Mediadores Judiciais formados na última turma da EMES participam de uma oficina inédita sobre Outrospecção

Pessoas sentadas em círculo no chão, no cetro da roda uma toalha em crochê e vários elementos coloridos em cima.

O encontro estreitou os vínculos e promoveu uma reflexão sobre empatia e autocuidado, necessários ao bom desempenho nas mediações.

Os novos mediadores judiciais formados pela Escola da Magistratura do Espírito Santo, participaram de uma oficina inédita sobre Outrospecção, realizada pelas instrutoras Jussiara dos Santos Martins de Souza, Lavínia Vieira de Andrade Waichert Lyrio e Paula Morgado Horta Monjardim. O encontro proporcionou uma reflexão sobre empatia e autocuidado necessários ao bom desempenho nas mediações.

“A outrospecção está relacionada à empatia. E ser empático significa saber se colocar no lugar do outro. Não é ter compaixão ou piedade pela outra pessoa, mas uma tentativa de compreender seus sentimentos e pontos de vista. E dessa forma, podemos guiar nossas próprias ações”, explicou a instrutora Lavínia Vieira.

A oficina também foi um momento para estreitar os vínculos de relacionamento criados pela turma de mediadores que acaba de realizar a fase prática do curso. Há mais de 20 anos trabalhando no Poder Judiciário, o mediador Lúcio Flávio Zucoloto Xavier, que é escrivão na 8ª Vara Criminal de Vila Velha, contou a maior lição que aprendeu.

“Quando me concentro, tomo conhecimento de minhas capacidades, e assim posso enxergar melhor o outro. O curso de mediação foi muito pesado. E acho muito importante essa oficina para cuidar da saúde mental dos mediadores, para que não se desgastem e nem sofram com toda a carga emocional que recebem ao lidar com os conflitos no dia a dia”.

Atualmente, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo possui um cadastro com mais de 130 mediadores judiciais, entre servidores e outros profissionais que atuam como voluntários em busca da pacificação social e de solução de conflitos de forma consensual entre as partes. As mediações acontecem nos Centros judiciários de solução de conflitos e cidadania (Cejuscs) de todo o Estado e podem ser realizadas tanto na fase processual, como na fase pré-processual, ou seja, antes do ajuizamento da ação.

Vitória, 18 de julho de 2019

 

 

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