Por Isabella Mariano
Neste mês, foi comemorado o Dia do Autismo, instituído pela Organizações das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2007. A data é para conscientização, com o objetivo de informar a sociedade a fim de quebrar tabus e eliminar preconceitos.
Muitos monumentos ganharam uma iluminação especial neste dia. Trata-se da cor azul que representa o autismo, pelo fato de ser mais frequente em meninos. O autismo afeta 1 a cada 110 crianças, sendo 1 em 70 meninos.
O Cristo Redentor foi iluminado por tons de azul, assim como o Teatro Amazonas, em Manaus; o Congresso Nacional, em Brasília; o Empire State Building, em Nova York (Estados Unidos) e o Big Ben, em Londres (Inglaterra).
“O autismo é um transtorno desconhecido para muitos. A maioria das pessoas não sabe que existe um espectro. Dessa forma o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo busca esclarecer o que vem a ser o Autismo e disseminar informações sobre a importância do diagnóstico e da intervenção precoce”, afirma Paula Balducci de Oliveira, fundadora da instituição Autismo & Realidade – Associação de Estudos e Apoio e mãe de uma criança autista.
Então, o que é o autismo?
É um distúrbio no desenvolvimento humano que afeta a capacidade do indivíduo de se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. A falta de autonomia para realizar determinadas atividades, como tomar banho ou ir ao banheiro, é um sintoma comum aos autistas, mesmo que alguns desenvolvam capacidades extraordinárias. Levado ao extremo, esse sintoma pode descrever a chamada “Síndrome de Savant”, que caracteriza aqueles que são gênios em apenas uma função.
Alguns autistas desenvolvem a “Síndrome de Asperger”, uma desordem que não apresenta atraso no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem. Em geral, os autistas apresentam alterações na comunicação e na socialização. Mas cada um desenvolve sintomas diferentes, o que faz com que o autismo seja considerado uma síndrome, podendo variar o grau.
Existe cura?
Ainda não há cura para o autismo. O que existem são tratamentos que conseguem, em alguns casos, fazer com que o paciente seja integrado à sociedade. Mas, para isso, a escola, os amigos, os vizinhos, a família, todos devem estar dispostos a compreender o autista e suas limitações.
Abrace você também essa causa! O Brasil precisa conhecer o Autismo.
Saiba mais:
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