Justiça capixaba participa do Fórum Nacional da Infância e da Juventude

mosaico fotográfico com alguns dos participantes do fórum

A juíza Patrícia Pereira Neves foi uma das palestrantes do evento.

Magistrados e servidores do Poder Judiciário de todo o Brasil participaram, na última quinta-feira (03), do Fórum Nacional da Infância e da Juventude (Foninj), que aconteceu de forma virtual este ano. Uma das palestrantes do evento foi a juíza da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Vila Velha, Patrícia Pereira Neves, que também é coordenadora das Varas da Infância e da Juventude do TJES.

A magistrada defendeu o desenvolvimento de propostas conjuntas para resolver os problemas comuns entre diferentes áreas, como criminal, varas de família e as coordenadorias de infância, bem como o apoio do CNJ no fortalecimento de programas de famílias acolhedoras e apadrinhamento afetivo, por exemplo, como ações para ampliar o acolhimento familiar.

A juíza coordenadora das Varas da Infância e da Juventude do TJES ressaltou que, às vezes, uma mesma família está em juizados diferentes, recebendo orientações e sentenças distintas, como no caso de violência doméstica, mas sem que o problema intrínseco da família seja resolvido. Para ela, seria válido começar um movimento nacional para que as coordenadorias centralizem os assuntos envolvendo a infância, uma vez que elas têm a função de encaminhar as necessidades de aperfeiçoamento dos juízes.

Durante a reunião também aconteceu o Lançamento do “Prêmio Prioridade Absoluta”, que visa selecionar, premiar e disseminar ações, projetos ou programas voltados à promoção, valorização e respeito dos direitos das crianças, dos adolescentes e dos jovens. A iniciativa conta com a parceria da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

De acordo com a juíza auxiliar da Presidência do CNJ Trícia Navarro, o prêmio será anual e terá cinco categorias: tribunal; juiz; Sistema de Justiça (entidades Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil); governo; empresas e sociedade civil organizadas (escolas privadas). “Com esse prêmio, almejamos a criação de um banco com boas práticas replicáveis no Brasil e no exterior; daí nossa alegria pela parceria com a Unesco.”

Vitória, 04 de dezembro de 2020

 

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