Começa primeiro curso de Libras destinado a integrantes do Poder Judiciário do Espírito Santo

Pessoas utilizando Libras para se comunicarem.

É a primeira vez que acontece, no âmbito da Justiça estadual, uma formação especificamente sobre o assunto.

Começou na manhã da última segunda-feira (11), sob a coordenação da Escola da Magistratura do Espírito Santo (Emes), o curso básico de Libras, com Fernanda Nogueira e Cesar Cunha, docentes com larga experiência em tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Libras). As atividades se estenderão ainda por mais cinco dias, em 13, 18, 20, 25 e 27 de março, com aulas a partir das 8h, na Sala 2 da Emes.

É a primeira vez que acontece, no âmbito da Justiça estadual, uma formação especificamente sobre o assunto, demarcando um dos eixos fundamentais da gestão do desembargador Júlio César Costa de Oliveira à frente da direção da Emes, que assumiu o compromisso de ofertar um escopo variado de treinamentos dedicados à acessibilidade: “sem dúvida”, afirma, “um marco importante na história do Judiciário estadual”.

O desembargador Júlio César, inclusive, participa como aluno dessa primeira turma, que reúne profissionais de diferentes cargos do Poder Judiciário estadual (PJES), propiciando às alunas e alunos um profícuo ambiente de diálogo intrainstitucional.

Além de contribuir para o aprimoramento do serviço prestado à sociedade, o diretor da Emes destaca ainda que o órgão conta, no momento, com cerca de 300 pessoas surdas em seu quadro de colaboradoras e colaboradores.

O curso, de caráter teórico-prático, tem como objetivo abordar as principais questões a respeito da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em diálogo com o ambiente judicial e com enfoque em situações reais de interação, a fim de propiciar o estabelecimento de uma comunicação básica, apta a realizar acolhimento institucional, como uma forma de inclusão social.

A ação atende a preceitos da Resolução TJES 12/2021, que define o Planejamento Estratégico do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES) para o período de 2021 a 2026, a partir de diretrizes fixadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ): macrodesafio CNJ – aperfeiçoamento da gestão de pessoas, e objetivo estratégico TJES – consolidar a valorização de magistradas, magistrados, servidoras e servidores.

Mais informações podem ser consultadas em https://www.tjes.jus.br/emes/3731-2/.

Vitória, 12 de março de 2024

 

Informações à Imprensa

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social do TJES
Texto: Emes | emes@tjes.jus.br

Maira Ferreira
Assessora de Comunicação do TJES