Tribunal de Justiça do Espírito Santo adere à Plataforma Digital do Poder Judiciário

Servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação em suas estações de trabalho.

Atualização do Processo Judicial Eletrônico em 14 versões é um dos requisitos para a adesão à política pública do Conselho Nacional de Justiça de gestão colaborativa.

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) dá mais um importante passo rumo à modernização da prestação jurisdicional com a adesão à Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ), política pública do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que integra as principais ferramentas de gestão processual, bem como o desenvolvimento colaborativo de iniciativas que poderão ser compartilhadas com todos os tribunais de Justiça.

Desembargadores e servidores do tjes posam para foto junto à equipe da sti/tjes.

O desembargador Pedro Valls Feu Rosa, presidente do Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC) do TJES, explicou que o Tribunal de Justiça capixaba foi o 5° do país a aderir integralmente a PDPJ, com a atualização do PJe em 14 versões no último domingo, 03/7. A nova versão do sistema era um dos requisitos para a adesão à plataforma.

A iniciativa contou com o esforço da equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TJES e o apoio do CNJ, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e do Tribunal de Justiça de Rondônia.

Para o diretor de tecnologia da informação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Thiago Vieira, que está no Espírito Santo esta semana para colaborar com a atualização, o Tribunal capixaba ingressa no que há de mais moderno em relação ao PJe nacional com a mais recente versão do sistema.

O diretor de tecnologia da informação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Thiago Vieira, conversa com um servidor do tjes.

“Assim, o tribunal passa a ser protagonista na política de transformação digital do Poder Judiciário, recebendo não só as melhorias e correções da última versão do PJe, como a integração com a Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ), que traz, entre outros benefícios, a possibilidade de receber novos serviços diariamente sem a necessidade de atualização diária de versões”, destacou Vieira.

Paulo Porto, chefe da Divisão de Gestão do PJe do CNJ, que também auxilia o Tribunal do Espírito Santo esses dias, esclarece ainda que a versão 2.2 implantada tem integração nata com a PDPJ, o que permite a usuárias e usuários abrir um marketplace da Plataforma Digital, que é como se fosse uma loja de aplicativos, de soluções tecnológicas, com acesso ao BNMP 2 (Banco Nacional de Monitoramento de Prisão) e ao SisBajud (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário), por exemplo, sem necessidade de nova autenticação, pois todos os serviços estão integrados.

Agora, segundo o diretor de tecnologia da informação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o próximo passo a ser alcançado pela Justiça estadual é a modernização da infraestrutura, no qual o tribunal já vem estudando os melhores mecanismos, bem como a conclusão da digitalização dos processos, que é uma atividade também priorizada pela atual gestão.

“Com isso, conclui todo o ciclo que se espera para ter efetivamente a transformação digital: processos totalmente digitalizados, plataforma digital integrada, codex integrado, balcão virtual implantado e audiências por videoconferência”, completou Thiago Vieira.

Macrodesafios:

  • Agilidade e produtividade na prestação jurisdicional
  • Aperfeiçoamento da gestão administrativa e da governança judiciária
  • Fortalecimento da estratégia nacional de TIC e proteção de dados

Vitória, 05 de julho de 2022

 

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Texto: Elza Silva | elcrsilva@tjes.jus.br

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