Os 68 novos mediadores estão prontos para atuar nas sessões de mediação nos Cejuscs de todo o estado.
O Núcleo de Métodos processuais e Solução de Conflitos do TJES (Nupemec), realizou a entrega de certificado de conclusão do curso de mediação judicial a 68 alunos da Escola Superior da Magistratura, da Escola Superior da Advocacia e da Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim. A cerimônia aconteceu na manhã desta quinta-feira (14//07) no Salão Nobre do Palácio da Justiça.
Na mesa de honra estavam presentes, o presidente do TJES, desembargador Fabio Clem de Oliveira, a supervisora do Nupemec, desembargadora Janete Vargas Simões, o diretor da Esmages, desembargador Manoel Alves Rabelo, o diretor da Escola Superior da Advocacia, Alexandre Zamprogno, e o vice-diretor da Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim, Francisco Ribeiro.
“A mediação consegue sensibilizar sobre a necessidade de conversar para resolver os conflitos do dia a dia das nossas vidas. Por mais que uma solução não atenda integralmente a todas as pessoas do conflito, essas soluções são mais suaves, não são soluções impostas. São denominadores comuns extraídos das conversas entre as partes”, ressaltou o presidente do TJES.
Com 28 anos de advogacia, o mediador Vinícius Pinheiro Santana, que formou pela turma da ESA, afirmou que o curso trouxe grandes lições não só para a profissão, como para a vida: “A gente percebe o quanto é importante a escuta ativa, o quanto é importante não ficar julgando as pessoas, e aprender a tratar o conflito, sem esperar uma solução imediata, mas estabelecendo o diálogo para que em uma outra oportunidade aconteça a reflexão, e por fim a solução”.
A servidora do 1º Juizado Especial Criminal de Vila Velha, Syulan Colombi Góes, que participou da Turma da Esmages, contou que o sentimento é de gratidão. “O certificado é parte de uma realização, é a cereja do bolo. Eu já tinha prática com a conciliação e a mediação veio agregar, principalmente porque nos ensina sobre empatia. Essa é a palavra-chave. Se colocar no lugar do outro e ser ouvinte”.
Para a professora da FCDI, Larissa de Lima Vargas, que agora também é mediadora, foi uma alegria concluir a formação. “A gente percebe quão profunda e séria é a mediação. Sou grande entusiasta de formas de autocomposição de conflito e acho muito necessário para estabelecer um diálogo saudável entre as pessoas”
De acordo com a instrutora do curso, Jaklane Almeida, todos concluíram a parte teórica de 40 horas e a realizaram a prática de no mínimo 60h nos Cejuscs da Grande Vitória e Cachoeiro de Itapemirim, e estão aptos para atuar em todo o estado. “Agora os novos mediadores vão poder facilitar o diálogo por meio de técnicas e ferramentas aprendidas no curso, para que as pessoas possam sair satisfeitas com o acordo que fizerem”.
Vitória, 14 de julho de 2022
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Texto: Tais Valle | tspenedo@tjes.jus.br
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