percebidos, tais como: cansaço, perda de peso inexplicável, vermelhidão nos seios, dores na mama, secreção no mamilo, saída de líquido sanguinolento, além de alterações nos seios, nódulo na axila, coceira frequente na mama e formação de feridas perto do mamilo. Além de inchaços no braço.
No mês de outubro aumentamos o foco para esse tema, mas é importante ficar atenta aos sinais do seu corpo durante todos os meses do ano, já que a doença é implacável.
Manter hábitos saudáveis é a melhor forma de prevenção ao câncer de mama, incluindo uma dieta pobre em alimentos gordurosos. Atividade física regular, pouca ingestão de bebidas alcoólicas e nenhum cigarro. A prática de atividade física e o aleitamento são considerados fatores principais de proteção contra a doença.
Se conheça, se toque! O câncer de mama tem cura!
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Malária – Conheça mais sobre a doença
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito “Anopheles”. Descoberta em tempo oportuno, a doença pode ser tratada de forma correta, caso contrário, ela pode evoluir de forma mais grave levando a óbito.
Uma vez no organismo, estes parasitas vão até o fígado e se multiplicam, atingindo assim a corrente sanguínea da pessoa. Eles invadem e rompem os glóbulos vermelhos do sangue, causando febre, suor, calafrios, entre outros sintomas.
Sintomas
Febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma periódica. Mas, muitas pessoas antes de apresentarem esses sintomas mais característicos da doença, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
A malária grave é caracterizada pelo surgimento de um ou mais destes sintomas: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque, hemorragias, entre outros sinais.
Transmissão
É transmitida pela fêmea do mosquito “Anopheles”, infectada por “Plasmodium”, que nada mais é do que um protozoário. Esses mosquitos costumam aparecer em maior quantidade ao entardecer e ao amanhecer. Mas, durante a noite eles ainda oferecem risco, sendo encontrados em menor quantidade.
A malária não é contagiosa, portanto, ela não passa de pessoa à pessoa. É necessário um vetor para que aconteça a transmissão. Apenas as fêmeas do mosquito são capazes de transmitir a doença.
Prevenção
Existem formas de prevenção contra a doença e entre elas estão as medidas e prevenção individual e coletiva. A individual consiste na utilização de roupas que protejam os braços e as pernas, antimosquitos em portas e janelas e o uso de repelentes.
Já as medidas de prevenção coletiva consistem em ações de borrificação de inseticidas intradomiciliar, uso de mosquiteiros, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, entre outras.
Não existe vacina contra a malária.
Tratamento
Após a confirmação médica da doença, o paciente recebe o tratamento adequado em regime ambulatorial, com comprimidos fornecidos gratuitamente pelas Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Os casos mais graves são hospitalizados de forma imediata.
O tratamento depende de alguns fatores, como a espécie (de plasmodium) do protozoário, a idade do paciente, condições associadas tais como gravidez e outros problemas de saúde, além da própria gravidade da doença.
Quando diagnosticada e tratada de forma correta, o tratamento da malária garante a cura da doença.
Mantenha-se atento e empenhado no combate aos mosquitos. Dentro do possível, preserve os animais que se alimentam deles.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
01 de Agosto – Dia Mundial da Amamentação
No dia 01 de Agosto é comemorado o Dia Mundial da Amamentação, data criada em 1992 pela Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação. A data tem como finalidade promover e fortalecer a prática da amamentação natural, com objetivo de combater a desnutrição infantil. Além disso, a ideia é também criar bancos de leite para crianças que não têm condições de serem amamentadas por suas mães.
O dia é comemorado dentro da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que acontece em 120 países, anualmente, entre os dias 1° e 07 de agosto.
O leite materno é um alimento completo, fornecendo ao recém-nascido todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Pesquisas apontam que a amamentação é um dos grandes aliados na redução da mortalidade infantil. É por meio dela que a criança recebe o cálcio, fósforo e ferro, além de outros nutrientes importantes para seu crescimento saudável.
A amamentação ajuda na formação óssea da criança, previne alergias, anemias e infecções respiratórias, além de aumentar a proximidade do bebê com a mamãe. Dentre outros benefícios, ainda temos:
Para o bebê
– O leite materno contém todos os nutrientes e anticorpos essenciais até o 6º mês de vida da criança;
– Bebês que foram amamentados têm menos chance de se tornarem obesos ou com sobrepeso no futuro;
– A amamentação previne alergias, anemia e infecções respiratórias, como a asma;
– Bebês amamentados têm risco menor de desenvolver diabetes tipo II;
– Crianças que tiveram amamentação exclusiva até os seis meses tiveram 3 pontos em média a mais em testes de QI.
Para mães
– A amamentação reduz a depressão pós-parto;
– O leite materno é acessível;
– A amamentação ajuda no controle da natalidade (tem uma taxa de proteção de 98% nos primeiros seis meses);
– Tem um efeito protetor contra o câncer de mama e de ovário;
– A amamentação reduz o risco da mulher desenvolver diabetes tipo 2 após a gravidez.
Muitas pessoas escutam que o leite de uma mãe pode ser fraco mas, não é verdade. Todas as lactantes apresentam leite capaz de nutrir e proteger seu bebê, já prontinho na mama, e na temperatura ideal para nutri-lo e alimentá-lo em segurança.
As mulheres que por algum motivo não conseguem amamentar seus filhos, o leite materno pode ser encontrado nos Bancos de Leite Humano, mantidos graças às mulheres que na fase de amamentação apresentam excesso de leite e realizam a doação. Além de um gesto de compaixão e bondade, elas garantem qualidade de vida para outras crianças.
Qualquer mamãe que possui excesso de leite materno pode realizar a doação nos seguintes locais no Espírito Santo:
Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha
Horário de funcionamento:08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
Endereço: Avenida Ministro Salgado Filho, 918, Soteco, Vila Velha.
Contato: 3636-3151
Hospital Estadual Dório Silva
Horário de funcionamento:08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
Endereço: Avenida Eudes Scherrer de Souza, s/n, Laranjeiras, Serra.
Contato: 3138-8905
Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo (HPM)
Endereço: Bento Ferreira, em Vitória.
Contato: 3636-6568
Hospital das Clínicas (referência do Estado)
Horário de funcionamento: 08 às 21 horas, de segunda a sexta-feira.
Endereço: Avenida Marechal Campos, s.nº, Maruípe.
Contato: 3335-7424 – 3335-7377
Santa Casa de Misericórdia
Horário de funcionamento:07 às 16 horas, de segunda a sexta-feira.
