Solenidade realizada nesta sexta-feira, 30, no Salão Pleno do TJES contou com a presença de autoridades, magistrados e servidores de todo o Estado.
A tarde desta sexta-feira (30) foi marcada pelo lançamento da Campanha de Destinação de Resíduos Sólidos do Poder Judiciário capixaba, promovido pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo. A campanha foi lançada pela Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável, presidida pelo desembargador Raphael Americano Câmara, e pelo presidente em exercício do TJES, desembargador Namyr Carlos de Souza Filho.
A solenidade contou, ainda, com a presença do presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Domingos Augusto Taufner, da desembargadora Janete Vargas Simões e dos desembargadores Fernando Zardini Antonio, Sérgio Ricardo de Souza, Robson Luiz Albanez, Jorge Henrique Valle dos Santos, Júlio César Costa de Oliveira e Marcos Valls Feu Rosa, juízes e juízas de direito.
Também teve a participação do advogado Alexandre Iunes Godinho Araújo, presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB-ES, e da diretora de Riscos e Controle do Banestes. Joseana de Fátima Geraldo Zoghbi.
Para dar início ao evento, o vice-presidente, desembargador Namyr Carlos de Souza Filho, cumprimentou e agradeceu a todas as pessoas pela presença e destacou a importância da campanha, reiterando que todos os resíduos sólidos resultantes das atividades humanas cuja destinação final não é feita de forma correta, impactam o habitat no qual vivemos.
“Nós seres humanos, vivenciando as nossas respectivas trajetórias de vida, no âmbito do nosso maravilhoso planeta terra, sentimos, dia após dia, os impactos negativos proporcionados pela ação do homem no meio ambiente, e, nesse sentido, precisamos despertar a conscientização. A responsabilidade e a transformação individual e coletiva afetam a cada cidadão em grupo social.” frisou.
Dando continuidade ao evento, o desembargador e idealizador Raphael Americano Câmara declarou aberta a campanha e reforçou que a sustentabilidade é um assunto para além da questão ambiental. “Sustentabilidade não é só um problema ambiental, mas também um problema de dignidade humana. Existem pessoas que vivem dessa iniciativa, que precisam da nossa ajuda para também existirem com dignidade. O intuito dessa campanha é sensibilizar a sociedade capixaba, mostrar que a reciclagem não é só um assunto da moda. Temos uma obrigação social. O Poder Judiciário é um grande universo que, para além da prestação jurisdicional, se dá em cuidar também da dignidade da pessoa humana. Isto é fundamental, é o elemento essencial da nossa atividade”, afirmou o desembargador, convidando um servidor para receber o primeiro kit da campanha.
Maria Alva Sales Santos, representante da Associação de Catadores Recicla, ressaltou a importância da presença dos associados em eventos como este. “Para mim, para nós todos da Associação Recicla Capixaba, é uma honra receber esse convite. É muito importante um catador sentado aqui, nessa mesa. O que uns chamam de lixo, nós chamamos de tesouro. Para nós, a reciclagem é tudo, pois é dali que tiramos nosso sustento. Trabalhamos com muito carinho, temos a responsabilidade de transformar o futuro. Na Associação não existe patrão, somos uma família”. Ela cita, ainda, seu filho mais novo, Carlos Henrique, estudante de Direito: “Meu filho sempre diz que tem muito orgulho de mim, assim como tenho dele. É um menino muito estudioso”.
Durante o evento, foi apresentado um vídeo produzido pela Assessoria de Comunicação do TJES na Associação de Catadores Recicla, mostrando o trabalho desenvolvido na associação e que, além do impacto ambiental, impacta diretamente na renda e na vida de muitas famílias, cuja renda é gerada pela coleta seletiva.
Assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1bAkyAiuufk
Durante sua palestra “A urgência da sustentabilidade: os impactos sociais e ambientais da coleta seletiva”, a promotora de Justiça Isabela de Deus Cordeiro ressaltou que os impactos ambientais vão muito além da poluição visual, citando, por exemplo, a intoxicação alimentar. Além disso, ela falou sobre o aumento das instituições envolvidas. “Em 2012, existiam apenas 11 associações, de lá pra cá a gente hoje tem uma realidade de 74 associações devidamente regularizadas, com CNPJ, regimento interno e espaço digno de trabalho”, afirma.
Vitória, 27 de Agosto de 2024
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Texto: Robertha Araújo e Monique Ferreira | imprensa@tjes.jus.br
Maira Ferreira
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