Ação de mediação de família termina com 78,5% de acordo nos processos analisados

Das 113 sessões designadas para o período, 65 contaram com a presença das duas partes envolvidas no processo.

A 3ª Ação de Mediação de Família do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) obteve 78,5% de acordos nos processos analisados no período de 21 a 30 de novembro. Os processos analisados durante a Ação foram encaminhados pelas Varas da Família de Serra, Vitória e Vila Velha. A maioria dos casos estava relacionada a divórcios litigiosos, guarda, pensão alimentícia, direito de visita e reconhecimento de dissolução de união estável.

Das 113 sessões designadas para o período, 65 contaram com a presença das duas partes envolvidas no processo. Paula Morgado Horta Monjardim Cavalcanti, supervisora da ação e instrutora de mediação pelo CNJ, explicou que, nos casos em que apenas uma das partes compareceu, os mediadores tiveram o cuidado de orientar sobre a política nacional de pacificação social, que visa estimular e assegurar a solução de conflitos por meio do consenso entre as partes.

A ação também aconteceu durante a Semana Nacional de Conciliação. O programa, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é um esforço concentrado de todos os tribunais do país para conciliar o maior número possível de processos.

Mais de 50 mediadores em formação participaram da ação, desenvolvida pelo 1º Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do TJES (Cejusc). Durante o período, eles fizeram a parte prática do curso. O estágio supervisionado, com a realização de 60 horas de mediações reais, cumpre as determinações da Resolução 125/10 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O atendimento foi realizado em quatro salas, preparadas especialmente para que as partes fossem ouvidas e para que chegassem ao acordo. Em cada uma, seis mediadores aturam e acompanharam a sessão de mediação, com duração de aproximadamente duas horas.

As atividades foram supervisionadas pela instrutora de mediação formada pelo CNJ Paula Morgado Horta Monjardim Cavalcanti, e pelas instrutoras de mediação em formação, também pelo CNJ, Lavínia Vieira de Andrade, Jaklane de Souza Almeida, Jussiara dos Santos Martins Souza, Polliana Moraes e Juliana Câmara. A ação contou com a coordenação da desembargadora Janete Vargas Simões.

Vitória, 01 de dezembro de 2016.

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