Endereço: Rua Dr. João dos Santos Neves, 143, Vila Rubim, Vitória.
Contato: 3212-7246
Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim
Horário de funcionamento: 07 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
Endereço: Rua Anacleto Ramos, 55, Bairro Ferroviários.
Contato: (28) 3521-7045
Hospital e Maternidade São José, Colatina
Horário de funcionamento: das 07 às 17h20, de segunda a sexta-feira.
Endereço: Ladeira Cristo Rei, Centro de Colatina.
Contato: (27) 2102-2100
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Fontes: Ministério de Saúde e Governo do Estado.
Dia do Amigo – 20 de Julho
A amizade é tão importante na vida das pessoas que foi criado um dia específico para homenagear a relação. O dia do amigo, ou dia da amizade, é celebrado em 20 de Julho. A ideia da data surgiu com a chegada do homem à lua. Enrique Ernerto Febbraro (1924 – 2008), criador da data, considerou a chegada à lua um símbolo de união entre as pessoas, significando que juntos os povos poderiam superar desafios considerados impossíveis.
Estimulada pelo sentimento de carinho, lealdade, proteção, etc, ela pode existir entre homens e mulheres, irmãos, namorados, cônjuges, parentes. É um relacionamento social voluntário de intimidade. A base da amizade está no sentimento de reciprocidade do afeto, ajuda mútua, compreensão e a confiança.
Para a amizade acontecer não precisa de regras e nem de pessoas exatamente iguais. A diferença é a melhor ocasião de começar uma amizade, abrindo portas para conhecer outros lugares, gostos diferentes… A amizade acrescenta coisas boas ao outro, e garante companhia para dividir momentos e sentimentos.
Amizade e Saúde
Em 1973, a Universidade Havard realizou o maior estudo sobre a saúde humana. Vários voluntários de todas as idades passaram por entrevistas e exames periódicos a fim de responder a pergunta: “O que faz uma pessoa ser saudável?” e a resposta foi surpreendente: não é a riqueza, a genética, a rotina e nem a alimentação que influi no nível de saúde e sim os amigos.
Os amigos são o principal indicador de uma vida mais saudável. Ter laços fortes de amizade aumenta nossa vida em até 10 anos e previne uma série de doenças. Pessoas com mais de 70 anos têm 22% a mais de chance de chegar aos 80 anos mantendo boas e fortes relações de amizades.
As pessoas que possuem menos de 4 amigos correm um risco maior de possuir doenças cardíacas. Isso acontece porque a ocitocina – hormônio que estimula as interações entre pessoas – age o oposto da adrenalina. Enquanto a adrenalina aumenta o nível de estresse, a ocitocina reduz os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea, fazendo com que o risco de doenças cardíacas diminua.
Além de ser fundamental para o bem-estar mental, ter amigos também faz bem ao coração e ao corpo e conhecer pessoas novas é ainda melhor, já que a ocitocina dá impulso às relações e, depois de algum tempo, cede o lugar para o sistema de memória, que age mais rápido.
Fazer amigos no trabalho também é legal pois, quem tem amigos onde trabalha se sente mais feliz na tarefa que desenvolve e se sente cerca de 50% mais satisfeito e até duas vezes mais contente com o salário que recebe. As pessoas que possuem 3 ou mais amigos no serviço, tem 96% de chance de estarem satisfeitas com a vida.
No Dia do Amigo seja grato por todos seus amigos, os “do peito”, os de sempre, os que aparecem de vez em quando, os virtuais, do trabalho, faculdade… Seja grato por todos os amigos que acrescentem algo à sua vida. Fazer amigos e conservá-los é um dom!
Mande uma mensagem, dê um abraço, marque um encontro. Seja grato por ter com quem compartilhar momentos bons e até mesmo os mais difíceis. Celebre o 20 de Julho!
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária
Disque 188 e salve vidas
A partir deste mês, as ligações para o 188, telefone do Centro de Valorização da Vida (CVV), passaram a ser gratuitas em todos os estados do país e no Distrito Federal. Ao ligar, o cidadão é recebido com a frase “CVV, boa tarde. Gostaria de conversar?”. A gratuidade na ligação é um convênio entre a CVV e o Ministério da Saúde.
O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos que trabalha com prevenção ao suicídio desde 1973. Contam com 2.400 voluntários que não necessariamente são formados em psicologia, mas recebem uma capacitação de 40h. Todas as ligações são recebidas com total sigilo e contam com um espaço de escuta acolhedor e seguro que ajuda no controle da ansiedade.
No ano passado, o CVV recebeu cerca de 2 milhões de ligações de cidadãos em busca de ajuda, o dobro registrado em 2016. Os atendimentos podem ser realizados através de chat, e-mail e voip 24 horas e nos 87 postos de atendimentos espalhados por todo o Brasil. No Espírito Santo, os postos ficam na Capital Vitória e na cidade de Linhares.
SOBRE O SUICÍDIO
A média nacional de suicídio no Brasil atualmente, em todas as idades, é de 5,5 pessoas por 100 mil habitantes. São, em média, 11 mil pessoas tirando a vida por ano no Brasil. Os homens são os que mais morrem por suicídio e 60% são solteiros. A região sudeste do país concentra 38% dos casos de suicídios.
FIQUE ALERTA
O comportamento de uma pessoa que está passando por crises emocionais ou dificuldades pessoais muda e devemos ficar em alerta. O comportamento suicida surge, normalmente, como consequência de uma doença psíquica não tratada como a depressão severa, síndrome do estresse pós-traumático ou esquizofrenia.
Esse comportamento pode ser evitado quando a família ou amigos conseguem identificá-lo e ajudam a pessoa a procurar e iniciar um acompanhamento ou tratamento adequado.
Com quais os sintomas devemos nos preocupar?
Mostrar tristeza excessiva e isolamento: se isolar, estar frequentemente triste, não ter vontade de participar de atividades com amigos ou familiares são alguns sintomas de depressão, que, quando não tratada, pode levar a pessoa a cometer suicídio.
Fazer ameaças de suicídio: a maioria das pessoas que tem ideações suicidas desenvolvem a ideia por um tempo até que realmente cometam o ato. Elas demonstram vários sinais verbais ou comportamentais frente a amigos, familiares ou estranhos. Esses sinais não podem ser ignorados.
Os sinais podem vir também em palavras e frases como, “Queria dormir para sempre”, “Quero acabar com tudo”, “A vida não tem graça mais” ou até mesmo “Eu preferia morrer”.
