Tribunal de Justiça do Espírito Santo adere à campanha “Se renda à Infância” do CNJ

Menina mostrando as mãos sujas de tinta.

A ideia é esclarecer que ao declarar o Imposto de Renda os contribuintes podem destinar recursos ao Fundo dos Direitos da Infância e Juventude.

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo aderiu à campanha nacional “Se Renda à Infância”, lançada nesta quinta-feira (11/3), pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ideia é reforçar que agora o Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas a ser pago à Receita Federal pode ser destinado à realização de programas de promoção dos direitos das crianças e adolescentes. Ao entregar a Declaração, os contribuintes podem fazer essa opção, que gera um abatimento do valor devido ou um acréscimo na restituição do IR.

Segundo a juíza do TJES e auxiliar da Presidência do CNJ, Trícia Navarro, pesquisas evidenciam que os primeiros anos de idade são o período mais estratégico para formação do ser humano. E a campanha surgiu a partir de estudos e discussões realizados no âmbito do Pacto Nacional pela Primeira Infância, com o objetivo de incentivar os contribuintes.

“O que pretendemos é disseminar informações sobre essa possibilidade de investimento, sem custos, na promoção de uma sociedade mais justa, por meio de ações que favoreçam o cuidado e desenvolvimento de nossas novas gerações”.

– Drª Trícia Navarro, juíza auxilar da Presidência do CNJ

De acordo com as regras da Receita Federal, a destinação pode ser de no máximo 3% para pessoa física e 1% para pessoa jurídica e vai reverter parte dos valores para os Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente. Esses recursos são aplicados nos projetos, programas e ações voltados para a promoção, proteção, defesa e garantia dos direitos de crianças e adolescentes, distribuídos mediante deliberação dos Conselhos de Direitos nos diferentes níveis de governo (União, estados, distrito federal e municípios).

O prazo de apresentação da declaração do Imposto de Renda 2021, ano-base 2020, começou no dia 1º de março e vai até o dia 30 de abril.

Como fazer a contribuição?

Para essa contribuição, é necessário preencher a Declaração de Imposto de Renda no formato completo. Em seguida, a pessoa ou empresa pode fazer a destinação no campo “Resumo da Declaração” e “Doações Diretamente na Declaração”. Ao escolher o campo “Criança e Adolescente”, aparecerá a opção de destinação ao fundo nacional, distrital, estadual ou municipal.

O valor possível de ser doado é calculado automaticamente, conforme o percentual indicado. “O contribuinte não paga nada a mais por isso, apenas direciona o investimento do imposto. E não há nada mais importante do que investirmos em nossas crianças e adolescentes, para um futuro melhor, que depende do que fazemos hoje”, afirma a juíza.

Para as empresas que quiserem participar, há instruções no site da Receita Federal, mas o contador pode ajudar no preenchimento da Declaração de Imposto de Renda, a opção pela doação, impressão do DARF e o recolhimento da doação. Por meio dessa doação, as empresas não têm custos e participam indiretamente da oferta de programas, projetos e ações voltados aos direitos da infância.

Mais informações: https://www.cnj.jus.br/ir-pode-ser-direcionado-a-garantia-de-direitos-das-criancas-e-adolescente/

Vitória, 11 de março de 2021

 

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Texto: Tais Valle (com informações da Agência CNJ de Notícias) | tsvalle@tjes.jus.br

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