Palestras sobre a Lei Maria da Penha são realizadas para alunos da Grande Vitória.
Em comemoração ao Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher – 25 de Novembro – seis escolas da rede pública e particular da Grande Vitória receberam a palestra: Conhecendo a Lei Maria da Penha. A iniciativa de levar a lei para as salas de aula foi concretizada no início deste mês, a partir do convênio firmado entre o Tribunal de Justiça do ES (TJES) e a Polícia Militar. As instituições apostam na prevenção da violência e, por isso, a proposta é debater o assunto com alunos na faixa de 10 a 12 anos.
No Centro Educacional Charles Darwin, em Vila Velha, 15 estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental interagiram e acompanharam a palestra ministrada pela Soldado Thais Leão Nunes. De forma dinâmica e com a cartilha da Lei Maria da Penha, criada pelo TJES, os alunos aprenderam a origem da lei e todos os tipos de violência contra a mulher.
As palestras em sala de aula são um complemento ao conteúdo do Programa Educacional de Resistencia às Drogas, o Proerd. E a Soldado Thais demonstrou satisfação em apresentar a lei às crianças: “os alunos gostam, participam e agente vê o quanto o assunto é importante para futuro deles, como forma de combater a violência”.
A aluna Nicole Venturoti revelou que não sabia que a personagem Maria da Penha realmente tinha sofrido violência: “Eu não sabia que a Maria da Penha tinha ficado paraplégica por causa dos castigos do marido. Gostei muito do que aprendi hoje”. O colega Joao Pedro Maduro acrescentou: “todos devem conhecer essa lei porque ela é muito importante para a gente saber que não se deve agredir mulheres”.
A turma também aprendeu que ser um bom cidadão é agir com responsabilidade. Quando perguntada sobre como ajudar uma vítima de violência, Gabrielly Galli respondeu: “devemos relatar o caso para a polícia ou a um adulto confiável”.
No Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher a aluna Luiza Ribeiro deixou uma mensagem: “Eu queria dizer pras mulheres, que não é pra ter medo de denunciar. É pra denunciar mesmo, porque a justiça criou meios para as mulheres não sofrerem mais com isso. E a amiga Débora Ribeiro concordou: “ Acho que as mulheres têm que se impor diante dos agressores”.
Vitória, 25 de novembro.
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