Quando se suspeita que alguém pode estar querendo cometer suicídio, é importante demostrar amor e empatia pela pessoa, tentando entender o que está acontecendo e os sentimentos associados. Não se deve ter medo de perguntar se uma pessoa está triste ou deprimida e a partir daí oferecer ajuda e demostrar amor pelo próximo, o que pode tirar muita gente do estado de desespero.
Depois, é importante procurar a ajuda de um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra, de modo a ajudar a pessoa a reencontrar motivos para viver bem e cada vez melhor.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária de Comunicação
Fonte de pesquisas: Site do Ministério da Saúde e site ” + Tua Saúde”.
09 de Junho – Dia da Imunização
Tomar vacinas e se proteger de doenças deixou de ser atividade “exclusivamente” de recém-nascidos e crianças. Hoje jovens, adultos e idosos são alvos de imunização específica.
Celebrado anualmente em 09 de Junho, o Dia da Imunização tem como um de seus objetivos a conscientização da população em manter em dia o cartão e as vacinas e manter controladas algumas doenças como a caxumba, o sarampo, a gripe, o tétano, entre outras.
Médicos e especialistas chamam a atenção para esta data a fim de alertar sobre a importância da vacinação na fase adulta, já que os sintomas podem ser mais intensos e as sequelas, graves.
Ter o cartão de vacina em dia é de extrema importância e o Ministério da Saúde do Brasil criou o Programa Nacional de Imunizações a fim de lembrar a população da importância das vacinas, estabelecendo um calendário nacional com os dias das principais vacinações (contra doenças que atingem crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes).
Veja neste link:
http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/vacinacao/calendario-nacional-de-vacinacao
Fique atento!
Os resultados alcançados pela imunização representam um dos maiores avanços conquistado pela saúde pública. Para uma melhor qualidade de vida é preciso assumir hábitos saudáveis como atividade física, alimentação e também a prevenção de algumas doenças através de vacinas ou fazendo uma imunização adequada. Observe as campanhas nacionais e estaduais e converse com seu médico.
Adulto também tem vacina para tomar!
Periodicamente, acontecem as campanhas de vacinação que incluem adultos, como a de gripe e a de febre amarela, recentemente. É importante também ficar atento quanto à vacina da hepatite B, pneumonia, HPV, herpes-zóster (cobreiro), antitetânica, que não tem campanhas, mas, estão disponíveis nos postos de saúde da sua cidade.
Fora estas, para viajar para algumas localidades, dentro e fora do país, existem algumas vacinas específicas a serem tomadas. Por exemplo, ao viajar dentro do país é importante tomar a vacina contra sarampo, tuberculose, tétano, varicela, poliomelite (paralisia infantil) meningite, porque em algumas regiões, casos dessas doenças ainda são registrados.
Quando a viagem for para fora do país é recomendável ficar atento a algumas vacinas como: hepatite A, febre amarela, raiva, febre tifoide, meningite meningocócica, poliomelite, sendo, inclusive necessária a apresentação do cartão de vacina para embarque em voos.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária de Comunicação
26 de Maio – Dia do Combate ao Glaucoma
O dia do combate ao glaucoma é celebrado anualmente em 26 de Maio e um dos principais objetivos desta data é a sensibilização e a conscientização das pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce, já que a doença é considerada “silenciosa”. Ela é conhecida por provocar a perda progressiva da visão e em alguns casos, levando à cegueira total quando não diagnosticada precocemente.
E você? Sabe o que é e como acontece o glaucoma?
Provocado pela alteração na produção ou na drenagem do líquido que se localiza no interior dos olhos, conhecido como humor aquoso, o glaucoma causa um aumento de pressão no olho, danificando o nervo óptico, podendo assim, levar à cegueira.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, o glaucoma afeta entre 1% e 2% da população com mais de 40 anos de idade, representando cerca de 3 milhões de pessoas. Por isso, o aconselhável é a realização de exames oftalmológicos periódicos com o objetivo de descobrir sinais prematuros desta doença.
Existem fatores de riscos que são propícios ao aparecimento do glaucoma como idade avançada, hipertensão, miopia avançada e hereditariedade.
Seu tratamento consiste na utilização de colírios hipotensores, procedimentos com laser e, em alguns casos, cirurgias filtrantes. O tratamento pode ser longo, pois requer acompanhamento do médico e a realização regular de exames que possam detectar o avanço ou retrocesso da doença. Exames como fundo de olho, e de campo visual são auxiliadores no diagnóstico.
Observe sua visão!
Em alguns casos os sintomas não aparecem de imediato mas é importante ficar atento a alguns sinais que podem eventualmente surgir como, por exemplo: dores nos olhos, enxergar halos ao redor das luzes, perda da visão lateral, visão distorcida ou embaçada.
É importante ficar atento também à vermelhidão dos olhos.
Faça exercícios para descansar a visão!
Para quem trabalha principalmente na frente de um computador é importante que a saúde dos olhos esteja em dia. Alguns exercícios são recomendados para que relaxe a visão. Confira:
– Massageie a parte de baixo das sobrancelhas, com movimentos circulares.
– Mude o campo de visão. Olhe o mais longe que conseguir e em diversas direções, para cima, para baixo, para o lado e para o outro.
Procure consultar-se com um oftalmologista ao menos uma vez ao ano. Sua saúde começa com seu autocuidado!
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária de Comunicação
22 de Maio – Dia do Abraço
No dia 22 de Maio é comemorado o dia do abraço. Esse dia foi criado por intermédio do australiano Juan Mann – um homem que, sentado em uma praça, percebeu que as pessoas ao receberem um abraço ficavam mais felizes. A comemoração se deu a partir de uma campanha de “abraços grátis”, conhecida também como “Free Hugs Campaign” que acontecia nas ruas de Sydney, na Austrália. O objetivo da campanha era incentivar a propagação do carinho entre as pessoas por meio de um abraço.
Não importa a idade, seja como saudação, matar a saudade de alguém ou se despedir, o abraço transmite carinho e não precisa existir relação íntima entre as pessoas para ser praticado.
No Brasil, o ato de abraçar alguém é bastante comum, acontecendo naturalmente entre as pessoas. Na maioria das vezes, o abraço acontece de forma natural, simplesmente surge e não resistimos a ele: abraçamos de volta.
