TV também lança este mês, na internet, novo programa “Justiça Capixaba”.
O programa “Desembargadores do ES”, no ar desde janeiro, volta nesta sexta-feira (27) com mais quatro personagens. Em março, foram entrevistados os magistrados Adalto Dias Tristão, Annibal de Rezende Lima, Carlos Simões Fonseca e Ney Batista Coutinho. Os novos vídeos, produzidos pela TV Justiça do Espírito Santo, estão disponíveis no canal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) no YouTube e podem ser acessados aqui.
Além de falar do dia-a-dia dos magistrados, as entrevistas possuem um caráter intimista, onde fatos da infância, adolescência e do período anterior à entrada no TJES são rememorados. Os desembargadores explicam, também, as razões e os incentivos que tiveram ao longo da vida para entrar na magistratura.
Em janeiro, as entrevistas divulgadas pelo TJES foram com os desembargadores Álvaro Manoel Rosindo Bourguignon, José Luiz Barreto Vivas e Ronaldo Gonçalves de Sousa. Já em fevereiro os entrevistados foram os desembargadores Carlos Roberto Mignone, Catharina Maria Novaes Barcellos e Fábio Clem de Oliveira.
Em entrevista concedida para a TV Justiça/ES, o desembargador Adalto Dias Tristão conta parte de sua trajetória até a chegada do magistrado à Corte capixaba. O magistrado também reflete sobre o significado da palavra Justiça. “Muitos pensadores já falaram sobre isso, mas, sintetizando, acredito que Justiça é atender a todos. Dar a cada um o que é seu”.
Adalto Dias Tristão é natural de Afonso Cláudio, pós-graduado – Lato Senso – em Direito Civil e Direito Processual Civil, pela Universidade Gama Filho – RJ / Escola da Magistratura do Estado do Espírito Santo – agosto de 1993 a abril de 1994, bacharel em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo – Ufes – turma de 1972. Foi promovido por merecimento para o cargo de Desembargador do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, em 23/12/93. Foi presidente do TJES no biênio 2004/2005, ocupando o cargo até 31 de dezembro de 2005.
No programa que entra no ar nesta sexta, o desembargador Annibal de Rezende Lima afirmou buscar ser uma pessoa sensível às aspirações sociais do tempo moderno. Para tanto, o magistrado frisou que é necessário uma constante atualização, para que as decisões sejam cada vez mais acertadas. “A Justiça é a possibilidade que se tem de assegurar a pacificação social. As mazelas ocorrem em todas as sociedades e o papel da Justiça é garantir essa pacificação entre os indivíduos”, acredita.
Annibal de Rezende Lima é natural de São José do Calçado e diplomado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo – Ufes, turma de 1972. É detentor do prêmio Carlos Xavier Paes Barreto, conferido ao melhor aluno da 4ª Cadeira de Direito Civil, em 1972, conforme ato da Congregação da referida Universidade. Foi advogado militante, Procurador do Estado do Espírito Santo e professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo – Ufes. Foi promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça, na vaga do quinto constitucional, destinada a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/ES, e tomou posse em 31 de agosto de 1998.
Para o desembargador Carlos Simões Fonseca, a função primordial do magistrado é fazer com que as partes se entendam. “A sentença do Tribunal deveria ser o último recurso. O juiz tem sempre, isso está na lei, que tentar a conciliação entre as partes, ele deve buscar acima de tudo o entendimento. Principalmente em uma sociedade consumista e individualista onde as desigualdades são muitas”, reforçou.
Carlos Simões Fonseca é natural de Barra de São Francisco. Graduado em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo – Ufes e em Administração de Empresas pela Faesa. Especialista em Direito Civil, Direito Processual Civil e Direito de Estado pela Universidade Gama Filho – RJ. Mestre em Direitos e Garantias Fundamentais pelas Faculdades Integradas de Vitória – FDV. Tomou posse como desembargador em 02 de junho de 2009.
Outro entrevistado da série especial é o desembargador Ney Batista Coutinho. O magistrado defende a humildade no trabalho que desempenha. “Trato a todos que dependem do meu julgamento de forma igualitária. Afinal, são seres humanos iguais a mim”, refletiu.
Ney Batista Coutinho é natural de Salinas, Minas Gerais. Graduou-se em Direito pela Universidade Estadual de Montes Claros, em 1974. É especialista em Direito e Processo Civil pela Universidade Gama Filho, cuja monografia foi publicada na revista Direito em Movimento. Tomou posse como desembargador em 18 de outubro de 2007.
Justiça Capixaba
O Poder Judiciário do Espírito Santo segue divulgando o trabalho realizado por magistrados e servidores. Batizado de Justiça Capixaba (JC), o programa traz em março reportagens mais aprofundadas sobre as ações do Judiciário e as suas relações com a sociedade capixaba. Com apresentação do jornalista Clério Junior e reportagens de Taís Valle, o novo capítulo do JC já está disponível aqui.
Vitória, 27 de março de 2015.
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