Ministro do STJ falou sobre Direitos Humanos e Fraternidade para juízes e servidores do TJES

palestra virtual do ministro do stj, Reynaldo Soares da Fonseca

O evento aconteceu na manhã desta segunda-feira (03/05) em formato remoto.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca falou sobre os desafios e o resgate dos Direitos Humanos e Fraternidade para os integrantes do Poder Judiciário estadual na manhã desta segunda-feira (03/05). A palestra aconteceu por meio de videoconferência com transmissão ao vivo em plataforma eletrônica de acesso gratuito.

O desembargador Willian Silva, diretor da Escola da Magistratura do Espírito Santo (Emes), acompanhado dos juízes coordenadores da Emes Gisele Oliveira e Cássio Guedes, ficou responsável pelas boas-vindas ao convidado. Já a apresentação do ministro ficou a cargo do desembargador Samuel Meira Brasil Júnior, atualmente presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES).

O palestrante provocou várias reflexões, a partir das gerações ou dimensões dos direitos fundamentais que, segundo ele, estão embasadas atualmente na preocupação da formatação dos direitos humanos, ora em âmbito jurídico, ora na esfera das conquistas sociais.

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca também lembrou que vivemos em um mundo dividido durante muito tempo, em que foram construídos inclusive muros. “Esses muros físicos continuam presentes, hoje, de uma forma virtual. Existem muros entre sociedades, entre países, e é exatamente essa discussão que deve ser tratada nos direitos fundamentais, que deve ser tratada nos direitos humanos, na descoberta que o princípio da fraternidade pode ser um elo que acaba, que destrói os nossos muros de Berlim (figura de linguagem). Seja na América, na África, na Ásia, na Europa, nossos muros devem ser destruídos pelo princípio esquecido da fraternidade”, enfatizou.

Por fim, o convidado citou a visão de Eduardo Galeano, de que a utopia está lá no horizonte, e quando você se aproxima, ela se afasta. Contudo, ela serve para que não deixemos de caminhar. “Os direitos humanos e o resgate da fraternidade são um eterno caminhar. E eu estou disposto a não deixar de caminhar”, concluiu o ministro.

Vitória, 03 de maio de 2021

 

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Texto: Elza Silva (com informações da Escola da Magistratura) | elcrsilva@tjes.jus.br

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