Nesta sexta-feira (27/09), o corregedor-geral da Justiça, desembargador Samuel Meira Brasil Júnior, deu início a uma correição geral ordinária inédita a ser realizada no Juízo de Vitória, Comarca da Capital. A sessão solene de instalação da correição aconteceu no Auditório do Tribunal do Júri do Fórum Criminal, na Cidade Alta, com a presença do presidente do TJES, desembargador Sérgio Luiz Teixeira Gama, do presidente da Amages, Daniel Peçanha Moreira e dos juízes corregedores Adriano Correa de Mello, Ednalva da Penha Binda, Patrícia Faroni e Rodrigo Ferreira Miranda. O momento foi prestigiado por diversos magistrados da capital.
Quem abriu o evento e recebeu a equipe da corregedoria foi o diretor do Fórum, juiz Marcelo Menezes Loureiro: “Agradeço a presença de todos e destaco a importância do trabalho de correição ordinária realizado em todo o estado, no sentido de reorganizar os serviços e aprimorar os mecanismos de gestão, sempre com o intuito de entregar uma atividade jurisdicional mais rápida e eficiente.
Emocionado, o Corregedor Geral da Justiça, Desembargador Samuel Meira Brasil Júnior, declarou que naquele mesmo local, quando ainda era o antigo salão do Pleno do TJES, realizou a prova oral no concurso da magistratura e tomou posse como desembargador, prestando o compromisso de fidelidade ao Poder Judiciário. E agora instala pela primeira vez na história, uma correição ordinária no Fórum de Vitória:
“Começo a olhar para esse fenômeno com outra visão. Vitória merece essa correição. Já houve um levantamento prévio de dados por meio de sistema de informática e agora teremos oportunidade de verificar se eles se confirmam ou não. Vamos ouvir a todos com o intuito de ajudar e dar apoio ao trabalho dos servidores e dos juízes. Juízes que se dedicam com amor à profissão. Uma magistratura forte é a solução para o exercício da cidadania”, concluiu.
De acordo com o Juiz Corregedor Adriano Correa de Mello, todas as 54 unidades judiciárias já começam, a partir de hoje, a receber a visita da equipe da corregedoria: “A correição presencial é muito mais saudável, porque permite um diálogo com os magistrados, servidores e estagiários. Podemos verificar, in loco, as dificuldades estruturais e de recursos humanos que são enfrentadas. Além de observarmos o dia a dia da unidade judiciária, ajudando na rotina, no fluxo, na orientação do trabalho.
O presidente da Amages, Daniel Peçanha Moreira, agradeceu à Corregedoria por sempre estar de portas abertas ao diálogo e passou a palavra para a juíza Marianne Júdice de Mattos: “Esta será uma ótima oportunidade para corrigir atos. Nossos magistrados são verdadeiros heróis, tendo em vista as dificuldades que enfrentam. Será ótimo para mostrarem seu trabalho e certamente a correição será um sucesso”.
O presidente do TJES, desembargador Sérgio Luiz Teixeira Gama, reforçou que o objetivo da correição não é apenas para detectar algo de errado existente: “É um trabalho rotineiro que ajuda a identificar as deficiências que precisam ser sanadas, reparadas. Com a grande finalidade de aprimorar a prestação jurisdicional à sociedade”.
Vitória, 27 de setembro de 2019.
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