Corregedor Geral da Justiça, Desembargador Samuel Meira Brasil Júnior, cria Centro de Inteligência Artificial

O CorE-IA é uma comunidade colaborativa de pesquisa para o desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial e automatização de rotinas.

O Corregedor Geral da Justiça do Espírito Santo (CGJ-ES). Desembargador Samuel Meira Brasil Júnior, criou um Centro de Inteligência Artificial (CorE-IA) para atender às demandas do Poder Judiciário estadual. O Provimento nº 21/2019, que instituiu o CorE-IA, foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico (e-diario) nessa quarta-feira (15).

Trata-se de uma comunidade colaborativa de pesquisa para o desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial e automatização de rotinas, inovações tecnológicas que visam facilitar o dia a dia da Justiça capixaba. O CorE-IA será composto pelo corregedor-geral da Justiça, que o presidirá e fará a coordenação executiva, um juiz de Direito coordenador operacional, um cientista de inteligência artificial, e um jurista ou cientista do Direito.

Já as equipes de pesquisa serão formadas, preferencialmente, por um gestor de projeto, um analista de desenvolvimento, um cientista de dados, um cientista de inteligência artificial, um analista desenvolvedor Full-Stack, e um jurista ou cientista do Direito; sendo desejável uma equipe para cada projeto ou subprojeto.

O Centro da Corregedoria Estadual de Inteligência Artificial (CorE-IA) será responsável por coordenar e desenvolver estudos e pesquisas na área de inteligência artificial e automação de rotinas para construção de modelos a serem utilizados no sistema adotado para processo eletrônico, auxiliando na construção de soluções locais para necessidades específicas. Além de realizar a prospecção de instituições de ensino públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, com reconhecida experiência nas áreas de inteligência artificial e automação de rotinas para o desenvolvimento conjunto de projetos ou para a realização de convênio e parcerias com o Poder Judiciário Estadual.

Ao CorE-IA também caberá buscar em outros Tribunais nacionais experiências bem-sucedidas nas áreas de inteligência artificial e automação de rotinas para que, por meio de convênios ou cessão, possam ser adaptadas ao Poder Judiciário local; desenvolver, isoladamente ou em conjunto com instituições conveniadas ou parceiras, projetos na Área de Tecnologia da Informação, voltadas para a melhoria da eficiência e da qualidade da prestação jurisdicional, mediante criação de ferramentas com base em projetos de inteligência artificial ou automação de rotinas; promover estudos para a padronização de dados, a fim de sugerir métodos ao Poder Judiciário local para otimização dos recursos tecnológicos; e celebrar acordo de cooperação e convênios ou publicar edital de pesquisa para implementar projetos de inteligência artificial.

Vitória, 16 de maio de 2019.

 

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