O presidente do Tribunal de Justiça (TJES), desembargador Samuel Meira Brasil Jr, enfatizou que este é um momento histórico para o Judiciário capixaba.
Servidoras e servidores do Poder Judiciário do Espírito Santo participaram, na tarde desta sexta-feira (10), de uma reunião de trabalho sobre a elaboração das Metas Nacionais para 2025. Quem atua na Grande Vitória compareceu presencialmente no Salão Pleno do Tribunal de Justiça (TJES) e quem trabalha no interior participou de forma remota do encontro.
O presidente do Tribunal de Justiça (TJES), desembargador Samuel Meira Brasil Jr, enfatizou que este é um momento de virada, de transformação para o Judiciário capixaba se destacar e melhorar sua classificação no Prêmio CNJ de Qualidade.
‘O CNJ acompanha a qualidade de atuação dos tribunais através de quatro eixos: governança, produtividade, transparência, dados e tecnologia. Então, é através desses eixos que nós conseguimos acompanhar a qualidade da prestação jurisdicional, a qualidade do trabalho que está sendo feito. Essas linhas estabelecidas pelo CNJ, uma vez atendidas, os tribunais acabam melhorando a prestação jurisdicional”, ressaltou o presidente.
E para incentivar o cumprimento das Metas, o desembargador Samuel Meira Brasil Jr. lembrou que o Prêmio Mérito Jurisdicional Desembargador William Couto Gonçalves foi reformulado recentemente para contemplar os mesmos eixos estabelecidos pelo CNJ para os tribunais.
Assim, as unidades passarão a ser pontuadas conforme seus resultados e classificadas como prata, ouro, diamante e excelência. Outra novidade da premiação é que, além do certificado da condecoração e anotação em registro funcional, os primeiros colocados poderão receber premiação pecuniária.
A assessora de planejamento, orçamento e gestão estratégica do TJES Rita Almeida, integrante do Núcleo de Gestão da Qualidade TJES, também apresentou informações a respeito das Metas do CNJ.
“O CNJ entendeu que o Poder Judiciário tem vários desafios a enfrentar e ele faz um recorte anual desses desafios, que são chamados de Metas. Mas essa definição é feita através de um processo participativo, numa expectativa de virar um compromisso de todo o Poder Judiciário, dos 91 órgãos que compõem o Poder, de forma que isso se mostre para a sociedade exatamente como uma forma de melhorar a prestação jurisdicional”, explicou a servidora.
E completou: “Nós estamos diante das Metas o tempo todo. Na hora que a gente sabe que a gente tem que julgar mais processos do que aqueles que são distribuídos, essa é a Meta 1, julgar processos mais antigos é a Meta 2, estimular conciliação é a Meta 3, julgar os processos de improbidade administrativa com preferência dentro do contexto pelas unidades que são afetas à matéria é a Meta 4, taxa de congestionamento é a Meta 5”.
Em seguida, o presidente do TJES agradeceu a participação de todos os membros do quadro funcional e salientou que esse é apenas um primeiro e importante passo para uma aproximação cada vez maior entre servidoras e servidores, e entre todo o tribunal de Justiça.
“A única distância que nós temos é a distância de um e-mail, de uma mensagem, de uma ligação telefônica”, disse o presidente ao realçar que conta com as sugestões de quem atua nas unidades judiciárias e com sua larga experiência pode contribuir para melhorar a posição do tribunal no ranking do CNJ.
Por fim, foram convidadas a se manifestarem a vice-presidente do Sindioficiais, Gilcéia Martins Marcelino, a presidente da Ajudes, Maria Aparecida Peixoto Porcino Azevedo, bem como a presidente do SindJudES, Maria Clélia Costa Almeida.
Vitória, 10 de maio de 2024
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Texto: Elza Silva | imprensa@tjes.jus.br
Maira Ferreira
Assessora de Comunicação do TJES
