Judiciário do ES forma mais 38 mediadores para atuarem em soluções de conflitos

A formação de mediadores representa maior celeridade na resolução das demandas da sociedade, além de evitar a judicialização dos conflitos.

Foi em um clima de confraternização e alegria que os 38 formandos do curso de formação de mediadores judiciais receberam, na manhã desta quarta-feira (14), o certificado de conclusão das atividades, que foram divididas entre partes teóricas e práticas. Aplicada pelo Tribunal de Justiça do Espírito(TJES), a formação atende aos critérios do Conselho Nacional de Justiça(CNJ), além de corroborar com o texto do novo Código Processual Civil (CPC), que sugere que os conflitos sejam resolvidos a partir da mediação, de maneira consensual.

A partir de agora, os mediadores já estão prontos para atuarem nas mediações de processos, principalmente nos oriundos das Varas de Família.

O evento, realizado no Salão Nobre do TJES, contou com a presença da coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargadora Janete Vargas Simões, e do assessor especial da presidência, juiz Anselmo Laghi Laranja, que representou o presidente do TJES, desembargador Annibal de Rezende Lima, na cerimônia.

O presidente do Fórum de Juízes de Família do Espírito Santo, juiz Antônio Carlos de Oliveira Dutra, além do presidente da Associação dos Magistrados do Estado (Amages), juiz Ezequiel Turíbio, também compuseram a mesa de honra da solenidade, que ainda contou com a presença dos juízes Patrícia Neves e Alexandre Farina, das Varas de Família dos municípios de Vila Velha e Serra, respectivamente.

Com duração de cerca de oito meses, a formação teve 40 horas de teoria e 60 de prática, momento em que os mediadores em formação participaram efetivamente das mediações de conflitos, resultando em uma carga horária de 100 horas de atividades.

O principal ponto positivo desse novo grupo de mediadores é a sua característica híbrida, uma vez que profissionais de áreas como Direito, Assistência Social e Psicologia estão entre os formandos, fazendo com que a equipe de mediação adquira um caráter multidisciplinar, tornando os atendimentos mais humanizados.

A coordenadora do Nupemec, desembargadora Janete Vargas Simões, disse acreditar que os novos mediadores investirão, nas soluções de conflitos, o mesmo empenho e firmeza apresentados durante a fase de formação.

Para o Judiciário, a formação da nova turma de mediadores representa maior celeridade na resolução das demandas da sociedade, além de evitar a judicialização dos conflitos, de acordo com o presidente do Fórum dos Juízes de Famílias do Espírito Santo, Antônio Carlos de Oliveira Dutra. Ainda segundo o magistrado, “as mediações ajudam a desafogar o Judiciário, que já possui uma grande demanda de processos”, disse.

Para a juíza Patrícia Neves, a mediação é um caminho importante para a pacificação social, pois permite, segundo a magistrada, que as partes envolvidas nos processos se utilizem do diálogo como forma de chegarem a um denominador comum, de maneira que todos saiam satisfeitos das audiências.

Já a formanda Vanuza Prezoti disse que a parte prática do curso, quando os mediadores em formação participam das audiências de mediação, deixa entrever um pouco do papel de cada um na busca pela pacificação social por meio do diálogo.

Vitória, 14 de dezembro de 2016.

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