O encontro marca as ações do Núcleo Socioambiental para estimular a mudança dos padrões de consumo.
O evento “Tribunal Mais Responsável”, realizado na tarde desta segunda-feira (28), no Salão Pleno do Palácio da Justiça, marca o início das ações do Núcleo Socioambiental do Poder Judiciário do Espírito Santo (PJES) para estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar em todo o órgão.
Participaram da abertura do evento o juiz de Direito Thiago Vargas Cardoso, representando o presidente do TJES; o presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES), Domingos Augusto Taufner; a assessora de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ketlin Scartezini; e a coordenadora do Núcleo Socioambiental do PJES, Renata Santos.
O juiz Thiago Cardoso falou sobre o empenho do Tribunal de Justiça na implantação das medidas dispostas na Resolução nº 201/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a implantação, em todos os Tribunais, de um Plano de Logística Sustentável (PLS), assim como a criação de um Núcleo Socioambiental e uma Comissão Gestora do PLS.
Segundo o presidente do TCES, Domingos Taufner, o evento “marca o início do TJES no projeto de sustentabilidade, de acessibilidade, e é importante que, assim como o Tribunal de Contas iniciou no ano passado este trabalho, e tanto o Tribunal de Justiça, quanto o Tribunal de Contas são órgãos de controle, cada um dentro da sua competência, controla órgãos públicos, órgãos particulares, é importante que, além de cobrar, os órgãos de controle deem o exemplo”.
A assessora de Gestão Socioambiental do STJ, Ketlin Scartezini, que atua na área há 15 anos, e trabalhou na construção da Resolução nº 201 do CNJ, falou sobre os pilares do trabalho de sustentabilidade, que são: revisão de padrão de consumo, formato de uma unidade socioambiental, pessoal especializado, gestão dos resíduos, uso racional de recursos, licitações sustentáveis, qualidade de vida, capacitação.
Ketlin Scartezini ainda explicou que o CNJ estabeleceu 15 indicadores mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico. “O CNJ também quer saber como é que nós estamos aplicando os nossos recursos financeiros”, disse. Os indicadores mínimos, disponíveis no Anexo I da Resolução do CNJ, compreendem a apuração periódica de consumo e gasto de papel; copos descartáveis e garrafões de água; impressão de documentos e equipamentos instalados; energia elétrica, água, gestão de resíduos, qualidade de vida no ambiente de trabalho, telefonia, vigilância, limpeza, combustível, veículos, reformas de unidades, capacitação em educação socioambiental.
“Projeto Cidade Mais Acessível”
Durante o evento, também foi lançado, no Tribunal de Justiça do Espírito Santo, o “Projeto Cidade Mais Acessível”, do TCES. O programa, idealizado pelo servidor do Tribunal de Contas João Estevão Silveira Filho, busca conscientizar os órgãos públicos, por meio de palestras e ações, sobre a aplicação das leis voltadas para a acessibilidade.
O projeto foi apresentado pelo próprio João Estevão, que falou sobre o programa. “A nossa ideia é, por meio das Comissões, criar políticas internas para eliminar barreiras físicas e atitudinais, que são barreiras comportamentais”, explicou.
Oficinas
Os participantes puderam participar de duas oficinas. A primeira, sobre Dicas de convivência com pessoas com deficiência, conduzida pelo presidente da Comissão de Acessibilidade do TCES, João Estevão Silveira Filho. O palestrante apresentou dinâmicas para ensinar a melhor forma de atender pessoas com deficiência.
Já a oficina “Como economizar energia elétrica em casa e no trabalho”, foi conduzida pelo servidor do TJES e membro do Núcleo de Sustentabilidade Renner Camargo. O palestrante falou sobre a importância em concentrar a economia nos equipamentos que consomem mais energia, como ar-condicionado, chuveiro e ferro elétrico. Segundo Renner, desligar o ar-condicionado uma hora mais cedo por dia, pode gerar uma economia de cerca de 25% na conta de energia.
A coordenadora do Núcleo Socioambiental do PJES explicou a decisão em unir as ações do Núcleo e da Comissão de Acessibilidade, contempladas na programação, e destacou o envolvimento das pessoas presentes, tanto do PJES, quanto de outros órgãos, como o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-ES) e o Detran. “A gente está criando um compromisso não só entre nós, mas entre os órgãos e a sociedade”, ressaltou Renata Santos.
Vitória, 28 de setembro de 2015
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Texto: Elza Silva – elcrsilva@tjes.jus.br
Andréa Resende
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