Vara da Infância e Juventude de Aracruz avança na criação do Programa “Família Acolhedora”

O programa visa minimizar o impacto da institucionalização e abrigamento na vida dessas crianças e adolescentes vulnerabilizados por situações de violência.

Um grupo de trabalho liderado pela Vara da Infância e Juventude de Aracruz esteve reunido nesta segunda-feira, 14/4, com o objetivo de acelerar a implementação do Programa “Família Acolhedora” no município. O encontro permitiu alinhar várias ações, inclusive a criação de uma comissão com um representante de cada instituição, com o objetivo de traçar um fluxograma para que seja padronizado o ingresso no programa. A intenção é que a criação dessa comissão seja feita por Decreto Municipal, com o prazo de 60 dias, para a apresentação inicial do fluxograma.

O programa Família Acolhedora visa minimizar o impacto da institucionalização e abrigamento na vida dessas crianças e adolescentes vulnerabilizados por situações de violência de todos os tipos, e também por negligência ou abandono familiar, promovendo um ambiente mais acolhedor, como o próprio nome do programa já diz. “Importante ressaltar que esse acolhimento não visa uma futura adoção pela família acolhedora e caracteriza-se pela temporalidade, a fim de que a criança seja afastada de qualquer situação de risco em que se encontre, bem como, visa reestruturar e fortalecer a família de origem, visando o reestabelecimento dos vínculos familiares”, alertou a Juíza, Ana Flávia Melo Vello.

Estiveram presentes na reunião, Ana Flávia Melo Vello, Juíza de Direito, Gabriel Brito Fontana, Assessor do Promotor de Justiça da Infância (Dr. Fernando Petrungaro), Eni Martins de Araujo Del Pupo, Subsecretário Municipal de Assistência Social, Roseane Rodrigues Helmer Santos, Gerente da Proteção Social Especial SEMAS, Lorena do Nascimento Santos Andrade, Assistente Social – Vara da Infância, Juliana de Souza Manchette , Psicóloga SEMAS, Lívia Helen Alves Mercier, Coordenadora do CREAS, Mateus Costa Bergue, Conselheiro Tutelar da Sede, José Mato da Silva, Conselheiro Tutelar, Sueli Passos, Conselheira Tutelar da Orla, Lucineide Amaral, Conselheira Tutelar da Orla, Rosiane dos Santos Pereira, Psicóloga do Recanto Feliz, Cristiane Rossoni, Assistente Social do Recanto Feliz, Élio dos Santos de Souza, Psicólogo – Recanto Feliz, Bárbara Cristina Barros Boldt, Psicóloga (FA), Luzia Sarmento Rocha, Coordenadora Recriando Vidas, Rochester Santana de Lima, Gerência de Proteção Social Especial (GPSE) – SETARDES, Cátia Schneider, Assistente Social, Recanto Feliz e Emiliana Magalhães Andrade, CREAS.

O cadastro das famílias e o perfil das crianças que se enquadram no programa família acolhedora, serão deliberados pela comissão. Aracruz é um dos 11 municípios do Estado que já instituiu a lei que cria o Programa Família Acolhedora (Lei nº 3.612/12), o que demonstra o compromisso do município e de toda a rede de proteção com as questões relacionadas à infância e adolescência.

Com informações da Vara da Infância e Juventude de Aracruz.

Carol Veiga

Assessora de Imprensa

e Comunicação do TJES

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