Por Letícia Bazet

A hanseníase é uma antiga doença causada pela ação de um bacilo parasita que ataca a pele e nervos periféricos, podendo afetar órgãos como o fígado, olhos e testículos. Essa não é uma doença hereditária. A sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, avermelhadas ou esbranquiçadas em qualquer região do corpo.

Os principais sintomas, além dos já citados são área da pele seca e com falta de suor; área da pele com queda de pelos; área da pele com perda ou ausência de sensibilidade ao calor, dor e tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber; sensação de formigamento; dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés;caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

Os locais do corpo com maior predisposição para o surgimento das manchas são mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas. É importante lembrar que em alguns casos a hanseníase pode ocorrer sem manchas.

A doença é transmitida pelo infectado que não está em tratamento, pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros). O contato direto e prolongado, em um ambiente com pouca ventilação e ausência de luz solar com a pessoa doente, aumentam as chances de infectação. Pessoas de ambos os sexos podem ser atingidas pela hanseníase.

O tratamento para a hanseníase é feito com o uso de três medicamentos antibióticos. A regularidade do tratamento e o início mais precoce promovem a cura da hanseníase mais rápida e segura.

Informações retiradas do site do Ministério da Saúde. Para mais informações acesse: www.saude.gov.br