TJES realizou 1º Encontro Estadual de Conselheiros Tutelares e Poder Judiciário

Senador Fabiano Contarato palestra no salão do Tribunal Pleno durante o 1º Encontro Estadual de Conselheiros Tutelares e Poder Judiciário.

Evento promoveu a troca de experiências para melhorar a qualidade no atendimento a crianças e adolescentes e teve participação da OAB-ES, do MP, das Polícias e de Secretarias Estaduais e Municipais.

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo, por meio da Supervisão e da Coordenadoria das Varas da Infância e Juventude, realizou o I Encontro Estadual de Conselheiros Tutelares e Poder Judiciário nesta sexta-feira, 22/2. O evento, que aconteceu no Salão Pleno, proporcionou um diálogo com o fim de qualificar a atuação dos profissionais que zelam pelos direitos de crianças e adolescentes de todo o estado.

Na parte da manhã, o encontro contou com a presença de representantes da OAB-ES, do Ministério Público, das Polícias e das Secretarias estaduais e municipais, que puderam solucionar dúvidas e conhecer as dificuldades enfrentadas pelos Conselhos Tutelares de cada município, bem como as suas diferenças.

Para Milla Pião Moreira, representante da Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), o debate foi uma “oportunidade rica para esclarecer sobre as atribuições dos conselheiros tutelares e ajudar a melhorar o atendimento prestado às famílias em cada comunidade”.

Na parte da tarde, o evento recebeu o Senador Fabiano Contarato, que se aprofundou no conceito de Políticas Públicas voltadas à proteção dos Direitos de Crianças e Adolescentes. Para o senador, as políticas públicas vão além de um conjunto de ações governamentais e compreendem, também, as relações entre instituições, corporações, movimentos religiosos e a participação efetiva da sociedade.

“A sociedade tem que entender que essa função não é só do Poder Público. É preciso participar de verdade. Ser cidadão não é apenas viver em grupo, é transformar, é contribuir para reduzir as desiguldades. Do contrário, não teremos aquela sociedade que está na Constituição”, destacou Contarato.

E com o mesmo sentimento, a conselheira tutelar do município de Guaçuí, Luciana Morais, desabafou: “Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, muitas vezes sem linha de telefone ou sem um veículo para nos levar a determinados locais, temos que continuar acreditando em fazer o bem e trabalhar em prol dos nossos adolescentes com amor e dedicação”.

O evento seguiu com a palestra sobre Comunicação Não Violenta, ministrada pela coordenadora das Varas da Infância e da juventude do TJES, juíza Patrícia Pereira Neves. De acordo com a magistrada, nesse tipo de linguagem as pessoas devem “observar sem julgamentos, identificar os sentimentos e emoções, perceber as necessidades e se expressar com respeito”.

“Nós percebemos ao longo do dia que temos desavenças na forma de pensar o mundo, de pensar as nossas profissões. Então se vocês puderem usar esse tipo de linguagem única e exclusivamente com as pessoas que consideram importantes, já irão perceber uma mudança enorme na vida de vocês”, concluiu.

Vitória, 22 de fevereiro de 2019

 

 

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