Menino adotado por casal espanhol através da CEJA/ES retorna ao Estado 11 anos depois para comemorar aniversário de 18 anos


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A equipe da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), da Corregedoria Geral da Justiça do Espírito Santo, que tem o Desembargador Samuel Meira Brasil Júnior como Corregedor Geral, recebeu a visita de Carlos, um jovem que foi adotado há 11 anos, por um casal da Espanha, através da CEJA.

Prestes a completar 18 anos, Carlos quis voltar ao Brasil juntamente com a família, mais precisamente a Linhares, para comemorar seu aniversário e assim resgatar um pouco mais de sua história. Também fez questão de visitar a equipe da CEJA, para “agradecer e celebrar a vitória da solidariedade e do amor sem fronteiras”, destacou Maria Inês Valinho, coordenadora da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA).

Na última sexta-feira (27/7), Carlos, seus pais e irmãos estiveram na Corregedoria e contaram um pouco da vida da família e principalmente da vida de Carlos na Espanha.

Segundo a mãe Mercedes, o filho Carlos é muito entrosado com toda a família e se dá muito bem com os dois irmãos, de quem é muito amigo. “Seu caráter alegre e carinhoso fazem com que seja uma pessoa muito estimada”, destacou Mercedes durante a visita, quando agradeceu à equipe da CEJA “por haver tornado possível a maravilhosa experiência de sermos pais de Carlos”, declarou.

O pai de Carlos também fala com orgulho do filho, e relatou que agora que o jovem está no último ano do bacharelado, pediu à direção da escola em que estuda para apresentar um trabalho que está escrevendo sobre sua adoção e sua história. Por considerar de grande relevância, a escola apoiou a iniciativa do jovem que em breve apresentará o trabalho para toda a escola, em sua atual cidade, Sabadell.

Os pais também contaram que o jovem foi eleito representante estudantil e monitor de turma e, no último verão, trabalhou no colégio como técnico de futebol de crianças pequenas, atividade que o deixa muito feliz e que pretende continuar a praticar.

“A história de Carlos não é única, dezenas de outras crianças também foram adotadas por famílias espanholas, italianas, francesas, etc através da CEJA/ES, e hoje podem contar uma nova história de suas vidas”, destacou a coordenadora da CEJA.