A avaliação feita pela equipe multidisciplinar do Presídio de Segurança Máxima I de Viana não foi satisfatória para que a juíza decidisse pela progressão do regime do acusado.
Marcos Itiberê Rodrigues, acusado de matar seus dois filhos e, depois, concretar os corpos, em maio de 2000, terá que passar por novo exame criminológico para que a progressão de seu regime seja julgada pela juíza da 2ª Vara Criminal de Viana, Cristiania Lavínia Mayer.
Desta vez, o réu, que já havia sido avaliado pela equipe multidisciplinar do Presídio de Segurança Máxima I do Município, deverá, no prazo de três meses, passar por nova avaliação, agora com um psiquiatra.
Os exames aos quais Itiberê será submetido, são exigências judiciais para a expedição do laudo criminológico, onde é avaliado se o preso encontra-se ou não em condições de ter a progressão de seu regime deferida.
O primeiro exame, feito pela equipe do Presídio de Segurança Máxima de Viana, não foi satisfatório para que a magistrada pudesse deliberar ou não pela progressão da pena, motivo pelo qual o Ministério Público Estadual(MPES) solicitou a avaliação psiquiátrica e a magistrada deferiu o pedido do MPES.
Marcos Itiberê segue cumprindo pena em regime fechado. Ele foi condenado a 51 anos de prisão pela morte das duas crianças.
O crime
No dia 14 de maio de 2000, o comerciante Marcos Itiberê Rodrigues de Castro Caiado matou os dois filhos, Marcos Itiberê Rodrigues de Castro Caiado Filho, de 9 anos, e Gabriela Colnago de Castro Caiado, 7.
As crianças foram sequestradas pelo pai no dia 3 de maio de 2000 e levadas para o apartamento dele, no Centro de Vila Velha. Dias depois foram espancadas e mortas a tiros por Itiberê, que enrolou os corpos em um cobertor, colocou dentro de um closet e lacrou o local com cimento.
Vitória, 01 de dezembro de 2016.
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Texto: Tiago Alencar – tiaoliveira@tjes.jus.br
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