A técnica consiste no acolhimento de uma das partes, quando a outra não comparece à sessão de mediação.
A técnica de acolhimento nas sessões de mediação, desenvolvida pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), foi apresentada nessa quarta-feira (27), durante o 2º Simpósio Nacional de Melhores Práticas em Solução de Conflitos, realizado no TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal), em Brasília. A oficina sobre o projeto foi conduzida pelas servidoras do Tribunal de Justiça Jussiara dos Santos Martins de Souza, Lavínia Vieira de Andrade Waichert Lyrio e Paula Morgado Horta Monjardim Cavalcanti,
O evento, que continuou nesta quinta-feira (28), foi realizado com o objetivo de divulgar, discutir e fomentar a troca de experiências entre os membros dos tribunais brasileiros acerca das melhores práticas de solução de conflitos, com vistas a disseminar a cultura de desjudicialização, demostrando como determinadas iniciativas podem ter efeitos positivos atuais e futuros na sociedade para a resolução de conflitos.
Com esse propósito, o projeto “´Técnica de Acolhimento” foi apresentado pelas servidoras do TJES. A prática consiste no acolhimento de uma das partes, quando a outra não comparece à sessão de mediação. O atendimento é realizado pelo próprio mediador, que explica como funciona a mediação e informa à parte que ela pode solicitar ao juiz uma sessão de mediação em qualquer fase do processo. Dessa forma, a parte toma conhecimento que pode contribuir para encontrar uma solução efetiva para o conflito que está vivenciando.
Segundo as servidoras que apresentaram o trabalho, a técnica foi muito elogiada pelos participantes e a ideia é que eles possam replicá-las em seus tribunais, reforçando, dessa forma, a política de pacificação social e de solução de conflitos de forma consensual entre as partes.
Saiba mais
Atualmente, a técnica de acolhimento, que foi ratificada pelo Nupemec – Núcleo de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania do TJES, integra o conteúdo do curso de formação de mediadores, assim cada vez mais profissionais se apropriam da técnica, que estimula a solução de conflitos de forma pacífica e consensual.
A iniciativa do TJES também recebeu, no último dia 05 de fevereiro, o Prêmio Conciliar é Legal, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na categoria Instrutores de Mediação e Conciliação. |
Vitória, 28 de março de 2019
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Texto: Elza Silva (com informações do TJDFT ) | elcrsilva@tjes.jus.br
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