Não só como forma de transmitir carinho, para alguns médicos o abraço é de fundamental importância para se obter sucesso em alguns tratamentos de saúde. Além de confortar, ele transmite força e mostra para a pessoa que não está sozinha naquele momento. Alguns médicos estimulam o abraço, seja da família ou de anônimos, como forma de tratamento de alguns casos.
Efeitos do Abraço
O psicólogo sueco Jan Astrom, que teve seu estudo publicado pela revista brasileira Psicologia Integral, comprovou que os abraços são causadores de reações que ajudam a diminuir o estresse, a ansiedade e a depressão e que essas reações estimulam o sistema imunológico da pessoa.
A neurobióloga Marie Carlson, da Havard Medical School, desenvolveu um estudo na Romênia sobre a saúde física e psicológica de bebês e crianças que cresceram em orfanatos, em que a realidade de contato físico amoroso é quase nula em relação às famílias. Sua investigação constatou que a falta de um abraço na infância afetou gravemente o comportamento dessas crianças na fase adulta.
O abraço promove também o bem-estar, reduz a pressão arterial e melhora a memória. Isso foi comprovado pelo estudo feito na Universidade Médica de Viena, na Áustria, liderado pelo neurofisiologista Jürgen Sandkühler. O estudo ainda mostrou que o efeito só aparece quando o ato de abraçar é feito com alguém de confiança. A “culpa” é da oxitocina liberada no organismo. Esse hormônio, quando presente na corrente sanguínea, é capaz de reduzir a pressão arterial e diminuir a sensação de estresse e ansiedade.
A psicóloga Karen Grewn pesquisou sobre os efeitos do abraço quando o assunto é dor e foi comprovado que o ato de carinho alivia a dor de enxaqueca e, segundo testes, participantes relataram que o abraço diminuiu a dor de cabeça. Sua conclusão foi a de que o cérebro humano recebe primeiro o sinal de alívio e depois a sensação de dor.
ABRACE MAIS!
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária de Comunicação
15 de Maio – Dia do Assistente Social
No dia 15 de Maio é comemorado o Dia Internacional do Assistente Social, uma profissão que vem se alterando ao longo dos anos e colaborando no combate à desigualdade social e uma sociedade mais justa e igualitária.
Hoje, ser assistente social é ser um intermediário nas políticas públicas e sociais. É o técnico qualificado para tratar de projetos e ações da área social, promovendo a qualidade de vida e o exercício dos direitos sociais. O Brasil possui mais de 120 mil profissionais de Serviço Social cadastrados no CFESS – Conselho Federal de Serviço Social.
Esses profissionais são capacitados a atuar em questões sociais e políticas sociais públicas, amparando pessoas que não possuem o acesso total à cidadania. São trabalhadores que auxiliam a população a resolver seus problemas ligados à área de educação, habitação, emprego e saúde. Eles lutam por mais reconhecimento e direito a todos.
O dia é em homenagem a uma categoria profissional que contribui todos os dias na construção de uma sociedade democrática, atuando com justiça e igualdade social. Esses profissionais trabalham na potencialização de indivíduos e grupos de pessoas, colaborando no exercício dos direitos sociais, fundamentais para uma sociedade justa e mais humanizada.
Parabéns a todos os profissionais Assistentes Sociais do Poder Judiciário / ES pelo empenho, esforço e o compromisso com os direitos e cidadania das pessoas.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária de Comunicação
12 de Maio – Dia do Enfermeiro
O dia Internacional dos Enfermeiros é comemorado no dia 12 de Maio. O trabalho desses profissionais é essencial para a garantia da recuperação e salvamento de vidas. Trabalham em hospitais ou instituições de saúde e em alguns casos, prestam atendimento a domicílio.
Essa data é referência ao aniversário de nascimento da inglesa Florence Nightingle que aos 17 anos optou por ser enfermeira acreditando ser um chamado de Deus. Hoje ela é conhecida como a “mãe” da enfermagem moderna.
No Brasil, entre os dias 12 e 20 de Maio, acontece a “Semana da Enfermagem” em homenagem a dois grandes nomes, Florence Nightingale e Ana Néri – a primeira enfermeira brasileira a se alistar voluntariamente em combates militares administrando medicamentos e trazendo conforto aos doentes.
Desde os tempos do Velho Testamento, as mulheres eram responsáveis por cuidar e proteger os doentes, idosos, crianças e principalmente os portadores de necessidades especiais. Durante muito tempo, a enfermagem foi vista como “profissão feminina” e hoje esse perfil é bem diferente e se misturam mulheres e homens.
Assim, desde tempos remotos, o trabalho do enfermeiro é dedicado a promover, manter e a restabelecer a saúde das pessoas, sempre em parceria com outros profissionais como os médicos, psicólogos e nutricionistas.
Onde há enfermagem, há cuidado com a vida
Na Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde, contamos com a profissional Juliana Schunk que, por mês, realiza, em média, 60 atendimentos entre emergência, urgência, curativos, controle de pressão e encaminhamentos, atividades que só puderam ser realizadas após sua chegada à equipe. Juliana atua também no acompanhamento de estatísticas de afastamentos do trabalho e no atendimento multidisciplinar.
Parabéns pelo empenho, esforço diário e o compromisso com a saúde e a vida de todos.
Por: Daniele Canholato Fernandes – Estagiária de Comunicação
07 de abril – “Saúde para todos” no Dia Mundial da Saúde.
O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, e tem o intuito de apontar e discutir questões universais de bem-estar e saúde para todos os povos. Visa contribuir com a melhoria da qualidade de vida das pessoas em todo o mundo, e também alertar sobre os principais problemas que podem atingir a população.
Para tanto, todo ano é feita uma campanha com um tema específico, que representa uma prioridade na agenda internacional da OMS e da qual surgem trabalhos de conscientização e sensibilização. Essas ações são fundamentais para informar a população sobre seus direitos e atitudes que podem tomar para o cuidado com seu bem-estar físico e mental.
O Dia Mundial da Saúde é celebrado no próximo dia 7 de Abril e, neste ano, o tema é “Saúde para todos”, o que resume o objetivo da OMS no decorrer de seus 70 anos de existência.
A OMS chama a atenção para a importância da saúde universal – que significa garantir que todas as pessoas e comunidades tenham acesso aos serviços de saúde sem qualquer forma de preconceito e sem sofrerem dificuldades financeiras.
