A reunião aconteceu nesta sexta-feira, 23, na sede da Corregedoria Geral de Justiça do Espírito Santo.
Magistrados da área de família do Tribunal de Justiça do Estado se reuniram nesta sexta, 23, para realizarem a eleição da nova comissão diretiva do Forfam – Fórum Permanente de Juízes de Família, para o biênio 2018/2019. A eleição teve o apoio da Escola Superior da Magistratura do Espírito Santo (Esmages), cuja diretora é a desembargadora Janete Vargas Simões.
O juiz de Direito Fábio Gomes e Gama, da 2° Vara de Família de Serra, foi reeleito como presidente do Fórum, a juíza de Direito Maria Jovita Ferreira Reisen, da 1° Vara de Família da Comarca de Vitória, também foi reeleita como vice-presidente e a juíza de Direito Aline Moreira Souza Tinoco, da Vara de Família de São Mateus, foi eleita secretária da comissão.
O Fórum foi instituído em 2016 com a finalidade de aperfeiçoar os procedimentos que tramitam nas varas de família do Estado, melhorando a comunicação com o cidadão para um atendimento eficaz.
Ainda nesta sexta, além da eleição, o Forfam realizou a palestra Justiça Digital – Inovação e Videoconferências, que é tema de um projeto criado pelo Núcleo Permanente de Soluções de Conflitos (Nupemec), do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, TJ-RJ.
A coordenadora e idealizadora do projeto, a advogada Evelyn Isabel Castillo Arevalo foi recebida como palestrante no evento e explicou sobre o funcionamento e a necessidade da instauração de processos digitais na mediação de conflitos. “A Justiça Digital tem por objetivo facilitar o atendimento ao cidadão por meio do uso de tecnologia”, explica a advogada.
No dia 17 de julho deste ano, foi realizada a primeira mediação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro com o uso do aplicativo Whatsapp.
A ideia da Justiça Digital é melhorar o acesso ao Poder Judiciário utilizando ferramentas digitais para a solução de conflitos. O projeto incentiva o uso de videochamadas para a realização de audiências entre as partes, visando agilizar o andamento dos processos sem que haja, necessariamente, a locomoção dos indivíduos para participarem do momento de audiência de maneira presencial.
A advogada Evelyn ressaltou, ainda, que a ideia surgiu para atender os cidadãos que residem em áreas de risco e não recebem intimações e citações da Justiça, o que atrapalha o andamento dos processos.
Vitória, 23 de novembro de 2018.
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Texto: Isabella de Paula | ihpaula@tjes.jus.br
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