Prédios da Justiça ao longo dos anos

PRÉDIOS DA JUSTIÇA AO LONGO DOS ANOS

 

Colégio dos Jesuítas, sede do Governo do Estado, hoje, Palácio Anchieta, onde foi instalado, na sua parte térrea, em 04 de julho de 1891, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo.

 

Prédio da Antiga Assembléia, onde funcionou durante cinquenta anos (1912/1952), o Egrégio Tribunal de Justiça.

 

 

Palácio da Justiça, construido em 1971, onde hoje abriga o Fórum Criminal da Capital.

 

 

SESSÃO SOLENE DE INAUGURAÇÃO DA NOVA SEDE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DISCURSO DO SENHOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESEMBARGADOR ANTÔNIO JOSÉ MIGUEL FEU ROSA -19.10.95- Em 19 de outubro de 1995, em sessão solene declarou-se oficialmente inaugurada a nova sede o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santos com a presença das mais insignes autoridades locais, autoridades dos Tribunais Superiores e Tribunais de Justiça dos demais Estados da Federação, Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Serventuários da Justiça e convidados especiais. Inicialmente, Sua Excelência, o Excelentíssimo Senhor Presidente Desembargador Antônio José Miguel Feu Rosa faz registro da visão do Governador Eurico Vieira de Resende, afirmando que essa fizera reservar há quinze anos, o terreno onde se edificara a nova sede, intentando fosse destinado a bens públicos. Como síntese da obra, afirma o Excelentíssimo Senhor Presidente, em seu respeitável discurso, que a obra é testemunho de afirmação do Poder Judiciário, que permitiu não fossem os recursos necessários a sua consecução dependentes de súplicas ou lamentos aos demais Poderes, sobretudo, esforço comum dos membros do Pode Judiciário deste Estado para o alcance da dotação orçamentária necessária – depósitos judiciais pendentes de litígios – permitindo o prédio, naquela data, confrontasse pronto e totalmente pago. Registra, em paralelo, a construção de Fórum da Serra, obra que recebera magnífica aprovação popular quando da sua instalação, com recurso também proveniente da liberação dos supramencionados depósitos judiciais. Ao ensejo, enfatiza as críticas recebidas como questionamentos da origem dos recursos para a construção da nova sede, as reiteradas fiscalizações dos órgãos públicos, as intermináveis especulações e indagações; e, concomitantemente, agradece as manifestações de apoio e solidariedade, especialmente, ao Senhor Ministro Antônio Pádua Ribeiro, do Excelso Superior Tribunal de Justiça, e do Desembargador José Fernandes Filho, Presidente do Colégio Permanente dos Tribunais de Justiça, autoridades presentes ao evento. Presta homenagem aos funcionários do Tribunal de Justiça, que manifestaram irrestrito apoio à construção, nomeando aqueles que, em esforço inolvidável, contribuíram, sem qualquer ganho extraordinário, para que a obra se realizasse dentro dos melhores parâmetros da construção civil. Finaliza, manifestando seu imenso orgulho por entregar a obra acabada, livre de todo e qualquer embaraço, em prazo exíguo para a construção de porte, fazendo ressaltá-la com afirmação do Poder Judiciário, da sua moral, da sua dignidade, da sua força e da sua respeitabilidade; frisando que esta nova sede poderá abrigar mais e melhor os que necessitarem do Tribunal de Justiça do Estado, servindo assim, sobremaneira, ao interesse público. Encerrada a cerimônia de inauguração, declara oficialmente aberto o Encontro do Colégio Permanente dos Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil.