Muita procura no primeiro dia de atendimento da 10ª Semana da Justiça pela Paz em Casa

Na manhã desta terça-feira (06) começaram os atendimentos no ônibus rosa do Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha. Durante a 10ª Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa, as mulheres, vítimas de violência doméstica e familiar, poderão buscar ajuda até a próxima sexta-feira (09), das 09 às 17 horas, na Praça Otávio Araújo, […]

Na manhã desta terça-feira (06) começaram os atendimentos no ônibus rosa do Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha. Durante a 10ª Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa, as mulheres, vítimas de violência doméstica e familiar, poderão buscar ajuda até a próxima sexta-feira (09), das 09 às 17 horas, na Praça Otávio Araújo, em frente ao Fórum da Prainha, em Vila Velha.

A Coordenadora Estadual da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), Juíza Hermínia Maria Silveira Azoury, conta que a campanha visa romper o silêncio dessas mulheres e incentivá-las a procurar os serviços oferecidos de orientação jurídica, auxílio psicossocial, ocorrências policiais, medidas protetivas e prisões preventivas.

Para a Juíza, a campanha é muito efetiva, além de ser uma ferramenta que auxilia na luta contra a violência. “Queremos acabar com o machismo da sociedade e, para vencer isso, temos que trabalhar exatamente nesse viés de políticas públicas e lutas intensas, para que a prestação jurisdicional seja eficaz”, relata.

O primeiro dia de atendimentos foi corrido e com muita procura, superando às edições anteriores da Semana da Justiça pela Paz em Casa. Para a magistrada, as mulheres já estão tomando conhecimento da ação, de que o local é humanizado e da facilidade de se conseguir a medida protetiva ou prisão preventiva do agressor, se necessário.

Segundo a Juíza de Direito, dentre todos os casos atendidos no primeiro dia da oferta de serviços, um em especial, chamou mais a atenção. “O caso de uma vítima que convive há anos com o agressor contumaz me trouxe certa apreensão. É uma convivência turbulenta, na qual as filhas presenciam a violência. Isso faz pensar no porquê de uma mulher viver tanto tempo com uma pessoa que só a agride”, explica.

A magistrada ressalta que esse trabalho tem sido gratificante e produtivo, uma vez que auxilia a sociedade, principalmente as vítimas de violência doméstica e familiar, em todos os aspectos. Além disso, a ação contribui para o objetivo de tirar o Brasil do 5º lugar no ranking de violência.

A Juíza acrescenta que o vanguardismo do Tribunal de Justiça, juntamente com a iniciativa da Ministra Carmen Lúcia, deu forças para a luta em prol da erradicação da violência doméstica e familiar.

Vitória, 06 de março de 2018.

Informações à Imprensa

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social do TJES
Texto: Gabriela Valdetaro | gvvieira@tjes.jus.br

Andréa Resende
Assessora de Comunicação do TJES

imprensa@tjes.jus.br
www.tjes.jus.br