Juízes e servidores participam de curso de aperfeiçoamento em Gestão Judiciária

Magistrados sendo instruídos pela Dr. Gisele Oliveira no curso em Gestão Judiciária ministrado na sala da emes.

“Implantação do modelo de gestão baseada no sistema e-jud” e “Metas do CNJ: instrumentos de gestão para alcançá-las” foram os temas do Módulo Prático, realizado na última sexta-feira (20).

Magistrados, servidores e assessores do Poder Judiciário de todo o Estado participaram, no dia 10 e 17 deste mês, do curso de aperfeiçoamento em Gestão Judiciária, promovido pela Escola da Magistratura do Estado. O curso faz parte da Formação Continuada de Magistrados, devidamente credenciado pela Escola Nacional de Aperfeiçoamento de Magistrados – ENFAM.

As palestras foram divididas em dois módulos: um módulo teórico, ministrado pelo desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia (TJRO), cuja finalidade era tecer considerações conceituais sobre gestão de unidade judiciária, e um módulo prático, coordenado pelos Juízes de Direito Cássio Jorge Tristão Guedes e Gisele Souza de Oliveira (TJES). O módulo prático tinha por objetivos:

a) a implantação do modelo de gestão baseado no sistema E-JUD;

b) a utilização das metas do CNJ como instrumento de gestão judiciária.

No dia 10 de maio, as atividades foram conduzidas, em ambos os turnos, pelo Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), que expôs o tema “Gestão de unidade judiciária: considerações teóricas e análise de casos concretos”.

Na última sexta-feira (20), os juízes Cássio Jorge Tristão Guedes e Gisele Souza de Oliveira apresentaram os temas: “Implantação do modelo de gestão baseada no sistema e-jud” e “Metas do CNJ: instrumentos de gestão para alcançá-las”, nos módulos práticos da manhã e da tarde.

No período da manhã, o juiz Cássio Guedes apresentou um modelo de gestão da unidade judiciária que pode ser implantado em todas as unidades que utilizam o e-jud e que, segundo o magistrado, “é capaz de promover um alinhamento estratégico entre cartório e gabinete, uma vez que se passa a ter, com a sua adoção, pleno domínio (virtual e real) das rotinas de trabalho, propiciando a infraestrutura apropriada às atividades judiciais e organizando o espaço de produção, além de melhor alocar os recursos materiais e humanos necessários à prestação jurisdicional, com o fim de racionalizar o processo de produção e, por conseguinte, dar agilidade a tramitação dos processos, aumentando a produtividade”, explicou.

Durante a tarde, a juíza Gisele Souza de Oliveira cuidou do gerenciamento das metas do CNJ no âmbito da unidade judiciária. Uma das formas mais eficientes para alcançar os objetivos traçados em um planejamento adequado de trabalho é utilizar como norte as metas do CNJ, de modo que o fluxo dos processos no interior de uma unidade judiciária e o cumprimento das rotinas cartorárias (dentre outras, expedição de documentos e juntada de petições) e de gabinete (realização de audiências e prolação de sentenças, por exemplo) devem obedecer a critérios que facilitem o alcance das mesmas.

Segundo a magistrada, o relatório Justiça em Números revela a necessidade das cortes investirem cada vez mais em aperfeiçoar a produção, gestão, organização e disseminação de suas informações.

A magistrada destacou, ainda, a necessidade de criação de um modelo de gestão judiciária no âmbito do TJES.

“A gestão da unidade judiciária tal como proposta nesse seminário é capaz de promover um alinhamento estratégico entre cartório e gabinete, uma vez que se passa a ter, com a sua adoção, pleno domínio (virtual e real) das rotinas de trabalho, propiciando a infraestrutura apropriada às atividades judiciais e organizando o espaço de produção, além de melhor alocar os recursos humanos necessários à prestação jurisdicional, com o fim de racionalizar o processo de produção e, por conseguinte, dar agilidade a tramitação dos processos, aumentando a produtividade e cumprindo as metas do CNJ”, concluiu.

Vitória, 20 de maio de 2019

 

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