Nancy Andrighi tomou posse no cargo de corregedora nacional de Justiça na terça (27).
Os desembargadores Carlos Roberto Mignone, corregedor geral da Justiça do Estado do Espírito Santo; Sérgio Luiz Teixeira Gama, vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE); e Aldary Nunes Junior, juiz auxiliar da corregedoria do TRE, participaram, nesta quarta-feira (28), de reunião de trabalho com a ministra Nancy Andrighi, nova corregedora nacional da Justiça. Corregedores de todo o país, no âmbito das justiças estadual, federal, trabalhista e eleitoral, participaram do encontro, que aconteceu no Superior Tribunal de Justiça, onde passará a funcionar a sede Corregedoria Nacional de Justiça.
Na abertura dos trabalhos, a ministra destacou que o grande desafio assumido em sua gestão será o de garantir celeridade no julgamento dos processos em todo País, assim como reduzir o número de processos administrativos que tramitam na própria Corregedoria. A corregedora disse que o órgão correcional possui aproximadamente 4.700 processos administrativos em tramitação, afirmado que internamente também enfrentará um grande desafio na solução dos mesmos.
Ao destacar o modelo de atuação de sua gestão, a corregedora nacional ratificou que está na hora de intensificar o uso de ferramentas da tecnologia da informação e de comunicação como suporte aos trabalhos desenvolvidos. Ainda defendeu que a tônica dos trabalhos realizados nas corregedorias deve ser a transparência. “Somente com a presença constante e um canal aberto de comunicação é possível a realização de um bom trabalho”, disse.
POSSE
Ao tomar posse no cargo de corregedora nacional de Justiça, na noite de terça-feira (26), a ministra Nancy Andrighi prestou homenagem aos juízes de primeira instância e disse que, durante a sua gestão, a Corregedoria Nacional de Justiça dedicará a este magistrado o “mais dedicado e atencioso olhar”. A posse da nova corregedora foi realizada na sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília/DF, e reuniu diversas autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de membros da advocacia e do Ministério Público.
“Vocês são a mola propulsora de toda a jurisdição”, afirmou a nova corregedora, que começou sua carreira na Justiça de primeiro grau do Rio Grande do Sul e é a primeira magistrada da Justiça Estadual a tomar posse no cargo. “É justo homenagear e enfatizar o trabalho solitário, corajoso e criativo do juiz do primeiro grau de jurisdição. Entre todos os juízes que integram a jurisdição brasileira, é ele que recebe pela primeira vez o cidadão aflito e acena-lhe com a esperança de Justiça”, complementou.
Em seu discurso de posse, a ministra disse que será obediente à meta de valorização da Justiça de primeiro grau, estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com todo o Judiciário. Nancy Andrighi lembrou que é o juiz de primeiro grau que profere a decisão e que o trabalho nos demais graus de jurisdição é calcado na sentença de primeira instância, a qual, muitas vezes, é proferida, segundo a ministra, “em condições precárias”.
Vitória, 27 de agosto de 2014
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