130 armas foram levadas ao 38º Batalhão pelo TJES e outras 16 pela Polícia Civil.
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) e as Polícias Civil, Militar e do Exército estão empenhadas na destruição de armas ilícitas. Nesta terça-feira (21), mais 146 armas foram destruídas no 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha.
Pistolas, espingardas, revólveres e metralhadoras de todos os tipos e calibres, utilizadas no crime organizado ou adquiridas por meios ilegais, tiveram o mesmo destino nesta tarde: a prensa hidráulica do Exército. Do total de armas destruídas, 130 estavam nos Fóruns de Ibiraçu, Aracruz e Vila Velha. De acordo com o Assessor de Segurança Institucional do TJES, Anderson Faneli, este procedimento segue as determinações da Resolução 134 de 2011 do Conselho Nacional de Justiça: “São armas ilícitas, oriundas de processos criminais. Quando o processo é transitado em julgado, as armas são disponibilizadas pelos juízes para destruição nas unidades do Exército. O objetivo é diminuir os índices de homicídios originados através dessas armas”.
As outras 16 armas destruídas no 38º Batalhão de Infantaria foram provenientes de postos da Polícia Civil dos municípios de Marataízes, Nova Venécia e Castelo. Segundo o investigador da Delegacia de Armas e Munições, Rossini Fernandes, as armas foram entregues voluntariamente por cidadãos motivados pela campanha do desarmamento: “Há pólos de coleta no norte, sul, centro oeste e capital. O cidadão que entrega a arma ilícita voluntariamente recebe um bônus”.
Somente neste ano, foram destruídas mais de 2.800 armas. Após passarem por uma pressão de 60 toneladas, as armas ficam completamente inutilizadas e os materiais de aço que ficam acumulados também tem destino certo, a Arcelor Mittal, onde serão derretidos, como explica o Oficial de Comunicação do 38ºBI, Major Ricardo Souza Trisi: “Por intermédio da Lei e com o assessoramento dos órgãos de segurança pública, chegamos à conclusão de que deveríamos achar uma empresa parceira que tivesse o objetivo de ajudar nesse problema ambiental”.
Vitória, 21 de outubro de 2014
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