MARÇO AZUL-MARINHO: CÂNCER DE CÓLON (COLORRETAL)
O câncer colorretal é um tipo da doença que abrange tumores que agridem um determinado segmento do intestino grosso e o reto, porém as células da doença podem se multiplicar, seja de forma lenta ou rápida. Além da capacidade de se multiplicar, as células malignas também podem espalhar-se para diversas partes do corpo, esse processo é denominado metástase. Segundo pesquisas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que em 2018 34.280 mil novos de câncer no cólon podem aparecer no Brasil.
Os fatores de risco do câncer colorretal estão associados à dieta com alto teor de gordura e pouca fibra, ingestão de carnes gordas assadas em carvão, alimentos muito processados (linguiças, salames, entre outros), pois estes liberam substâncias cancerígenas no intestino. Outros fatores como a falta de exercício físico, fumo e consumo exagerado de álcool podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
Os sintomas do câncer de cólon ou colorretal estão associados a dores no abdômen, pélvis ou reto, sangue nas fezes, diarreia, evacuação frequente, gases em quantidades excessivas, náusea ou obstrução intestinal, anemia, perda de peso e nódulo no abdômen. Caso esses sintomas apareçam é recomendável procurar um médico imediatamente.
O tratamento de câncer de cólon depende da localização do tumor, da extensão do tumor para outros órgãos e do quadro de saúde do paciente. Os pacientes são tratados por uma equipe multidisciplinar composta por cirurgião oncológico, oncologista clínico, radioterapeuta, nutricionista, enfermeiros estomaterapeutas e psicólogos.
FEVEREIRO LARANJA: SEJA UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA
Como já dissemos aqui, fevereiro é um mês engajado em alertar sobre várias doenças. E hoje falaremos sobre a campanha Fevereiro Laranja, que busca alertar a população sobre o combate à Leucemia. Com o surgimento de 257 mil novos casos por ano, a leucemia está entre os tipos de câncer mais comuns em todo o mundo de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Estima-se que este ano, somente no Brasil, há chances de 10 mil novos casos da doença.
Existem quatro tipos de leucemia, entre elas estão: Leucemia linfóide crônica que se desenvolve de forma devagar, além de manifestar-se em pessoas com mais de 55 anos. Leucemia mielóide crônica que se desenvolve vagarosamente e ataca principalmente adultos, leucemia linfóide aguda que agrava-se rapidamente e é o tipo mais comum em crianças, porém pode ocorrer em adultos, e por último, mas não menos importante, leucemia mielóide aguda que também avança rapidamente e ocorre principalmente em adultos em torno dos 60 anos. Além desses, a doença pode apresentar outros subtipos.
Os sintomas mais comuns da leucemia são infecções, hemorragias, anemias por conta do prejuízo causado pela produção de plaquetas, glóbulos brancos e glóbulos vermelhos, mas pode apresentar sintomas variados. Já o tratamento pode variar de acordo com o tipo da doença e suas variações. O transplante de medula ocorre tanto nos tipos crônicos como nos tipos considerados agudos.
Quem deseja ser um doador de medula pode procurar o Hemoes. No local do cadastramento, o voluntário preencherá um formulário com dados pessoais, além de autorizar uma coleta de 5ml de sangue. Após o resultado do exame para saber a genética do indivíduo, essas informações serão cadastradas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea – Redome. Doando você pode salvar vidas!
Fonte:
FEVEREIRO ROXO: “SE NÃO HOUVER CURA QUE, NO MÍNIMO, HAJA CONFORTO”
Fevereiro é o mês do combate ao mal de Alzheimer, fibromialgia e o lúpus. Existem diferentes cores para representar este mês, entre elas: roxo e laranja. As doenças representadas pela campanha Fevereiro roxo são distintas, porém possuem em comum o fato de não apresentarem cura. Todavia, devem ser tratadas desde seu diagnóstico.
Lúpus é uma doença autoimune que pode afetar principalmente a pele, articulações, rins e cérebro, mas, também, pode afetar os demais órgãos. A doença ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói alguns tecidos saudáveis do corpo. Os sintomas podem variar de acordo com as partes do corpo que forem afetadas pela doença, mas, no geral, estão ligados a febre, fadiga, queda de cabelo, dores nas articulações, entre outros…
Já mal de Alzheimer é uma doença que provoca destruição progressiva e irreversível dos neurônios. O Alzheimer ocorre habitualmente em pessoas com mais de 65 anos, sendo a causa mais comum de demência na população idosa. Os sintomas iniciais são perda de memória, perda de objetos pessoais, dificuldade para completar tarefas, desorientação temporal e espacial, problemas de linguagem, alterações no comportamento.
A fibromialgia é uma síndrome comum em que sente-se dores por todo o corpo durante longos períodos. As causas da doença ainda são desconhecidas, mas, existem vários fatores que estão associados à genética, infecções por vírus e doenças autoimunes, distúrbios do sono, sedentarismo, ansiedade e depressão. Os principais sintomas são a dor generalizada, fadiga, dormência, exaustão…A fibromialgia é mais comum em mulheres do que homens, em especial naquelas entre 20 e 50 anos.
Fonte:
https://maisminas.org/fevereiro-roxo/
JANEIRO BRANCO: quem cuida da mente, cuida da vida!
Nascida em 2014, em Urberândia (MG), a campanha Janeiro Branco chega à sua 5ª edição em 2018 pretendendo sensibilizar a sociedade em favor da saúde mental com ações que serão realizadas em várias cidades do país em todo o mês de Janeiro. A campanha pretende chamar atenção das mídias e das instituições sociais, públicas e privadas, para a importância da promoção da Saúde Mental e do combate ao adoecimento dos indivíduos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2017 a sociedade brasileira foi recordista latino-americana em casos de depressão, campeã mundial em relação à ansiedade e a quarta colocada em relação ao crescimento das taxas de suicídio entre os jovens da América Central e da América do Sul. Estes dados comprovam que, apesar da necessidade evidente de falar sobre Saúde Mental, muito pouco ainda se discute a respeito.
Segundo o psicólogo Leonardo Abrahão, idealizador da campanha, a cor branca e o mês de janeiro foram escolhidos justamente para reforçar a crença de que no início de ano é possível escrever uma nova história. “Através da Campanha Janeiro Branco pretendemos estimular a criação de uma ‘cultura da saúde mental’ no mundo e, ao mesmo tempo, difundir um conceito ampliado de Saúde Mental/Saúde Emocional como um estado de equilíbrio – individual e coletivo – sem o qual não é possível viver satisfatoriamente em sociedade. Escolhemos o mês de janeiro para mobilização pelo fato de que, por força cultural da simbologia atribuída à virada de ano, as pessoas estão predispostas a pensar sobre as suas vidas em diversos aspectos e, a cor branca, porque, também simbolicamente, queremos mostrar às pessoas que, como em uma folha em branco, qualquer um pode escrever e reescrever a sua própria história, desenhando e redesenhando novas possibilidades perante a vida”, pontua Abrahão.
REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DE FAZER PSICOTERAPIA E DE CUIDAR DA SUA SAÚDE MENTAL:
“O autoconhecimento é de origem social. Só quando o mundo privado de uma pessoa se torna importante para as demais é que ele se torna importante para ela própria. Ele então ingressa no controle de comportamento chamado conhecimento. Mas o autoconhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se ‘tornou consciente de si mesma’ por meio de perguntas que lhe foram feitas está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento”.
Skinner, B. F. (1974). About Behaviorism. New York: Appleton-Century-Crofts.
01 DE DEZEMBRO: DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS
Há 20 anos, durante uma assembleia realizada em outubro de 1987, a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceira com a ONU, intitularam o dia 01 de Dezembro como Dia Mundial da Luta contra a AIDS. Além de alertar a população sobre a importância do uso do preservativo, a data também tem a função de auxiliar no combate contra o preconceito que os portadores do HIV – vírus humano de imunodeficiência – sofrem por causa da doença.
Os sintomas da AIDS são silenciosos. Mas, ao ser contaminado com o vírus HIV os sintomas podem surgir 3 a 6 semanas após a contaminação. Em geral, eles se assemelham com um resfriado, apresentando febre, tosse seca, dor de garganta. Com o enfraquecimento do organismo, outras ocorrências podem surgir, como as dores nos músculos e articulações, rápida perda de peso, diarréia por mais de um mês, manchas avermelhadas e pequenas bolinhas vermelhas na pele. Entretanto, é válido ressaltar que os sintomas podem demorar até 8 anos para se manifestar.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Essa pode ser considerada uma das fases mais avançadas da AIDS, pois quem chega a esse estágio, pode sofrer com hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e até alguns tipos de câncer. Para evitar possíveis eventualidades, o Ministério da Saúde indica que após 40 a 60 dias da situação de risco, seja realizado o exame de sangue para saber se tem HIV. O teste deve ser repetido depois de 6 meses.
A AIDS ainda não apresenta cura, mas hoje é possível ter uma vida normal. Para isso, basta somente tomar os cuidados necessários e fazer uso do coquetel antirretrovirais. No Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde) distribui gratuitamente o coquetel para HIV e outros medicamentos auxiliares. O ideal é que seja utilizado o preservativo, para que assim, não seja necessário lutar contra essa ou qualquer outra doença sexualmente transmissível.
Hoje, 14 de Novembro, comemora-se uma data importante e que deve ser lembrada. Em 1991 a International Diabetes Federation (IDF) junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) intitularam este dia quatorze como o Dia Mundial do Diabetes. Por isso, o mês é conhecido como Novembro azul (sim, o novembro azul surgiu antes desse mês ser eleito o mês de combate ao câncer de próstata, o que aconteceu somente em 1999).Para este ano, o tema escolhido foi “Mulheres e diabetes: nosso direito a um futuro saudável”. Entretanto o alerta é para todos. Fique atento aos sintomas.
O Diabetes é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). A doença pode ocorrer devido a alguma irregularidade na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas. A insulina tem como principal função promover a entrada da glicose nas células do organismo de modo em que ela possa ser aproveitada para diversas atividades celulares. Devido a falta de insulina ou alguma irregularidade em sua ação, há um acúmulo de glicose no sangue.
Existem diferentes tipos de Diabetes, pois cada forma da doença diferencia-se nos sintomas, complicações e tratamentos. Os tipos mais comuns são: diabetes mellitus tipo 1 e 2, diabetes gestacional e insipidus. Caso a doença não seja tratada, pode acarretar uma série de outros problemas de saúde, como a cegueira, amputação de membros ou até mesmo causar morte.
O mês de outubro está chegando ao fim e com ele a campanha Outubro Rosa, mas, o alerta contra o câncer de mama deve continuar. Conhecer-se pode ser a saída para a cura. O câncer de mama é o tipo mais comum da doença, além de ser o que mais mata mulheres em todo o mundo, segundo dados da Agência Internacional de Saúde. Por isso, se tocar pode fazer com que o diagnóstico seja mais rápido, elevando as taxas de sucesso no tratamento. Mas, algumas vezes, conforme o depoimento que apresentamos aqui, só a mamografia pode realmente detectar alguma anormalidade.
De início o câncer de mama não apresenta sintomas. A partir do descobrimento de um nódulo associado a um caroço na mama, podem ser percebidos sintomas como cansaço, perda de peso inexplicável, vermelhidão nos seios, dores na mama, secreção no mamilo, saída de líquido sanguinolento, além de alterações nos seios, nódulo na axila, coceira frequente na mama e formação de feridas perto do mamilo e inchaço no braço.
Os fatores de risco estão associados aos antecedentes familiares de câncer de mama, ter mais de cinquenta anos, ter inciado o clico menstrual antes dos doze anos ou, ainda, ter tido a menopausa tardia ou precoce. Entretanto, o diagnóstico prévio aumenta e pode melhorar as chances de cura, por isso, fazer o autoexame é imprescindível.
Em novembro de 2003, Silvana Maia, aos 46 anos descobriu o câncer de mama de uma forma inusitada. “Estava passando por uma clínica de ginecologia e resolvi entrar e fazer uma mamografia, pois nunca havia feito. O resultado foi uma neoplasia maligna, ou seja, câncer de mama em estágio inicial…”
“Foi silencioso, não tive nódulos nem caroço”
“Foi em Novembro de 2003, aos 46 anos. Passava por uma clínica de ginecologia e resolvi entrar para fazer uma mamografia, pois até então nunca havia feito. O resultado foi uma neoplasia maligna, ou seja, câncer de mama em estágio inicial. De início não senti nenhum sintoma. Foi silencioso, não tive nódulos nem caroço. Na mamografia constatou-se a imagem de “pontinhos” como em um céu estrelado.
O tratamento foi de imediato. Após receber o resultado da mamografia constatando um carcinoma ductal in situ (câncer de mama localizado), fui para Belo Horizonte e posteriormente à bateria de exames, fui submetida à mastectomia radical, que foi escolha minha. Agindo assim, não tive que fazer tratamento coadjuvante. Estou curada há 12 anos, e deixo como conselho para quem está passando por essa fase que jamais desista, pois o câncer de mama tem cura. A medicina está muito avançada nessa área. Tenha fé, persevere e pense positivo.” – Silvana Maia, 60 anos, mãe de uma estagiária do PJES.
