Desembargador do TJES destaca a importância da campanha e de se dar visibilidade ao tema.
O prédio do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) ficará iluminado na cor azul durante todo o mês de abril aderindo à Campanha Mundial pela Conscientização do Autismo. O mês foi escolhido como forma de dar visibilidade ao tema e promover o alerta sobre o transtorno, visto que quanto mais cedo são iniciadas as terapias, maiores são as possibilidades de melhorar a qualidade de vida do autista.
O desembargador Raphael Americano Câmara ressaltou a importância de se dar destaque ao tema:
“O Transtorno do Espectro Autista merece atenção de toda a sociedade, porque atinge toda a família do portador. O Poder Judiciário capixaba, mais uma vez, mostra sensibilidade e espírito humanitário em favor das causas nobres, chamando atenção da população para a necessidade de inclusão de todos”, afirmou o magistrado.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) termo técnico e oficial para o que popularmente é conhecido como “autismo”, é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno.
Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de suporte que necessitam — há desde pessoas com condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, que levam uma vida comum. Na grande maioria dos casos, é causado por condições genéticas.
Esse transtorno se inicia na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta, sendo identificado, geralmente, durante os primeiros cinco anos de vida, podendo variar de um grau mais severo a um mais brando.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo possui Autismo e os diagnósticos crescem cada vez mais. Portanto, uma campanha direcionada ao assunto faz com que o conhecimento seja disseminado, contribuindo para que pessoas nessa condição sejam menos discriminadas e vivam melhor em sociedade.
Vitória, 04 de abril de 2022
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Texto: Thayná Bahia | tbsimoes@tjes.jus.br
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