O acervo documental do Fórum de Itaguaçu foi afetado pelas fortes chuvas que atingiram o Estado no fim de 2013 e início de 2014.
A higienização de processos da Comarca de Itaguaçu, afetados pelas fortes chuvas de 2013 e início de 2014, termina nesta segunda-feira (03). Na última terça-feira (28), os trabalhos no Fórum foram acompanhados pelo corregedor-geral da Justiça do Espírito Santo, desembargador Ronaldo Gonçalves de Sousa, durante correição.
O trabalho teve início em maio e já nesta segunda sua conclusão será inspecionada pelo TJES, representado pelo coordenador de Gestão da Informação Documental, Fábio Buaiz de Lima. Ao todo, cerca de 8 mil processos do arquivo do Fórum serão higienizados. Aproximadamente 7,1 mil feitos já passaram pelo processo.
A ação tem como objetivo resgatar a história e a memória do Poder Judiciário do Espírito Santo. Entre os materiais há processos de 1890, 1915 e 1920. O trabalho consiste na limpeza das folhas, uma a uma, na retirada de qualquer material que contenha ferrugem e na colocação de nova capa.
O juiz diretor do Fórum de Itaguaçu, José Rodrigues Pinheiro, destaca a importância do trabalho. “Houve preocupação de minha parte com a saúde dos servidores. A enchente foi terrível e trouxe lama para o Fórum, o que poderia causar até mesmo leptospirose. Como os processos arquivados estavam em um ambiente mais baixo acabaram mais afetados. Com o trabalho, a gente espera que os funcionários não corram riscos ao manusear os autos”, frisa.
É o que pensa também a secretária de Gestão do Foro de Itaguaçu, Ana Brígida Fraga Sad. “Esse processo de higienização é de extrema importância até mesmo porque vai facilitar o manuseio dos processos que foram atingidos por lama e água”, afirma.
O trabalho é realizado por uma empresa sediada no Rio Grande do Sul, vencedora de processo licitatório. Luis Gayer, um dos funcionários da empresa, explica como é feita a higienização do acervo documental. “O processo é realizado por meio de aspiradores, sem a utilização de produtos químicos, mas a maior parte do trabalho é feita manualmente, folha a folha. Todos os grampos e outros materiais metálicos são retirados por conta da ferrugem”.
Vitória, 30 de julho de 2015.
Informações à imprensa:
Texto: Natália Bongiovani
nfbongiovani@tjes.jus.br
3321-2261/3321-2262
Andréa Resende
Assessora de Comunicação do TJES
imprensa@tjes.jus.br
www.tjes.jus.br