Se toque, mas, também faça a mamografia!
Frequência do câncer de mama por faixa etária:
Dados encontrados em: Radiologia Brasileira
#SETEMBROAMARELO
Silencioso, ele pode aparentar ser sem motivo nem razão. O sofrimento é quase certo para quem fica — já para quem se foi, o suicídio é considerado muitas vezes a única saída para acabar com uma dor e agonia imensuráveis.
Nas rodas de conversa, no ambiente familiar ou num bate papo entre bons amigos, o suicídio nem mesmo é lembrado. Culturalmente,é taxado como tabu. Entretanto, o suicídio pode estar mais próximo do que imaginamos e, por isso, é necessário falarmos dele.
O medo, a vergonha ou achar que nada resolverá determinada situação são sentimentos que se prendem na mente suicida, fazendo com que e o mundo se torne obscuro, onde a luz precisa entrar. Para chamar a atenção para essa causa, a Organização Mundial deSaúde (OMS) escolheu o dia 10 de Setembro como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A campanha dura o mês inteiro e tem como intuito sensibilizar e alertar a população a respeito da importância de conversar sobre o tema. Durante todo o mês de setembro, monumentos históricos e pontos turísticos, como o Cristo Redentor/RJ, Palácio Anchieta/ES, são iluminados de amarelo fazendo menção à campanha.
De acordo com um relatório realizado pela OMS, o Brasil é o 8º país com maior taxa de suicídios em todo o mundo. Além disso, afirma que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, sendo, pelo menos, 20 tentativas fracassadas. Os números são alarmantes e com eles só temos uma certeza: precisamos falar sobre suicídio. Desmitificar esse tabu é a melhor forma de prevenção, pois abre espaço para ouvir o outro. Segundo os sites do movimento Setembro Amarelo e da OMS, 9 em cada 10 casos poderiam ser evitados com auxílio de uma conversa, de um ombro amigo.Falar é a melhor solução!
Onde procurar ajuda?
Centro de Valorização da Vida (CVV) 141
API (Apoio a Perdas Irreparáveis) / Vitória (27) 3225 1776
Instituto de Psicologia 4 Estações
Para saber mais do assunto tratado leia também a cartilha produzida pela Prefeitura do Município de Encantado/RS.
Cartilha_de_Prevencao_ao_Suicidio
#DEPRESSÃO
Você tem se sentindo cabisbaixo com frequência? Isso pode ser sintoma de depressão!Estima-se que no mundo 322 milhões de pessoas apresentam este quadro, só no Brasil, são 11,5 milhões de brasileiros deprimidos. Em prol desde assunto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) – que todos os anos comemora o dia 7 de Abril como dia Mundial da Saúde – deu início a campanha de 2017 sobre depressão, com o tema “Let’s Talk” (“Vamos conversar”, em português).
A depressão é um transtorno que pode afetar pessoas de diversas faixas etárias e a campanha deste ano reforça que existem formas de prevenir e de tratar a doença. A OMS alerta que a depressão é um transtorno que pode evoluir e se agravar devido a falta de tratamento, o que compromete a qualidade de vida ao longo do tempo. O primeiro passo para desmistificar o assunto é trazer o tema para o debate social, chamando atenção para o assunto e estimulando a busca por apoio e tratamento.
Tipos e sintomas:
Um quadro depressivo pode ser considerado leve, moderado ou grave. Isso é caracterizado de acordo com os sintomas. Uma pessoa com quadro depressivo leve ou moderado, normalmente não apresenta dificuldades em continuar um trabalho simples ou atividades do dia a dia. Já no episódio considerado grave, é impossível que a pessoa afetada possa continuar com as atividades diárias, e até domésticas.
Além da constante tristeza, apatia, falta de motivação, dificuldade de concentração, insegurança e muitos outros sintomas, com o passar do tempo a depressão pode causar sintomas físicos. São eles: problemas digestivos, dor de cabeça, distúrbios do sono, cansaço ou fadiga, mudanças no apetite e no peso.
Tratamento
O tratamento consiste no uso de antidepressivos receitados pelo Psiquiatra, psicoterapia ou combinação de ambos. Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses tratamentos podem normalizar as alterações cerebrais associadas a depressão, fazendo assim, com que a pessoa possa viver normalmente.
Apesar de ter tratamento a depressão, infelizmente, é uma doença que não tem cura. Por isso, é fundamental que o tratamento seja feito durante toda a vida, para que assim, não ocorra episódios de crises. Ajuda é fundamental neste diagnóstico, caso apresente sinais de depressão procure um psicólogo!
Carolaini Felício
Estagiária em Comunicação – CSPS
#Aposentadoria
Para alguns, aposentadoria é sinônimo de felicidade, um verdadeiro sonho. Entretanto, existem aquelas pessoas, que em suas cabeças nem passa a ideia de se aposentar, pois sentem-se improdutivas afastadas do trabalho. Apesar da associação de aposentadoria com velhice, ao se aposentar a pessoa entende que está sendo obrigada a afastar-se de suas atividades diárias no auge da carreira, mas após a chegada dessa nova fase da vida, é necessário entender e buscar novos objetivos, projetos de vida, adquirir novas habilidades, e principalmente colocar em prática um sonho, já adormecido devido a falta de tempo durante o tempo de trabalho.
Assumir atividades prazerosas depois da aposentadoria, seja um novo trabalho ou habilidades, ajuda na qualidade de vida. Isto não está relacionado a questão de ser produtivo, e sim de ter o que fazer, de ocupar a mente com algo que faz bem. Um envelhecimento de qualidade pressupõe cuidados ao longo da vida, e acontece com o adequado planejamento da aposentadoria. Planejar-se em qualquer fase da vida é fundamental, principalmente quando chega a hora de recomeçar.
Após a aposentadoria, podem surgir sintomas de depressão devido ao sentimento de vazio. Além disso, surge a necessidade de complementar a renda, e disto pode nascer uma grande ideia para um recomeço, uma nova habilidade. Empreender pode ser o pulo do gato. Nunca é tarde demais para ser o melhor naquilo que deseja fazer, a prova disso são empresários que lançaram empresas famosas após/ou prestes a se aposentar.
Confira!
