Representantes do 1º, 2º e 3º setor estão articulados e se reuniram nesta quarta.
A Rede Empresarial de Inclusão Social do Espírito Santo (Reises) reuniu, nesta quarta-feira (25), representantes do 1º, 2º e 3º setor para estabelecer o plano de ações para 2015. O objetivo da rede é ampliar a oferta de empregos a jovens que cumprem medida socioeducativa e contribuir para reinseri-los na sociedade.
Uma das empresas que aposta nesta rede de inclusão é a Arcelor Mittal. Desde 2013 ela já ofereceu oportunidade a quatro jovens do sistema socioeducativo. São adolescentes com idades entre 16 e 18 anos que participam do programa Menor Aprendiz e desenvolvem suas habilidades em atendimento ao público, em serviços administrativos e se preparam para o mercado.
O Especialista de Responsabilidade Social da Arcelor Mittal, Paulo Henrique Marques, ressaltou: “Para os jovens é uma oportunidade de conhecer o ambiente de uma grande empresa, é ter uma formação não só acadêmica, mas ver na prática como é o relacionamento com as pessoas, sair daqui com Know-how. Se eles tivessem oportunidade antes, provavelmente não entrariam para o crime”.
Durante a reunião, a coordenadora das Varas da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), juíza Janete Pantaleão, lembrou que, para a ressocialização, não basta apenas punir. “A ressocialização inclui a educação formal, a educação profissional e a inclusão desses adolescentes, a partir dos 14 anos, na rede produtiva. Nessa ressocialização fica muito mais fácil evitar a reincidência”.
E a rede a cada dia conquista novas parcerias. Quem esteve pela primeira vez na reunião foi o representante do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), Rodrigo de Souza Trindade: “É muito importante após o processo socioeducativo dos adolescentes ter essa parte inclusiva no mercado de trabalho. Isso vai dar oportunidade, sustentabilidade a sua vida na comunidade”.
Alexandre Tristão, presidente da Associação de Inclusão Social de Jovens e Adolescentes do Espírito Santo (Asisjaes), que é responsável por fazer o elo entre os jovens e os empregadores, destacou que as chances de trabalho são tanto para aqueles que cumprem medida socioeducativa em meio fechado como para aqueles que cumprem em meio aberto. Alexandre falou sobre as expectativas da Reises para 2015: “Vamos passar para a sociedade que é possível conseguir resultados positivos com alguém que foi tão estigmatizado, tão marginalizado e que hoje tem oportunidade de conquistar seus novos sonhos, suas novas direções”.
Vitória, 25 de fevereiro de 2015
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