Iniciativa tem índice de solução é superior à 88%.
Simples e rápido. Já imaginou ir até um fórum para abrir um processo judicial e, em questão de minutos, sair de lá com seu problema resolvido? Pois é, agora, graças a uma iniciativa do TJES e da Claro, isso é possível para processos de telefonia. O totem é um convênio entre a ouvidoria da Claro e os Juizados Especiais. Atualmente, existem dois no Espírito Santo. O primeiro foi inaugurado em janeiro deste ano, na Central de Abertura de Processos no Fórum de Vila Velha e o segundo foi inaugurado nesta quinta-feira (15) no Fórum Cível de Vitória.
O consumidor vai até o Fórum em busca do ajuizamento de uma ação, e com o apoio do Tribunal, ele é orientado sobre a alternativa do atendimento. Bianca Stancato, especialista da Claro, reforça a praticidade da iniciativa. “É um atendimento direto com a ouvidoria da Claro, através de uma chamada de vídeo, então é super simples. Rapidamente, o consumidor tem seu conflito resolvido, sem a necessidade de ajuizar uma ação, aguardar pela distribuição e julgamento”, afirma.
De acordo com o juiz Rodrigo Cardoso de Freitas, essa é uma ferramenta de inclusão digital. “Esse é um sonho nosso, essa é a inclusão que o CNJ espera, que o cidadão chegue no Judiciário, consiga ser atendido pelo Tablet, Computador, totem e faça sua reclamação. A gente precisa ter pontos de inclusão digital, seja no setor público, seja com parcerias do setor privado. Essa é uma ferramenta que permite que o cidadão faça sua reclamação diretamente, sem precisar de um intermediário, que é justamente o que o CNJ deseja que o Judiciário proporcione”, reforça.
Juliano Cardoso Bolzan, chefe da Seção de Apoio à Coordenadoria reitera planos. “A ideia é de expansão para a Grande Vitória e depois, no segundo momento, expandiremos para o interior, para promover a inclusão das pessoas menos favorecidas no Judiciário. Alavancando ainda mais a facilidade e a conclusão de demandas que não vão ser ajuizadas e vão ser de fato resolvidas extraprocessualmente”.
A iniciativa preza pela acessibilidade e inclusão, valores priorizados pelo Judiciário Capixaba. É oferecido o atendimento através de libras, então caso o consumidor que possui deficiência auditiva precise do serviço, pode clicar no ícone ao lado direito da tela e acionar um atendente que conversa em libras. Além disso, existe o Código de Defesa do Consumidor, todo em Braille, para as pessoas com deficiência visual.
Vitória, 16 de maio de 2025
Texto: Robertha Araújo
Carol Veiga
Assessora de Imprensa
e Comunicação Social do TJES
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