Tribunal de Justiça se prepara para Mutirão de Conciliação

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Audiências serão realizadas em todo ES. Na sede do TJ mutirão foi prorrogado.

Conciliacao mutirao 400O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflito, está se empenhando para que a Semana  Nacional de Conciliação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ser realizada de 24 a 28 deste mês, seja um sucesso. O prazo para os Analistas Judiciários Especiais ou Chefes de Secretaria das Varas de Família, Cível, Juizados Especiais Cíveis e Criminais e de Fazenda Pública de todo o Estado encaminharem as pautas de audiências processuais e pré-processuais vai até a segunda-feira, dia 10.

A compilação dos dados estatísticos de todo o Estado será realizada pelo Núcleo de Solução de Conflitos, em parceria com o Núcleo de Estatística do Tribunal de Justiça.

E, considerando o aumento da demanda, de acordo com ato normativo nº 233 publicado no e-Diário desta quarta (05), será prorrogado o mutirão de conciliação de processos na sede do Tribunal de Justiça, que ocorre de 24 a 28 de novembro e de 1º a 5 de dezembro, das 8h30 às 18 horas. Já estão marcadas cerca de 1.000 audiências envolvendo instituições financeiras, empresas de compras online e telefonia celular marcadas pelo Núcleo de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos com processos de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Fundão, Aracruz e Guarapari.

No dia 20 de novembro, será publicado no Diário da Justiça instrução para acesso ao formulário, que deverá ser preenchido diariamente e enviado até às 17h30, durante toda a Semana do evento, para o e-mail nucleoestatistica@tjes.jus.br

 Iniciativa

Instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a campanha será aplicada em todo o Brasil. A iniciativa tem o objetivo de selecionar os processos que tenham possibilidade de acordo e intimar as partes envolvidas a comparecerem ao Judiciário para a solução dos conflitos. Neste ano, o tema da Campanha é “Conciliar: bom para todos, melhor para você” e tem como ideia central a pacificação social, o respeito entre as partes e a celeridade na Justiça.

Para o supervisor do Núcleo de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, desembargador Samuel Meira Brasil Júnior, a conciliação constitui um método de abreviação da solução da controvérsia. “Se as partes não conciliam, a decisão judicial estará sujeita a recursos e, depois que transitar em julgado, começa a fase de execução, com novos recursos para o Tribunal de Justiça e os Tribunais superiores”, frisa.

O supervisor do Núcleo de Solução de Conflitos também cita outras vantagens da conciliação. “Quando o Judiciário profere uma decisão, é imposta uma solução, geralmente trazendo a vitória para uma das partes e a derrota para a outra. Na conciliação não é assim. As partes buscam uma solução intermediária e todo mundo sai ganhando. Na mediação, as partes conseguem uma solução definitiva, e não apenas momentânea”, declara.

O desembargador Samuel acredita que os resultados da Semana de Conciliação serão satisfatórios. “Os servidores e juízes estão muito capacitados. Nós temos conseguido evoluções significativas em termos de conciliação. Os resultados obtidos em cada Semana de Conciliação demonstram que os esforços dos servidores e dos magistrados têm produzido efeito. Nós temos conseguido resolver definitivamente inclusive processos complexos”, destaca o desembargador.

 

Vitória, 05 de novembro de 2014

 

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