Novo CPC: comissão receberá sugestões para estudo

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Juízes podem participar de audiência pública nesta sexta, 04, às 14 horas, no Salão Nobre do Tribunal de Justiça.

Des Bravin CPC 400O desembargador Fernando Estevam Bravin Ruy, presidente da Comissão de Estudo do Novo Código de Processo Civil (CPC), realiza nesta sexta-feira, 04, às 14 horas, no Salão Nobre do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), audiência pública para que os magistrados apresentem propostas e sugestões para os estudos da comissão, que analisa os reflexos normativos, estruturais e operacionais do novo CPC. Já no próximo dia 18 de setembro, também às 14 horas, no Salão Pleno do TJES, uma nova audiência pública será voltada para o recebimento de sugestões de advogados e interessados em geral.

A comissão que estuda os reflexos do novo CPC, tanto na 1ª quanto na 2ª instâncias, foi instituída por meio do Ato Normativo nº 170/2015, publicado no Diário da Justiça Eletrônico (e-diário) do último dia 18 de agosto. Além do desembargador Fernando Estevam Bravin Ruy, compõem a comissão os juízes Délio José Rocha Sobrinho, Júlio César Babilon, Manoel Cruz Doval, Salomão Akhnaton Zoroastro Spencer Elesbon, Thiago Xavier Bento e Bruno Silveira de Oliveira. O novo Código de Processo Civil entra em vigor no dia 17 de março de 2016, um ano após a data de sua publicação oficial.

O desembargador Fernando Bravin comenta sobre a importância das audiências públicas. “O foco é para que aqueles que operam cotidianamente no Judiciário do Estado do Espírito Santo possam trazer sugestões, possam identificar as suas ansiedades, os problemas que estão acontecendo hoje e que eles estão projetando para o novo Código, a fim de que, quando esse estudo for elaborado e o relatório produzido com a incumbência de entregar à Presidência do Tribunal de Justiça, todas as questões ou a maioria delas possam ser ofertadas, a fim de solução, não só no campo normativo, como também no campo estrutural do Poder Judiciário”, explica o desembargador.

Fernando Bravin ainda cita mudanças representativas trazidas pelo novo CPC. “Temos a audiência de conciliação, que antecederá a contestação. Quem vai fazer essa audiência de conciliação? Vai ser o juiz? São as estruturas atuais de conciliadores? Qual é a estrutura necessária ao Poder Judiciário para implementar uma organização suficiente para a absorção dessas audiências? Nós também temos a cronologia nas decisões e nas sentenças. Como nós vamos operacionalizar essa cronologia? Que tranquilidade e que ferramenta deve usar o magistrado, principalmente o de primeiro grau? Quais são as principais exceções dessa cronologia? Não é o novo Código que vai trazer resultados, e sim o que for feito diante dele”, destaca o magistrado.

Vitória, 03 de setembro de 2015.

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social do TJES
Texto: Natália Bongiovani – nfbongiovani@tjes.jus.br

Andréa Resende
Assessora de Comunicação do TJES

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