Coca-Cola
A marca mais famosa do mundo, a primeira a vir na mente quando se trata de refringentes, foi criada por um homem que já tinha 55 anos: John Pemberton. Engana-se quem pensa que a ideia foi trabalhada desde sua juventude (afinal de contas, ele tinha estudado medicina e farmácia). Na verdade, a invenção foi produto de seus pensamentos depois de voltar da Guerra Civil.
Mc Donald´s
Ray Kroc era um vendedor de máquinas de milk-shake de 52 anos, mas ele, ao contrário da maioria dos autônomos de meia-idade, não pensava, a essa altura do campeonato, em aposentadoria. Sua mente buscava por novas ideias. Ele abriu a própria loja, em abril de 1955, no subúrbio de Chicago, fazendo do restaurante uma vitrine para a venda de franquias em todo o país, com a eficiência no atendimento e limpeza do local.
Com isso, notamos que com sabedoria, programação e força de vontade vemos que a aposentadoria não é o fim da vida, e sim, apenas um recomeço. Basta somente investir e acreditar que independente da idade você não está inapto para nada!
“O segredo sobre fazer mudanças é não focar toda a sua energia lutando contra o velho. Mas sim construindo o novo”. – Sócrates
Carolaini Felício
Estagiária em Comunicação – CSPS
Maio, mês das mães: conheça o projeto Octo!

O dia das mães já passou, mas como Maio é o mês das mães, nós da Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde, queremos homenagear e exaltar as mamães do Judiciário, que são verdadeiras guerreiras. Dessa forma, nada melhor do que conhecermos um projeto que tem mudado as UTIs neonatais de muitos hospitais do nosso Estado.
Em 2013, na Dinamarca, um grupo de voluntários decidiu fazer polvos de crochê para bebês prematuros, um projeto chamado Spruttengruppen. O projeto foi pensando tendo em vista o conforto e a humanização dos prematuros, que desde os primeiros testes com os bebês e o uso dos polvos, apresentavam melhoras. Os polvos são colocados dentro da incubadora, junto aos prematuros, com seus oito tentáculos (Octo = oito) livres e macios em contato com eles.
Para entendermos melhor a necessidade da existência desse projeto e a importância desse polvinho para os bebês precisamos entender a gravidade do assunto tratado. Bebês que nascem prematuros já são grandes vencedores, pois eles lutam pela vida dia após dia. Considera-se um bebê prematuro o que nascer antes de 37 semanas completas de gravidez. O menor bebê nascido no Brasil, e que sobreviveu, pesava 365g e 27 cm de comprimento, um verdadeiro guerreiro que batalhou para viver.
A mulher se torna mãe a partir do momento em que descobre a gravidez. Após este momento, tanto a mãe quanto a família já começam a amar e aguardar a chegada daquela bênção gerada com amor. Porém, ninguém imagina-se passando dias em uma UTI neonatal com o seu bebê que nasceu antes do tempo, tão pequenino e leve, que chega a caber entre as palmas das mãos. Um grande sofrimento que muitas famílias passam.
No Espírito Santo, o projeto Octo nasceu há pouco tempo, mais precisamente em Março deste ano, nas mãos da artesã Alessandra Areias, 45 anos, responsável e idealizadora do projeto no Estado. A artesã, pesquisando mais sobre Amigurumi (técnica japonesa para criar pequenos bonecos de crochê), descobriu o polvo e resolveu tentar. De início, fez apenas dois, porém com a demanda dos hospitais, atualmente já foram doados 5 unidades para Cachoeiro de Itapemirim, 15 para Salvador e 10 para Colatina. É válido frisar que os polvos não são feitos para comercialização. O Amigurumi é uma técnica de crochê feita somente para trabalhos voluntários.
“Nunca fui voluntária na vida até então, mas sempre tive muita vontade de ser. Chegou na hora que tinha que chegar. O projeto tem me ajudado bastante, é um antidepressivo. Um verdadeiro remédio! Ajudar ao próximo traz uma sensação de plenitude. É a realização que a gente sente como ser humano. Me tornei melhor como pessoa! ” – Alessandra Areias, Multiplicadora do projeto Octo, Administradora de empresas e artesã.
Para ajudar tanto a família quanto o bebê nesse doloroso processo de luta pela vida, a existência do polvo de crochê é fundamental, pois os tentáculos remetem ao bebê a sensação de estar ainda no útero materno. Proporcionam sentimentos de proteção e acolhimento, o que acalma os prematuros, além de ajudar a normalizar os batimentos cardíacos e a respiração. O polvo traz conforto para os bebês e as mamães pelos dias que ali ainda deverão permanecer.
Para ajudar tanto a família quanto o bebê nesse doloroso processo de luta pela vida, a existência do polvo de crochê é fundamental, pois os tentáculos remetem ao bebê a sensação de estar ainda no útero materno. Proporcionam sentimentos de proteção e acolhimento, o que acalma os prematuros, além de ajudar a normalizar os batimentos cardíacos e a respiração. O polvo traz conforto para os bebês e as mamães pelos dias que ali ainda deverão permanecer.
A Drª. Maura Moulin relatou que o uso do polvo tem trazido bons resultados para os bebês.
“Nossa experiência está sendo muito boa. As mães estão adorando e percebemos que o recém nascido realmente fica mais aconchegado e mais calmo. Inicialmente pedimos 5 polvos para treinamento e também porque não sabíamos como iria ser a implantação. Mas nossa UTI tem 27 leitos, sendo 20 neonatais. Agora também estamos conseguindo 2 pessoas aqui de Cachoeiro que doarão mais polvos, e seguiremos em frente. Que Deus abençoe sua vida pela dedicação e pelo amor que sentimos que você tem na realização deste projeto.” – Dra. Maura Moulin Rodrigues – UTI / Pediatria Neo natal”
A demanda tem aumentado e a Alessandra precisa de ajuda, pois ela quer continuar contribuindo com as UTIs neonatais. No momento são apenas quatro pessoas trabalhando com ela e por isso, só tem conseguido enviar 5 polvos para cadahospital. Além de mão de obra, falta material. A artesã e sua equipe criarão oficinas para quem se interessar em ser voluntário no projeto. Segundo Alessandra, cada polvo que chega ao hospital é como um filho, pois leva muito amor. É um trabalho feito com muita determinação e carinho.
Para mais informações:
Alessandra Areias – (27) 99248-7281
e-mail: alessandra@cybervox.com.br
Carolaini Felício
Estagiária em Comunicação – CSPS