Autoridades, familiares e amigos participaram do culto e do sepultamento, na tarde desta terça-feira, em Vila Velha.
Cerca de 700 pessoas compareceram, na tarde desta terça-feira, 1º, ao Culto de Passamento do desembargador William Couto Gonçalves, falecido no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira, 31 de agosto, em decorrência de um câncer.
Após a cerimônia de velório do corpo, que foi realizada na Igreja Cristã Maranata da Praia da Costa, em Vila Velha, os presentes se dirigiram para o cemitério Parque da Paz, na Ponta da Fruta, também em Vila Velha, onde, no final da tarde, o desembargador foi sepultado.
Entre os presentes estavam familiares, magistrados, autoridades, servidores do Poder Judiciário do Espírito Santo (PJES), ex-alunos e amigos, todos com o objetivo de despedir-se uma última vez do magistrado. Compareceram também ao velório e sepultamento o governador do Estado do Espírito Santo, Paulo Hartung, e o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda e muitos desembargadores e juízes.
Perda irreparável
Entre as mensagens de homenagem prestadas aomagistrado, todas são unânimes em lembrar a perda irreparável que o desembargador William representa para sua família,
para o Poder Judiciário e para a sociedade capixaba.
Para o desembargador Sérgio Luiz Teixeira Gama, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) está de luto. “Era um magistrado sério e competente, que dignificou o Judiciário capixaba. O Tribunal de Justiça está de luto e essa lacuna dificilmente será preenchida”, afirmou o desembargador.
Conduta a ser seguida
O desembargador Adalto Dias Tristão, por sua vez, lembrou-se da personalidade nobre do desembargador William, citando-o como um exemplo de conduta a ser seguido. “Era um homem de extrema cultura e simplicidade. Foi uma conquista para a magistratura e uma conduta a ser seguida”, disse.
Legado permanente
O filho, Thiago Figueiredo Gonçalves, afirma que o pai era um homem muito presente na família, e reafirma o fato de que embora a perda seja irreparável, o legado que seu pai deixou é permanente. “É difícil expressar em palavras o que meu pai representou para a família. Ele foi um homem nobre, lutou para alcançar seus projetos e fez isso com muita hombridade, nunca deixando de batalhar pelos seus valores. A falta é irreparável, mas seu legado é permanente”, afirmou Thiago, um dos três filhos do desembargador.
William Couto Gonçalves
Doutor em Direito, pós-doutor em Filosofia do Direito, mestre em Ciências Jurídicas, pós-graduado em Direito Civil e Direito Processual Civil, pós-graduado em Direito Penal e Direito Processual Penal, pós-graduado em Direito do Estado e autor de quatro obras jurídicas, William Couto Gonçalves deixou, aos 67 anos, três filhos e três netos. Com um currículo extenso, o desembargador dominava quatro idiomas.
William Couto Gonçalves iniciou a carreira da magistratura no ano de 1983, tomando posse no cargo de desembargador do TJES em 24 de maio de 2010. Atualmente, integrava a 1ª Câmara Cível. Atuou também na carreira do magistério e foi diretor da Escola da Magistratura do Espírito Santo (Emes), entre os anos de 1990 e 2002. Ministrou vários cursos e palestras, tendo publicado sete artigos sobre temas jurídicos. Recebeu, ao longo da vida, cinco títulos honorários e 15 moções.
O desembargador deixa mulher (Cássia Figueiredo Gonçalves), três filhos (Thiago, Érico e Marcel) e três netos (Pedro, Ester e Eduarda).
Vitória, 1º de setembro de 2015.
Assessoria de Imprensa e Comunicação Social do TJES
Texto: Elvio Filho – esfilho@tjes.jus.br
Andréa Resende
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