Juíza do TJES receberá a Medalha Zilda Arns em reconhecimento por seu trabalho na área da infância

A magistrada Patrícia Neves também vai contar suas experiências para os convidados do Seminário Nacional de Políticas Públicas para a Primeira Infância.

A juíza coordenadora das Varas da Infância e da Juventude do TJES, Patrícia Neves, será agraciada com a outorga da Medalha Zilda Arns de Boas Práticas para a Primeira Infância, por seus relevantes trabalhos no atendimento a crianças e adolescentes e em favor da vida. A homenagem é organizada pelo município de Forquilhinha, em Santa Catarina, terra natal de Zilda Arns, em parceria com a Pastoral da Criança e a Unicef.

A magistrada contou que ficou extremamente emocionada com o convite. “A Dra Zilda Arns é um farol para todos os que trabalham na área de infância, uma referência nacional no assunto, e receber esta homenagem é o coroamento de toda uma vida”, disse a juíza Patrícia Neves.

A entrega da medalha acontecerá no dia 24 de abril, durante a 6ª edição do Seminário Nacional de Políticas Públicas para a Primeira Infância – um tributo a Zilda Arns, quando a juíza também vai falar sobre sua experiência na área da infância, a fim de contribuir com o fortalecimento do Sistema de Garantias de Direitos de Crianças e Adolescentes.

Desta maneira, a coordenadora das Varas da Infância e da Juventude do TJES vai apresentar, para todo o País, o Programa Reconstruir o Viver, que teve início em 2016 na 1ª Vara da Infância e da Juventude Vila Velha, onde atua. A iniciativa leva em consideração a necessidade de difusão da Justiça Restaurativa em âmbito judicial e de práticas restaurativas, que buscam substituir a violência pela cultura de paz.

Dessa forma, a Justiça Restaurativa reúne um conjunto ordenado e sistêmico de princípios, métodos, técnicas e atividades próprias de prevenção, por meio do qual os conflitos que gerem dano são solucionados de modo estruturado, com a participação da vítima, do ofensor, das famílias envolvidas, de representantes da comunidade onde ocorreu o fato e do facilitador restaurativo. A prática têm como foco as necessidades de todos os envolvidos e a responsabilização ativa daqueles que contribuíram direta ou indiretamente para o dano.

Após o sucesso obtido com o projeto-piloto, em julho de 2018, a experiência deixou de ser apenas de uma unidade judiciária e foi ampliada para todo o Espírito Santo, por força do Ato Normativo Conjunto nº 28/2018. Além disso, no último ano, mais de 100 participantes de formações sobre métodos pacíficos de solução de conflitos, entre professores, alunos, policiais, guardas municipais, advogados, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais, receberam certificados em cursos que integram o programa Reconstruir o Viver, e se tornaram aptos a atuar nos seus respectivos espaços institucionais, comunitários ou acadêmicos, por meio dos círculos de construção de paz e conversação.

Vitória, 15 de março de 2019

 

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