Violência doméstica é tema de palestra para colaboradores com deficiência

A Juíza Hermínia Azoury, coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, fala com PCDs em evento na Corregedoria.

O evento ocorreu nessa terça-feira (04) com o intuito de instruir e orientar sobre os tipos de violência, ações de prevenção e quais redes podem ajudar em apoio.

Aconteceu nessa terça-feira (04), um evento que contou com dois momentos de palestras, no turno da manhã e tarde, para as trabalhadoras e trabalhadores com deficiência da associação CETEFE, que atuam na Corregedoria Geral da Justiça na área de digitalização e virtualização dos processos para o Poder Judiciário do Espírito Santo.

O evento acompanhado por interpretes apresentou o tema Violência doméstica e a palestrante convidada foi a assistente social da 1° Vara especializada em violência contra mulher Carla Soares, além disso, a Juíza Hermínia Azoury, coordenadora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMVIDES) e responsável por instalar a 1° Vara de violência doméstica do Estado, também marcou presença.

Em entrevista, a assistente social revelou que o intuito é abordar principalmente os tipos de violência que ocorrem, quais são as redes de apoio e as ações de prevenção. Afirma ainda que é muito significativo que as pessoas saibam reconhecer quando estão em situação de relação abusiva seja ela heteronormativa ou homoafetiva, e, se alertar em como os primeiros sinais começam sutilmente.

Fábio Buaiz, coordenador de Gestão de Informação Documental, foi o responsável pela organização desse dia de ensino. Em suas palavras, disse que algumas pessoas na equipe sofrem com problemas de violência em casa, por isso é importante instruir e orientar. E que esses momentos ocorrem todos os meses, abordando temas diversificados com o intuito de oferecer informação e instrução. Segundo ele, ao todo estão empregados cerca de cento e nove (109) funcionárias e funcionários, que possuem deficiência, dentre elas: auditiva, visual, mental e física. De acordo com o mesmo, são passadas cerca de três milhões de cópias dos processos por mês.

“Me sinto bem, me sinto acolhida, todos nós nos sentimos. Somos gratos e felizes aqui, falamos que somos uma família, sou grata pelo Fábio e a toda equipe, aqui somos muito bem tratados”, destacou a colaboradora Clenilda Dias, do turno da tarde, que possui deficiência auditiva. Ela também evidencia a importância do evento e expõe que achou a palestra maravilhosa porque entre as mulheres e principalmente as deficientes auditivas, existe muita violência e que a maioria sofre calada pela falta de apoio dos familiares e amigos.

“Vocês são importantes para a sociedade e para o Tribunal, as limitações não os impossibilita de raciocinar, atuar, ajudar, informar e de ser feliz”, discursou a Juíza Hermínia, reiterando a admiração pela disponibilidade das trabalhadoras e trabalhadores e a felicidade de ter a oportunidade de transmitir uma mensagem a essas pessoas nesta tarde.

Vitória, 05 de abril de 2023

 

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