Projeto Cinemarias realiza abertura presencial do Laboratório Audiovisual sobre Violência contra a Mulher

A juíza Hermínia Azoury, coordenadora Estadual de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, fala ao público participante do evento do Cinemarias.

As jovens participaram de dinâmicas em grupo e puderam refletir sobre a importância de compartilhar sentimentos e pedir ajuda.

Na última quarta-feira (13/07), o projeto Cinemarias, realizou a abertura presencial do laboratório que vai ensinar técnicas audiovisuais a jovens mulheres da Grande Vitória de forma poética e artística. A iniciativa tem apoio da Coordenadoria Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher do TJES.

Ao todo são 30 participantes, entre mulheres cis, trans, travestis e pessoas não-bináries, com idades entre 18 e 35 anos, moradoras de comunidades e que, em sua maioria, já sofreram algum tipo de violência. Cada jovem recebe bolsa-auxílio de R$ 600.

Quem fez a abertura do evento foi a juíza Hermínia Azoury, coordenadora Estadual de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, que falou sobra a importância de humanizar a Lei Maria da Penha. “É isso que o Cinemarias representa. Se eu pudesse também estaria aí escrevendo versos com vocês. Porque eu também sou sensível, amo arte. Como aplicadora da lei, tento enxergar as pessoas que estão ali por trás do papel”.

Pessoas com braços estendidos formam um círculo com as palmas das mãos mostrando doces.

Em seguida as mulheres participaram de uma roda de conversa com a delegada do Plantão da Mulher, Andrea Magalhães, que com uma dinâmica simples e com doces coloridos mostrou a importância da troca de informações e sentimentos, para o combate ao ciclo da violência.

A delegada do Plantão da Mulher, Andrea Magalhães, fala ao público do Cinemarias.

“A violência contra a mulher é generalizada, está em todos os lugares, numa reunião de condomínio, na política, no legislativo, judiciário e executivo. Então a gente só consegue combater se tiver essa força interior, de se reconhecer como fonte de poder”, reforçou a delegada.

Ao final, a psicóloga Alessandra de Freitas Dias promoveu uma sessão de relaxamento com as participantes, que se sentiram à vontade para desabafar sobre seus traumas, angústias e esperanças.

Saiba mais

O LAB é uma capacitação audiovisual com carga horária total de 88h, e as
alunas participarão dos cursos de Roteiro, Direção e Montagem com as
realizadoras Melina Galante, Carol Covre e Liliana Mont Serrat. Além das
formações e oficina prática de realização de filmes-poesia “Existo Porque
Resisto” com a cineasta e roteirista convidada Joyce Prado, fundadora da
Oxalá Produções, empresa focada em conteúdos sobre a cultura e comunidade
afro-brasileira e diaspórica.

O cinema de poesia é o gênero escolhido para a realização das produções por
unir elementos reais e experimentais de ficção e de poesia, permitindo, assim,
que um assunto tão delicado e sensível possa ser abordado com uma linguagem
livre, sem perder o caráter importante da denúncia.

Todas as obras inéditas produzidas na primeira e segunda edição do LAB pelas
alunas serão exibidas em uma sessão especial durante a 1ª Mostra CineMarias
- Corpo é Território, que acontecerá no Cine Metrópolis, de 1° a 3 de
setembro,em Vitória (ES).

Saiba mais em: www.cinemarias.com.br

Macrodesafio: Fortalecimento da relação institucional do Judiciário com a Sociedade

Vitória, 15 de junho de 2022

 

Informações à Imprensa

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social do TJES
Texto: Tais Valle (com informações da Comvides e do Cinemarias) | tspenedo@tjes.jus.br

Maira Ferreira
Assessora de Comunicação do TJES

imprensa@tjes.jus.br
www.tjes.jus.br