Equipes do Judiciário, Polícia Civil, Prefeitura de Vila Velha e OAB-VV ofereceram apoio jurídico e psicológico a vítimas de violência doméstica.
Um Ônibus Rosa que representa luz na vida de mulheres por onde passa. Durante a 20ª Semana Justiça pela Paz em Casa, o Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha fez sua parada em frente ao Fórum da Prainha, em Vila Velha, onde ofereceu apoio psicológico e jurídico a mais de 100 vítimas de violência doméstica e familiar.
“Atendemos diversos casos de lesão corporal, violência psicológica, violência patrimonial. Mulheres que chegam com documentos rasgados pelos agressores, que destroem tudo dentro de casa e muitas vezes elas não sabem que esse é um tipo de violência. Enfim, todo tipo de violência elencada na Lei Maria da Penha”, ressaltou a juíza Hermínia Azoury, Coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar
Além da equipe do Judiciário e da Delegacia Especializada da Mulher, a ação contou com o atendimento voluntário de profissionais do Centro de Referência no Atendimento Especializado à Mulher em Situação de Violência Doméstica de Vila Velha (Cramvive) e da Comissão da Mulher e da Mulher Advogada de Vila Velha.
“O papel da comissão é dar esse suporte jurídico, amparo, direcionamento e essa intervenção, por meio da ação voluntária. Nessa edição nós conseguimos um avanço diante da parceria com a Polícia Civil, que nos cedeu uma sala para manter a qualidade do atendimento jurídico paralelo ao do ônibus. O mesmo trabalho no ônibus aconteceu também no espaço físico da delegacia da mulher”, destacou Lilian Souza – Presidente da Comissão da Mulher e Mulher Advogada da OAB-VV.
“Percebemos que as mulheres estão perdendo medo, estão sendo encorajadas a comparecerem, a denunciarem. Esse regime de plantão é essencial, porque tudo acontece no mesmo dia. Muitas vezes as vítimas saem com as medidas protetivas já deferidas e isso as encoraja ainda mais”, afirmou Rafaella Caus, Secretária Geral Adjunta da OAB-VV.
Ao todo foram concedidas cerca de 40 medidas protetivas de urgência e 10 afastamentos do lar. “O recado mais importante é que elas confiem na Justiça, não deixem de denunciar, porque senão pode redundar naquilo que a gente não deseja, que é o feminicídio”, finalizou a juíza Hermínia Azoury.
Vitória, 11 de março de 2022
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