Nesta semana foi celebrado o dia do Psicólogo, o profissional que facilita o diálogo entre o Poder Judiciário e a sociedade

Mulher sendo atendida por um psicólogo em seu consultório.

Atualmente são 51 profissionais atuando nas áreas da Infância e da Juventude, Violência Doméstica, Órfãos e Sucessões, Adoção, Gestão de Pessoas, Medidas e Penas Alternativas.

No último dia 27 de agosto foi comemorado o Dia do Psicólogo. No dia a dia do Poder Judiciário Estadual, esses profissionais cumprem a missão de acolher mulheres, homens e crianças em situação de vulnerabilidade, desenvolvem relatórios detalhados para auxiliar os magistrados em suas decisões e ajudam a comunidade a lidar com seus próprios conflitos. Sempre acreditando na esperança de uma vida melhor para a população atendida.

Após o último concurso realizado pelo TJES, em 2011, um time de psicólogos chegou para tornar a prestação jurisdicional mais humana e democrática. Atualmente são 51 profissionais atuando nas áreas da Infância e Juventude, Violência Doméstica, Órfãos e Sucessões, Adoção, Gestão de Pessoas, Medidas e Penas Alternativas.

Uma delas é a Monique Silva de Paiva Garcia, que atua na 1ª Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar. Sua rotina inclui o atendimento às vítimas, a organização de grupos de orientação e acolhimento, além do desenvolvimento de práticas de prevenção e enfrentamento à violência doméstica, articuladas com os parceiros da rede de apoio do município.

“Todo dia é um desafio, porque as histórias são sempre únicas e complexas. Não há uma fórmula. É preciso olhar para cada pessoa respeitando sua individualidade, suas necessidades. Eu acho gratificante poder ajudar na ruptura desse ciclo de violência e na construção de novos caminhos, para uma vida livre de agressões.”

Outra psicóloga que facilita o diálogo da justiça com o cidadão é a servidora Ivy Campista Campanha de Araújo. Na Central de Apoio Multidisciplinar de Cariacica, Ivy atende a demandas das Varas de Família, Órfãos e Sucessões, Infância e Juventude e Violência Doméstica da Comarca e dos municípios vizinhos de Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano, Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá. Para ela, o psicólogo é um facilitador do diálogo entre Poder Judiciário e população.

“Nesses 7 anos que estou no PJES, saí de um olhar clínico para um olhar mais coletivo, que construí junto com os colegas do serviço social. Aprendi a trabalhar mais em rede e em grupos. Estar aqui me oportunizou uma troca afetiva. O que mais me emociona é estar em contato com um nível profundo de violação de direitos e poder estender a mão para essas pessoas que precisam”, disse a servidora.

Gleison Pessoa Machado é um dos 5 psicólogos que atua na Vepema e acompanha de perto as 1.250 pessoas que cumprem penas e medidas alternativas na Grande Vitória. Com muita sensibilidade, o servidor realiza todos os encaminhamentos necessários para que haja uma recuperação efetiva. Para ele, não basta direcionar para a prestação de serviço à comunidade.

“Alguns seguem para o tratamento contra dependência química, outros para terminar os estudos. É muito recompensador quando terminam de cumprir a pena e nos procuram para dizer como foi importante nosso trabalho. Tem até aqueles que nem querem terminar a pena para não perderem o vínculo”, conta Gleison.

Para cuidar de quem cuida das pessoas, existem os psicólogos organizacionais, como a Giovana Dantas da Silva, que atua na Coordenadoria de Serviços Psicossociais e de Saúde. Ela ajuda a desenvolver importantes projetos voltados para a qualidade de vida dos servidores como o Roda de Conversa, o Programa de Preparação Para a Aposentadoria (PPA), o Programa de Acompanhamento ao Trabalhador (PAT), entre outros.

“Nós ainda realizamos os atendimentos individuais, por demanda espontânea. Além das Feiras de Saúde, Feiras de combate à Hipertensão e Diabetes e Campanhas como o Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio. Se os trabalhadores não estão satisfeitos e saudáveis, não há como alcançar as metas da instituição em termos de produtividade e qualidade da prestação jurisdicional”, destaca.

Com mais tempo de casa, Maria Inês Valinho de Moraes, ingressou no Poder Judiciário em 1998 e há 7 anos é coordenadora da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA). Foi idealizadora do Sistema de Informação e Gerência da Adoção e do Acolhimento no ES, o SIGA-ES, que hoje se transformou no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, o SNA.

“A minha vida toda trabalhei com criança, desde que me formei. Mas, ao ingressar no TJES percebi que poderia fazer um diferencial na vida daquela criança em situação de risco, uma criança que nunca encontraria se fosse em um consultório ou em uma clínica. Eu sei para quem estou trabalhando. Isso me emociona e me dá garra. Sempre penso no que pode ser feito de melhor, para que essa criança receba um pouco mais de carinho”, contou Maria Inês.

Vitória, 30 de agosto de 2019

 

 

Informações à Imprensa

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social do TJES
Texto: Tais Valle | tsvalle@tjes.jus.br

Andréa Resende
Assessora de Comunicação do TJES

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foto: Freepick

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